Linus Torvalds expressou ceticismo sobre a inteligência artificial (IA), afirmando que atualmente é “90% marketing e 10% realidade”, segundo artigo publicado no Tom’s Hardware por Mark Tyson.
Ele reconhece o potencial transformador da IA, mas critica o exagero da indústria, que, segundo ele, prejudica a percepção real da tecnologia.
Torvalds acredita que em cinco anos a situação mudará, com a IA sendo utilizada de maneira mais prática no dia a dia.
No entanto, ele prefere ignorar o hype atual, considerando que a indústria de tecnologia em torno dela está em uma posição desfavorável.
Promovendo expectativas irrealistas, como as da Microsoft no Windows 11 e da Apple em suas tecnologias de IA, que não têm impacto significativo no dia a dia dos usuários.
Muitos recursos rotulados como “IA” são, na verdade, melhorias de serviços já existentes, sem valor real agregado.
E o Pinguim Rei não está só nessa análise. Recentemente o CEO do Baidu expressou pessimismo, afirmando que a bolha da IA estouraria e que apenas 1% das empresas sobreviveriam.
Gustavo Stork, especialista em marketing, reconhece que, embora a IA represente uma revolução tecnológica, não resolve todos os problemas e deve ser utilizada com cautela.
Já Ricardo Monteiro (Tunad), destaca que o real potencial da IA está sendo explorado e que muitos conceitos permanecem mais teóricos do que práticos.
A implementação da IA enfrenta vários obstáculos, significando que muitos projetos falham em cumprir suas promessas devido a superestimação das capacidades, falta de testes de validação, desconsideração ética e foco no marketing.