Operating System: MX Linux 23
KDE Plasma Version: 5.27.5
KDE Frameworks Version: 5.103.0
Qt Version: 5.15.8
Kernel Version: 6.1.0-10-amd64 (64-bit)
Graphics Platform: X11
Processors: 6 × Intel® Core™ i5-9400 CPU @ 2.90GHz
Memory: 15.5 GiB of RAM
Graphics Processor: Mesa Intel® UHD Graphics 630
Pensei muito em fazer um “upgrade” (sem reinstalar) – em vez de apenas instalar o MX-23 “em cima” do MX-21 – mas acabei optando por uma prática diferente, muito “particular”, e à qual já estou habituado:
- Instalei o MX-23 em uma “partição provisória” – testei (ok) – e “movi” para a partição onde estava o MX-21 (aproveitando sua /home, com todas as configurações já feitas)
Fiz um relato dessa experiência – e espero ainda fazer vários acréscimos nas próximas semanas e meses. – Não é nenhum “tutorial”, mas apenas um registro do que fiz (incluindo possíveis erros e falhas), para que no futuro eu possa entender o que tenha feito de “errado”, e corrigir.
Tentei separar 2 coisas – como é o processo de instalação (que muda bastante, a cada 2 anos) – e o que fiz de “diferente” (sem interesse para a maioria dos colegas).
Quem quiser ver as diferenças do “processo de instalação”, pode examinar os registros que fiz da instalação do MX-21 e do MX-19.
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E sobre essa mania esquisita de instalar numa “partição provisória” – e depois “mover” para a partição definitiva (substituição de uma instalação anterior) – fiz os relatos, nos casos do MX-21 e do PCLinuxOS.
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Acho que poucos vão se interessar por essa parte, e por isso tentei minimizar essa parte no relato atual.
Acima - A primeira coisa que fiz, foi instalar no MX-21 o pacote “user-installed-packages” – que salva uma lista daquilo que instalei por vontade própria – e que mais tarde, no MX-23, poderá usar essa lista para agilizar a instalação desses pacotes (com direito a revisar, caso a caso).
Acima - No detalhe (cercado de verde), as 2 opções do pacote: – Listar o que o usuário instalou (no MX-21) – e instalar (no MX-23) os mesmos pacotes, com direito a revisar caso-a-caso.
Naturalmente, também gerei 5 listas de “tudo que estava instalado no MX-21”, usando comandos apt, dpkg e zgrep – de modo que também posso detectar as diferenças feitas pela equipe do MX Linux.
Acimatexto em negrito - Ao iniciar a ISO Live, é automaticamente selecionada a 3ª linha do Menu – Idioma (Localização), Teclado, Fuso horário – pois desse modo, a sessão Live já começará personalizada – e isso se transmitirá à instalação no computador (com direito a mudar alguma coisa, no Instalador).
Terminadas essas configurações, o Menu seleciona “iniciar a sessão Live” (1ª linha do Menu).
- Ignorei as “Opções Avançadas” – que oferece ótimos recursos, exclusivos do MX Linux. – Ainda não explorei esses ótimos recursos, que são bastante complexos, para quem não conhece… mas recomendo, para quem tiver curiosidade de conhecê-los. Apenas, prefiro avançar 1 passo de cada vez, e optei por (ainda) não mexer com eles.
Acima - Aceitei a opção de “lidar pessoalmente com o particionamento” – pois eu já tinha criado minha “partição provisória” (Linux13). – Tive de selecionar também a partição EFI, caso contrário, o Instalador se recusava a avançar.
Para escolher os pontos de montagem que queremos atribuir a cada partição, basta clicar na seta (ou triângulo) apontando para baixo. – No caso da partição EFI, colei “/boot/efi”, que copiei do aviso de que isso era exigido.
Desmarquei a opção de “Arquivo Swap” (Swap File), para manter o padrão que adotei nas outras 11 distros. – A sessão Live montou automaticamente a partição Swap – mas na instalação final, isso ficou de fora (mas é simples e fácil incluir manualmente, depois).
Acima - Aceitei o hostname “mx”, pois não quis alterar para “Linux12” (que já existia: MX-21), para evitar qualquer problema de duplicidade (não sei se haveria problema: só quis ser prudente).
Aproveitei para descartar o SMB (SaMBa), pois não tenho “rede local” – só 1 PC solitário, ai ai…
Acima - Confirmei as opções já feitas de Idioma (Localização), Fuso horário – e a opção de hora em formato “24h” (odeio esse negócio de AM, PM). – Aceitei o padrão UTC no “relógio do sistema”, pois “usar hora local” só faz sentido para quem “dualboota” Windows (não é o meu caso).
Em “Avançado” (Advanced), desmarquei cups, pois faz mais de 20 anos que me desfiz da minha última Impressora. – (Carro, TV, Impressora, são 3 sanguessugas que sacudi do cangote, Delzulivre!). – A opção “Imprimir em PDF” / “Exportar como PDF” continua à disposição (e as lojinhas de conveniência, também).
Acima - Ativei a criação da “conta Rute”, digo, Root – sempre faço isso! – Foi muito útil, quando descobri que $ sudo nano não pode editar /etc/hosts e /etc/hostname. – Precisei usar su e comandar # nano, para poder fazer isso.
Também habilitei o Login Automático (Autologin), para entrar direto na sessão KDE – e “Save Live desktop changes”, para preservar na instalação final tudo que eu tinha alterado na sessão Live.
- Na sessão Live, instalei Synaptic, gnome-screenshot e ttf-mscorefonts – e não precisei fazer isso de novo, depois de instalado.
A instalação no PC já estava em 93% ou 96% – e nesse momento fez uma pausa, para que eu pudesse me arrepender de alguma coisa, e voltar, e alterar.
- Depois que cliquei em Avançar (Next), gastou mais 6 minutos instalando e configurando o Grub, pois o padrão é “detectar outros OS” (e há muito tempo desisti de desabilitar esse os-prober em sessões Live de instalação, de qualquer distro).
Acima - Tratei imediatamente de desmarcar a opção “Reinicializar automaticamente ao fechar o Instalador” (no alto) – pois em geral, tudo que você “salvou” na sessão Live vai para o espaço – e adotei o hábito de verificar se já salvei tudo em Pendrive.
- Ok, o Live MX Linux garante que vai preservar tudo na pasta /home criada no PC – mas prudência e canja de galinha, não fazem mal a ninguém.
Note que, durante todo o processo, o Instalador do MX Linux oferece 2 abas, no painel à esquerda: – Help, e Live Log. – A experiência já me ensinou que é fundamental acompanhar o Help, o tempo todo, e ler todas as dicas mostradas ali, com a máxima atenção.
O MX Linux oferece inúmeros recursos inexistentes no Debian – e na maioria das outras distros que já experimentei – e quando lidamos com ele, é perigoso achar que “já sabemos o que significa”… com base no que vimos em outras distros.
- E mesmo lendo o Help, é perigoso achar que “já entendi” (com base na experiência com outras distros). – Muitas vezes, a explicação do Help pode ser confusa, e entendermos errado – como aliás, em todas as outras distros. – Desenvolvedores costumam mergulhar tão profundamente nas linguagens de programação, que quando tentam explicar alguma coisa em Inglês (ou Português), raramente conseguem se comunicar de modo a serem claramente compreendidos pelo comum dos mortais – sejam os mortais, engenheiros, médicos, ou meros ignorantchos.
– E no MX Linux a coisa é muito mais perigosa, pois implementa coisas que “não vimos antes” (em outras distros)… mas usam +/- as mesmas palavras. Todo cuidado é pouco.
Acima - Ao inicializar o MX Linux instalado no PC, minha primeira providência foi entrar no MX Tweak >> Outros, e “Habilitar a montagem de drives internos por usuários não-Rute”, ops, não-Root.
Significa, simplesmente, montar partições “adicionais” – as que não pertencem ao OS – sem exigir senha.
Tento isso no Debian, desde 2009, e confesso que nunca consegui! (Ok, já tem uns 2 anos que não tentei mais).
- Me refiro a “não usar o fstab para isso”. – O Debian é a única distro, em que ainda uso o fstab para montar as partições “adicionais”. – Em todas as outras 11 distros, consegui a montagem de partições “adicionais”, apenas clicando pelo Dolphin, e habilitando a montagem automática pelo KDE System Settings >> Hardware >> Removable Storage >> Removable Devices (Dolphin e KDE System Settings usam uDisks2, para fazer isso). – Quando o Debian exige senha, tudo isso deixa de funcionar, ou monta partições “adicionais” não-Writable.
Acima - Depois que testei a nova instalação do MX Linux 23 KDE, abri o /etc/fstab do antigo MX-21, copiei as linhas referentes às partições /home e Swap – e colei no /etc/fstab do MX-23.
(Sim, volta e meia faço backup dos arquivos /etc/fstab [y otras cositas más] de todas as distros. – Agora, usei um backup de Dezembro do ano passado).
Fiz isso pelo Mageia. – Uma das boas coisas de fazer “multiboot” de várias distros, é poder usar umas, para editar os arquivos de sistema de outras – sem a necessidade de rodar sessões Live Pendrive, a toda hora.
Acima - O Grub do MX Linux 23 assumiu a prioridade de boot no UEFI Bios. – Pelo Mageia, usei o comando efibootmgr para devolver a prioridade ao Grub do openSUSE (meu Menu de Inicialização) – e aproveitei para atualizar o Grub do Mageia (meu Grub de reserva).
Acima - Agora que configurei o MX Linux 23 para usar a partição /home da instalação anterior (MX-21), ele já inicia com todas as configurações anteriores – Wallpaper, 2 Conky’s etc.
- Nos “Lançadores” (Painel KDE), ficou um buraco vazio, onde deveria aparecer o ícone do Chrome, que ainda faltava instalar. – Também faltavam mais algumas coisinhas.
Acima - Faltava liberar as portas para o KDE Connect do celular. – Depois disso, bastou pedir emparelhamento (pelo celular), e aceitar (pelo MX-23), para baixar as fotos da instalação.
Acima - Uma das inúmeras personalizações do MX Linux complicou minha tentativa de desabilitar os-prober. – Pedi ajuda no Fórum, e rapidamente os colegas (inclusive desenvolvedores) indicaram o que eu precisava fazer. – E ali mesmo, já decidiram como tornar isso mais claro para os usuários, numa próxima atualização.
Acima - Corrigi o “nome da máquina”, de “mx” para “Linux12”.
- $ sudo nano não pode editar /etc/hostnames e /etc/hosts. – Para isso, tive de usar su e em seguida # nano.
Acima - Eu poderia usar o pacote user-installed-packages para instalar meus pacotes preferidos, pela lista que ele mesmo gerou no MX-21 – mas eu prefiro usar sempre o Synaptic, para manter um Histórico unificado de todas as instalações / atualizações / remoções, com direito a pesquisar o histórico de cada pacote.
- Do Histórico do Synaptic, só ficaram fora, a instalação inicial do próprio Synaptic e do gnome-screenshot, pelo apt, ainda na sessão Live – e a instalação inicial do Chrome (pelo apt) e do GoogleEarh (pelo dpkg).
Acima - No MX-21, eu ainda usava o widget Weather “1”, que funcionava bem com KDE antigo. – Removi, e instalei o Weather “2”, que funciona com KDE mais atual.
Conclusão
Estas são apenas alguns registros da instalação e configuração do MX Linux 23 “Libretto” KDE – sem complicar com aquela mania de instalar numa “partição provisória”, depois “mover” para a partição “definitiva” (onde estava o MX-21), e tudo mais que não interessa à maioria dos colegas.
O relato mais completo está aqui:
(Como disse, ainda vou editá-lo nas próximas semanas e meses, para tentar melhorá-lo e torná-lo mais claro, talvez mais simples, e mais completo).