GRUB 2.06 pode tornar mais difícil o dual boot no Ubuntu 22.04 LTS

https://diolinux.com.br/noticias/ubuntu-22-04-sem-dual-boot.html

Falha de segurança no “os-prober” pode fazer com que o Ubuntu 22.04 não seja compatível com dual boot.

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Andei tendo muitos problemas com essa versão em relação a UEFI (single boot). No momento, uso o systemd-boot que, por sinal, suporta dual boot com o Windows

Uai, me parece a opção sensata deixar o os-prober de forma manual, ou ainda como módulo do grub com uma entrada “detectar outros sistemas operacionais” no menu de inicialização…

Colocar o systemd-boot como salvador também não é solução, pois ele também tem (pelo menos uma) falha de segurança criítica que é e deixar o “efivars” montado. No final das contas a solução segura é não usar o multi-boot, mas essa não é uma opção pro usuário doméstico, que se importa menos com segurança e mais com a praticidade de resolver seus problemas do dia a dia.

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Sistema unico e o resto dos SOs em maquinas virtuais acho mais logico e mais seguro do que ficar fazendo dual-boot, tri-boot…

Porque não usar uma versão antiga então pó.

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Quem ainda usa dual boot em 2021? Kkkk
Mais sano ter dois HDs e escolher qual sistema vai iniciar através do setup.

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Faz alguns anos que não tenho problemas com dual-boot, inclusive agora estou com “tri-boot” (debian/arch/w11). Eu penso que escolher o sistema no menu do grub é bem mais prático do que acessar o menu da BIOS o tempo todo, mas, aí é questão de gosto.

:vulcan_salute:

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Ao menos espero que consigam produzir um mini-os-prober focado em Windows. Dual-boot, apesar das limitações, é um meio fácil e barato de se experimentar um Linux por um tempo prolongado, e, no fim, ter uma opinião informada se ele te atende. Nem todo mundo tem dinheiro para dois HDs, ou um firmware que suporta várias partições ESP independentes.

Porém, meio que os dias dele já estavam contados. Com essa mesma preocupação, os desenvolvedores de muito sistema da base Arch já estavam desativando o os-prober por padrão. Só não esperava isso se propagar para o Ubuntu.


Você provavelmente configurou o dual-boot manualmente nesse caso, o que ainda é possível com o GRUB. O que foi perdido foi o script que automatizava esse processo (o que, para uma distribuição que busca ser o mais auto-configurante possível, é um grande golpe).

Porém, os arquivos de configuração mais simplificados do systemd-boot, especialmente comparados com o GRUB, certamente ajudam a deixar o dualboot manual mais prático.

Isso não é bem uma falha inerente ao systemd-boot. A presença do {systemd-,e}logind que induz essa configuração problemática (porém, como o systemd-boot é arrajando para ser utilizado em conjunto com a suíte systemd, e o logind é um dos três componentes principais e obrigatórios, a falha acaba respingando nele).

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Isso depende muito das necessidades de cada pessoa. VMs atendem bem em muitos casos, mas em outros nem tanto.

Muitas pessoas, por “N” motivos, querem/precisam usar Linux. Ao mesmo tempo, alguns softwares e jogos não rodam bem no Linux e exigem uma grande capacidade de processamento da máquina, o que torna inviável utilizá-los em VMs. Nesses casos, é necessário ter o Windows em dual boot.

Muita gente ainda utiliza dual boot, pelos motivos que eu mencionei acima, entre outros.

Mesmo sendo uma alternativa possível, como o @eddiecsilva mencionou, nem todos tem condições de ter 2 HDs.

Por fim, acredito que o dual boot ainda seja bastante necessário, e, se o Ubuntu não resolver esse problema estará dando um “tiro no pé”.

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Verdade, pra gente que é da área de desenvolvimento ficar entrando e saindo de S.O inviável

pergunta que não quer calar: porque não se “conserta” o os-prober? deu a entender que é um abandonware? aproveitei a deixa e desinstalei o mesmo, já que não uso dual boot.

a opção seria fazer o widows inicializar o linux

Gente, me tira uma dúvida. Vamos dizer que não há conserto e o GRUB não consegue reconhecer a partição Windows.

Eu ainda poderia escolher o sistema operacional através da “BIOS” do computador (falei “BIOS”, mas eu quis dizer o equivalente dele em computadores UEFI)?
Fico 99,9% do tempo no Linux, portanto não é algo que eu faria o tempo todo, só quero saber se é viável ou terá alguma “trava”.

Mesmo assim, o Ubuntu já deixou de ser a opção que mais foca neste tipo de coisa. A Canonical deixou de focar em atender os usuários médios em 2016, quando deu fim ao Unity. O negócio deles mesmo é servidores, e, para este caso, acredito que não faça diferença autoconfigurar um dual-boot.

Entretanto, muitas distribuições baseadas no Ubuntu e que tentam agradar os usuários domésticos podem acabar sofrendo com este tipo de coisa, como o Mint e o Zorin. Entretanto, não vejo um problema tão grande neste aspecto, já que a maioria das distribuições focadas em usuários domésticos têm plena capacidade de desenvolver um método alternativo, nem que seja um novo script para a mesma função, ou mesmo para o systemd-boot.

Se for UEFI é possível de escolher sim, pelo menos todas as placas-mãe que já usei permitem isso. BIOS eu creio que não dá, só se forem HDs diferentes.

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O problema não é “reconhecer ou não”. O problema é que se vc der autorização para ele pesquisar outros sistemas, estará destrancando a porta para alguns tipos de códigos maliciosos.

Sim, aliás esse era um dos objetivos da UEFI, não precisar de “bootloader de bootloaders”, que é basicamente o que o grub faz. O problema é que cada fabricante tem uma tecla de acesso e firmware diferente, daí o usuário comum se acostumou a não mexer nada por lá. A comportamento continou o mesmo dos tempos da BIOS/Legacy que foi criado 40 anos atrás.

Firmware é o novo nome da BIOS, embora todo mundo entenda BIOS, afinal o nome correto sempre foi firmware, que é correto para todos os dispositivos eletrônicos que necessitam de algum código de inicialização. Nos primeiros computadores a firmware precisava de mais recursos como aceitar a interação do usuário, então resolveram dar um upgrade do nome para Basic Input Output System. Nas primeiras versões essa sigla aparecia e esse nome colou. Atualmente o firmware é mais avançado que o computador inteiro que usava BIOS, então chamar de básico não faz mais sentido!

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