GNOME 46 tem implementação inicial da taxa de atualização variável (VRR)

A próxima versão do GNOME deve ser a primeira com taxa de atualização variável. Entenda o recurso e como ele pode melhorar a experiência de quem joga no Linux.

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Essa implementação é para o ambiente da interface em si. A funcionalidade do VRR (Freesync / G-Sync) para jogos já existe há um bom tempo tanto no GNOME quanto no KDE Plasma.

Certamente é muito interessante, pois pode tornar a navegação mais fluida no dia a dia. E também pode puxar evoluções do recurso. Mas, em termos de jogos, eu já uso VRR no Linux faz vários anos. :smile:

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Demorou, mas chegou (ainda é feature experimental) e pelo menos aqui no meu setup (2 monitores FHD, 144hzDP com VRR e 75hzHDMI sem VRR) está funcionando muito bem, mesmo usando GNOME 46 RC com feature experimental!

Verifiquei com Plasma 6 beta, que também funciona (com alguns bugzinhos de demora na inicialização).

O que é?

Tanto o FreeSync quanto o VRR (Variable Refresh Rate) são tecnologias que sincronizam a taxa de atualização da tela (Hz) com a taxa de quadros (FPS) gerada pela placa de vídeo. Isso elimina o “tearing”, que são linhas horizontais que surgem quando as taxas não estão sincronizadas, e o “stuttering”, que são travamentos momentâneos da imagem. O resultado é uma experiência de jogo mais fluida e responsiva.

Requisitos de hardware:

  • Placa de vídeo:
    • FreeSync: AMD Radeon série RX 400 ou superior
    • VRR:
      • Nvidia: GeForce GTX 10 series ou superior (com driver 417.71 ou superior)
      • Intel: Intel Arc Alchemist ou superior
  • Tela:
    • Compatibilidade com FreeSync ou VRR
    • Conexão DisplayPort ou HDMI (versão depende do modelo)

Por que é importante?

  • Elimina o tearing e o stuttering
  • Melhora a fluidez e a responsividade do jogo
  • Reduz o cansaço visual
  • Oferece uma experiência de jogo mais imersiva

Veja o vídeo da Sony sobre VRR feature do PS5:

Uma demonstração em meu PC (Fedora Silverblue com GNOME 46rc):

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