Agora essa na steam, estava tudo indo bem, o linux esta jogando todos os games sem problemas.
O Linux roda muitos jogos, mas sempre esteve longe de rodar todos justamente por conta de anti-cheats invasivos a nível de kernel que só funcionam no Windows.
São as próprias desenvolvedoras e distribuidoras de jogos que adicionam, agora, requisitos de TPM e Secure Boot. Não há nada que a Valve possa fazer com relação a isso. Inclusive, é ótimo que estejam avisando abertamente assim. Mesmo no Windows inúmeras pessoas se recusam a executar jogos com anti-cheat a nível de kernel.
Mesmo sem requisitos de TPM e Secure Boot, Battlefield 6 jamais rodaria no Linux porque o EA Javelin Anti-Cheat não suporta Linux e ativamente bloqueia o acesso de máquinas com Linux.
Tá ai uma coisa que serve de munição para quem acha que Linux não presta. Infelizmente essa é uma realidade com a qual temos de conviver. Mas a tendência é que mude. Ainda mais depois do dia 14 de outubro.
COD, BF, Valorant e outros não rodam no Linux devido ao Anti-cheat
Isso vai ser um prato cheio para o Fedora, openSUSE e Ubuntu que lidam muito bem com essa tecnologia. O linux mint também pode entrar na brincadeira desde que o PC seja 100% AMD mas para aqueles que possui Nvidia e drivers proprietários pode ser um problema.
Não adianta ter TPM 2.0 e Inicialização Segura se o anti-cheat não dá suporte a Linux.
Por enquanto.
Você não concorda com o ponto onde o linux já chegou ?
Eu posso dizer com certeza “Por enquanto”
Jogos que exigem TPM 2.0 e Inicialização Segura têm anti-cheats que rodam a nível de kernel. É improvável que esses jogos deem suporte a Linux.
O EAC só roda a nível de kernel no Windows, o que faz com que muitos desenvolvedores prefiram não habilitar o suporte ao Linux.
Só existem duas formas de “resolver” isso:
- A desenvolvedora desativar os requisitos de kernel e ativar a compatibilidade com Linux nos anti-cheats que são compatíveis, como o EAC;
- A desenvolvedora criar uma solução especificamente direcionada e nativa para Linux.
Em ambos os casos, dependemos da boa vontade das empresas que desenvolvem os jogos, pois as soluções envolvem custos e consequências. Se o Linux algum dia atingir pelo menos uns 10% de participação na Steam, aí eu acredito que as coisas podem mudar. Até lá, não contaria muito com isso.
Battlefield 1 é um dos exemplos de jogos que sempre funcionaram bem no Linux e recentemente passaram a não funcionar porque foi implementado um anti-cheat a nível de kernel. Há vários jogos nessa situação.