É bem isso mesmo. Tenho percebido que é até comum que muitos usuários iniciantes de distros Linux não fazem o procedimento de formatação e partição do HD de forma correta (sendo eu certamente um deles). Agora mesmo tenho certeza de que meu HD não está corretamente particionado.
Tendo em vista essa questão vocês saberiam apontar artigos ou vídeos tutoriais que mostrem como isso deve ser corretamente feito?
A título de curiosidade, o Swap por exemplo, eu tenho certeza de que sempre deixei um absurdo de espaço. Já o “ponto de montagem” me é outro paradigma…
Sinceramente, eu não vejo muito segredo. Eu sempre sigo mais ou menos esse padrão que citei nesta postagem abaixo.
EDIT: Isso quando eu não instalo um dual boot com Windows que já gera a partição EFI (sempre instalo o Windows primeiro). Neste caso, eu só indico pra instalação da distro qual é a partição EFI.
Agora, sim, temos um problema concreto para focar.
“Permissão negada”, significa que monta a partição, mas não deixa você gravar / editar / deletar o que existe nelas?
Ou recusa montar a partição? – Pede senha para montar a partição?
Se você postar aqui seu /etc/fstab, talvez os colegas possam ajudar.
Ainda não sabemos qual a sua distro – ainda é Arch Linux? – nem qual sua DE.
Outra coisa: – Você se refere a partições dos “discos” internos, ou quando você pluga um “disco” externo?
Em algumas distros, eu colocava defaults,user nos parâmetros das partições adicionais(*), no arquivo /etc/fstab. – Desse modo, o “usuário comum” tinha todos os direitos de leitura e escrita:
Existem particionamentos incorretos? Existem. Alguns podem gerar dor de cabeça posteriormente devido a falta de espaço ou necessidade de manipulação futura. Para o Linux em geral eu faço assim:
Considerando um computador com 4GB de ram pra cima:
Partição EFI (512MB) - Inicialização
Partição Swap (Não mais q 4096MB - 4GB)
Partição / No mínimo 30GB ou todo o resto do HD (se for usar somente a /)
partição /home (O resto do HD (se for usar separado da /)
Acredito que não exista extamente um “particionamento errado” – contanto que existam as obrigatórias, como a ESP e o /, acredito que o resto é simplesmente perfumaria.
No seu particionamento, eu só faço uma observação para a partição swap, claro que ela pode ter o tamanho que você quiser, mas para não ocupar tanto espaço desnecessário no HD/SSD o tamanho dela vai variar de acordo com sua quantidade de RAM, quanto mais RAM, menor o tamanho da swap. Se tiver 12 Gb de RAM, 1Gb de swap já é suficiente; Se tiver 8Gb de RAM, 1Gb ou no máximo 2G já são suficientes. Se tiver 6Gb de RAM, 3Gb de swap; se tiver 4Gb de RAM, 4Gb de swap. Agora se for usar hibernação, a swap tem que ter o dobro da memória RAM.
Se tiver pouca memória como 4Gb de RAM ou 6, eu aconselho aprender a setar o valor do swappiness para 1 ou 5 ou 10, para que o sistema só passe a usar swap quando a memória RAM for quase totalmente usada, caso contrário ele passa a usar swap quando a memória está com 60% do uso que é o padrão, isso é importante principalmente para quem usa SSD.
No meu caso com 12Gb de RAM, tenho 1Gb de swap e seto a swappines para 5, só passaria a usar swap caso usasse 95% da RAM, mas minha swap fica só de enfeite.
Sim sim. EU citei valores gerais que podem ser usados em praticamente qualquer situação, principalmente pra quem tem pouco conhecimento. Considero minahs configurações bem seguras. No mais suas dicas são excelentes para configurações personalizadas de acordo com a quantidade de ram da maquina.
Só se cria uma partição para o diretório /var quem faz uso e não quer perder as configurações do servidor Apache e MySQL em uma nova instalação. Caso não use isso é totalmente desnecessário criar uma partição para o var. Até porque isso só é usado em servidores.
Acho que hoje com a ampla utilização do flatpak/snap o /var separado não está mais limitado a servidores, pois ao instalar estes formatos para o sistema eles armazenarão seus arquivos aí, em sistemas ostree por exemplo o /var é necessário sendo /home um subvolume de var.
Verdade! Eu não tinha me despertado para isso! Nesse caso a partição var tem que ter no mínimo uns 30Gb em um sistema normal, no Fedora Silverblue, tudo que se destina a home.
Apesar de achar que se fizer pouco uso de flatpak e/ou snap acho desnecessário criar um partição var, eu uso no máximo uns 3 flatpaks.
Já no caso do Fedora Silverblue o esquema de criação de partição é totalmente diferente de um sistema normal, a partição var usada em um não serva para o outro.
jdt@jdt:~$ **cat /etc/fstab**
# /etc/fstab: static file system information.
#
# Use 'blkid' to print the universally unique identifier for a
# device; this may be used with UUID= as a more robust way to name devices
# that works even if disks are added and removed. See fstab(5).
#
# <file system> <mount point> <type> <options> <dump> <pass>
# / was on /dev/sda2 during installation
UUID=bb641329-dd7e-4f7b-8538-1b13df5d092c / ext4 errors=remount-ro 0 1
# /boot/efi was on /dev/sda1 during installation
UUID=F4FB-1481 /boot/efi vfat umask=0077 0 1
/swapfile none swap sw 0 0
jdt@jdt:~$
Saberia indicar tutoriais que informam como fazer esses procedimentos? Eu sempre achei que seria “interessante” que houvesse uma partição separada para em caso de quebra do sistema, que pudéssemos ter acesso aos nossos arquivos, pastas, vídeos, documentos etc.
