Fedora 43, um lançamento “sem surpresas”

Testamos o Fedora 43 e trouxemos as principais novidades desse que promete não ser o maior lançamento do ano!

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A versão 43 do Fedora é, curiosamente, um dos lançamentos menos esperados do ano. Nenhum recurso novo realmente relevante, nenhuma mudança que vá dividir opiniões nos fóruns, e nenhum grande anúncio que pareça querer reinventar a roda. E, ainda assim, o Fedora 43 consegue ser um dos melhores lançamentos dos últimos anos.

É por isso que você pode ouvir por aí que a melhor versão do Fedora é sempre a próxima.

Nos meus anos de uso contínuo do Fedora, poucas releases trouxeram algo surpreendente, que mudasse radicalmente a forma como o sistema funciona. Mas cada versão traz seus incrementos e polimentos, o que faz com que a experiência de longo prazo costume ser satisfatória.

Eu sou um usuário de longa data do GNOME, e mantenho muitas manias do uso dessa DE, que gosto bastante. Já tentei usar o KDE Plasma no meu desktop muitas vezes, sempre retornando ao GNOME depois de poucos meses. No geral, penso que o GNOME costuma oferecer uma experiência mais polida no geral, tanto no quesito da interface em si quanto dos programas que ela oferece.

Esse ano, fiz duas tentativas – com o KDE neon, em fevereiro, que experimentei por pouco mais de um mês antes de voltar ao GNOME, e com o Fedora, que desde o lançamento da versão 42, venho usando a versão com KDE Plasma. Não sei dizer se é referente aos polimentos do Fedora ou aos do próprio Plasma, que evoluiu muito nos últimos tempos, mas essa é a vez que permaneci usando essa DE por mais tempo.

No fim, o Fedora é meu porto seguro no mundo Linux. É o sistema que usei por mais tempo e para o qual eu sempre retorno após as sessões anuais de distro hopping.