A impressão que tive foi que focaram muito em notebooks.
Os gestos no touchpad substituem qualquer movimento do mouse.
Para desktops ou para quem utiliza mouse, continuam as funções anteriores. Apenas a dash veio para a parte inferior da tela.
Mas concordo que deveria existir a possibilidade de configurá-la, já por padrão, sem a necessidade de extensões.
No podcast com o Georges sobre o GNOME 40, salve engano, é dito que a Dash é fixa no “Atividades” para incentivar os usuários a utilizar as áreas de trabalho virtuais. Se você colocar a Dash sempre visível na área de trabalho e os botões “minimizar” e “maximizar”, corre o risco do usuário utilizar apenas uma área de trabalho à la Windows e não usufruir do paradigma de UX/UI do GNOME, assim como acontecia/acontece com o GNOME 3. É uma escolha completamente justificável.
Não posso concordar com esse Georges. Uma coisa é incentivar, outra é coibir. Se eles acham que esse paradigma é o correto, deviam incentivar divulgando os benefícios, não dificultando a vida de quem prefere utilizar de outra forma.
Além da óbvia questão das preferências pessoais de cada um de usar o SO, ainda permanece o ponto que eu coloquei no meu tópico original: esse tipo de coisa afasta usuários leigos. O paradigma proposto pelo Gnome pode deixar heavy users mais produtivos. Mas para quem usa o computador para basicamente navegar na internet e, quando muito, editar um documento no Office, não faz diferença esse tipo de coisa. E, no fim das contas, esse usuário está sendo desprezado, em função do que os projetistas do DE acham que é melhor. O melhor é deixar quem usa decidir.
E, editando minha resposta para complementá-la, se os projetistas quisessem poderiam basicamente dar a escolha para o usuário com algum tipo de configuração temática: interface clássica do Gnome ou metáfora do desktop. Não precisariam ser esses nomes, só a ideia de deixar mais fácil para quem prefere uma coisa ou outra.
Nem sei por que ainda existe a dock no Gnome.
Depois que eles implementaram a possibilidade de “organizar” o Grid como você quiser, para mim, ela perde um pouco a função. Bastaria colocarmos nossos “favoritos” na primeira “página” da grid.
Um clique no “Atividades”, mostraria a área de trabalho, como é atualmente. Um segundo clique, mostraria o grid, com as áreas acima, como acontece hoje ao clicar no “botão grid da dock”.
Por exemplo, agora, no Gnome 40, quando arrastamos 3 dedos para cima, abre-se a área de trabalho com a dock embaixo. Se arrastamos outra vez para cima, abre-se a grid, sem necessidade de clicar em nada. Acho que o botão Atividades deveria funcionar da mesma forma.
Acho o que é questão de costume e entender o conceito do Gnome assim como sãos outras DEs para depois avaliar se vale apena embarcar nessa ou do contrario partir para outra, pelo menos o Gnome tem a possibilidade de customizar certas coisas mas concordo que certos ajustes poderiam ser implementados pelos próprios devs ao invés de ficar dependendo de extensões mas pelo menos elas existe.
Compreendo completamente a sua opinião, mas a questão é que o GNOME não é feito para quem quer utilizar de outra forma e esse é o grande touché.
Como você vai criticar um garfo por não ser uma colher? Simplesmente, você não vai, porque o garfo não tenta ser uma colher e nem se propõe a ser uma colher.
O GNOME é o que é porque ele é feito para ser o que é. Aqueles que não gostam disso possuem a opção de não usar ou até mesmo utilizar as tecnologias do GNOME para criar algo próprio.
Aqueles que decidem o que o GNOME vai ser ou é, são apenas aqueles que criam e isso se aplica a QUALQUER projeto.
Meio que é a mesma coisa que o Menu Iniciar do Windows 10, só que fundindo a barra de tarefas as tiles e as áreas de trabalho virtuais
Cada DE se propõe a entregar uma experiência de uso diferente. E acho que cada estilo de uso será mais produtivo em determinada interface.
No começo eu não me acostumava de forma alguma com o Gnome 3. Achava ridículo “como era possível alguém fazer uma coisa sem sentido dessas?” Mas depois eu dei uma chance em usar da forma que eles propunham. Terminei gostando da dinâmica de uso, achei que era produtivo.
Mas aí dei uma chance ao KDE com o uso de uma dock e achei ainda mais produtivo e organizado. A questão das atividades, por exemplo, acho uma grande proposta.
Eu gosto do Gnome mas acho que tem uns aps deles muito sem sentido, como o Evince e o captura de tela.
Atualmente, prefiro o KDE pelo conjunto. Gnome eu ainda admiro pela beleza e harmonia do DE.
Cara, foi o melhor exemplo que vi até o hoje. Eu passei por interfaces como Kde , xfce, cinnamom…etc… mas o worflow do gnome foi o que se adequou ao meu uso. E como disse , se não gostou você tem a opção de não utilizar ou até mesmo customizar.
na verdade agora tem o “super + rolar mouse” para mudar de workspace e o “duplo super” para abrir grid
Parabéns! Já é referência no Silverblue na Internet “pt_br”!
Estou MUITO interessado em usar o Silverblue. Meu receio está na questão do particionamento. Posso pô-lo junto ao Win10 e ao Mint no mesmo disco? Se eu deixar espaço livre, não particionado, no SSD, o Silverblue no modo automático vai usá-lo?
Até pode fazer duallboot, por padrão não oferece suporte “out of the box” para isso, precisa dedicar /boot/efi para o SB. Veja mais informações aqui: Installing Fedora Silverblue :: Fedora Docs
Topei com as seguintes instruções, ainda para o Silverblue 31:
[TUTORIAL] Fedora Silverblue em dual boot — Comunidade Fedora Brasil
Fiquei confuso, porque as recomendações entre esses sites são contraditórias.
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Também topei com essa orientação:
Troubleshooting :: Fedora Docs (fedoraproject.org)
Compreendo que é preciso criar uma partição /boot/uefi específica.
Eu tenho duas no SSD. Uma só para o Win10, outra já abrigando os arquivos do Linux Mint. Eu poderia indicar ao instalador do Silverblue 34 a mesma partição UEFI do Mint? De resto, pretendia apenas alocar o espaço para o / e indicar a partição swap já em uso pelo Mint.
vai colocar /home do anaconda, mas na verdade vai ser /var/home…
creio que não.
e não crie swap, o Fedora agora usa zram…
Também achei estranho, mas pra gente que tá acostumado com jeito Windows da vida e MacOS, é ruim de aceitar mais é questão de adaptação. Quando desejo acessar os programas, ou tu arrasta com os 3 dedos, ou clica na tecla Super, clique duplo vai para área dos programas.
A Dash-to-Dock já roda no 40, aí vc consegue mexer nisso… só não sei ainda sobre a posição das áreas de trabalho, mas no caso do Manjaro, é uma das coisas que está atrasando a migração para a nova versão do Gnome
Gosto do Fedora Gnome e toda as tecnologias embarcadas… porém com a nova atualização da interface, apanho com as extensões! rs