Por muitos anos usei o *ubuntu, mas agora decidi testar algo diferente e instalei há poucos dias instalei o MX Linux 21 KDE, que é baseado no Debian 11 (Bullseye).
PONTOS POSITIVOS:
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Disponibilidade de software: não fiz nenhuma pesquisa científica, mas para o meu uso, o MX Linux me oferece mais programas que o *ubuntu. O maior exemplo de todos é o meu player de música padrão, o DeaDBeeF, que não está disponível nos repositórios oficiais do *ubuntu. Dá até para instalar o Visual Studio Code diretamente pelo MX Gestor de Software, ferramenta própria da distribuição.
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Ah é, têm as ferramentas MX!
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Apesar de ser baseado no Debian, há suporte a hardware novo através do AHS (Advanced Hardware Support). A versão com KDE Plasma já vem com o AHS habilitado por padrão; perceba que eu disse “habilitado”, até porque mesmo o MX Linux 21 KDE vem com o kernel 5.10, mas você pode instalar a versão LTS mais nova.
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Não precisei me preocupar com codecs, tudo rodou bem sem eu precisar usar a ferramenta “MX Instalador de Codecs”.
PONTOS NEGATIVOS:
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Assim como o site, acho improvável que o MX Linux 21 KDE ganhe uma competição da distribuição mais bonita. Até o site poderia receber um maior cuidado visual, isso passa uma má impressão de amadorismo… é ruim para a imagem deles. Mas pude corrigir o visual do KDE Plasma sem problemas.
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Ainda sobre o visual, se vocês olharem para o MX Gestor de Software, perceberá que os probramas instalados estão sombreados. Acho que seria mais interessante se em vez ou além disso, a caixa de seleção ficasse selecionada, como ocorre no Synaptic. Sim, o próprio MX Gestor de Software avisa que o que está sombreado está instaldo, mas…
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Mesmo instalando o sistema em português, nem o LibreOffice e nem o Firefox foram atualizados para a língua portuguesa. No Firefox, tive que configurar pelo navegador mesmo e o problema do LibreOffice foi resolvido quando eu baixei os pacotes pt-br desse programa.
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Extra: O KDE Plasma me deu um susto assim que instalei o sistema. Um dos motivos que me motiva a usar esse ambiente gráfico, é que seu gerenciador de arquivos, o Dolphin, lembra a configuração de cada pasta se você habilitar isso. Como assim? Se eu configurar a pasta X para que ela exiba os arquivos e pastas em ordem de modificação (do mais recente ao mais antigo) e em formato de lista, essa pasta seguirá sempre com essa configuração enquanto outras podem ter uma configuração diferente (como arquivos e pastas exibidos em ordem alfabética e em forma de ícones). Na maioria dos ambientes gráficos, se você modifica a configuração de uma pasta, todas são afetadas, o que é particularmente irritante pra mim, só o Nemo do Cinnamon que também tem essa habilidade de lembrar as configurações individuais de cada pasta, é muito triste. Ok, e daí, Rasolar? O que aconteceu? É que as configurações de pasta estavam resetando parcialmente na pasta de Download, até cogitei instalar o openSUSE ou Fedora com Cinnamon, mas quando reiniciei o sistema, o Dolphin estava se lembrando das configurações das pastas normalmente.
Estou gostando bastante da distro e não pretendo sair dela.