Estado da Alemanha pretende migrar 25 mil computadores para o LibreOffice - Diolinux
Recentemente, o estado de Schleswig-Holstein situado ao norte da Alemanha, anunciou que esterá migrando seus computadores para o LibreOffice e soluções de código aberto.
Espero que esse estado e seu governo estejam prontos para enfrentar a guerra que vão lhe mover.
Vai ser desafiador, mas acredito que com tudo bem documentado e com os treinamentos certos para as equipes que irão trabalhar com os softwares novos vai dar certo.
Na prefeitura onde eu trabalhava era apenas usado o libreoffice e infelizmente versões do Windows não ativadas, os caras do TI de lá eram muito preguiçosos…
ja vi essa novela em munique
No estado de Sergipe, o office foi substituído pelo libreoffice mas muitas pessoas ainda não conseguem usar muito bem, e muitos utilizam o MS office nos computadores, aí a formatação fica toda bagunçada.
Aqui no meu trabalho, apesar das máquinas serem Win ( a minha não), o libre office domina. Pois ele se dá muito bem com o Google docs. Quanto aos arquivo com formatação perdida oriente a salvar os arquivos em .rtr ou .doc antigo, uma das táticas de obsolescência da Microsoft e ficar trocando de formatos.
Quanto ao aluguel de licenças seria muito legal a comunidade Linux correr atrás dos contratos de locação e até de venda de versões antigas do Ms office. Uma verdadeira festa de dinheiro enviado para o EUA. Aqui em Florianópolis a pmf contratou um empresa de combustível que gerência as locações de licença.
Desde o lançamento do Windows 10, o curso onde fiz inglês (e olha que não era curso pequeno), os caras NUNCA ativaram o Windows. Se eu tivesse a malícia, eu denunciaria…
Cara, eu me arrependo muito de uma vez que não denunciei uma pirataria envolvendo órgão público, que é de cair o c… da b…
Hoje, eu tenho plena consciência que qualquer órgão poderia pagar para ter alguém de TI capacitado e fazer escolhas razoáveis de acordo com o custo x benefício da necessidade do negócio. E quando não fazemos isto, desvalorizamos as funções relativas às áreas de tecnologia.
Podem acreditar, outras carreiras não se desprestigiam assim. E isto é fundamental para valorizar a nossa área.
Essa novela parece disco arranhado kkkkkk
Não dou 1 mês pro Office ta no lugar
Agora vamos lá para minha realidade, funcionário público em órgão que adota o open source meia boca. Que é uma máquina windows com LibreOffice.
Eu sou muito favorável à filosofia há coisa de 15 anos, quando entendi qual era a lógica de negócio do software livre. E digo que nunca vi algo perto da mudança de cultura necessária, que não fosse encarar o software livre como uma economia porca.
Digo isto porque, apenas para dar um exemplo, num determinado departamento de outro órgão, um conhecido fazia questão de criticar o calc porque apenas o excel era capaz de rodar o número de linhas da folha de pagamento dele.
Sim, todo o mês a folha de pagamento era rodada numa planilha de excel, sujeita a um sem número de erros e falhas de validação. E posso até estar enganado, mas é difícil não ser algo na casa de milhões.
De nada adiantou eu explicar para ele que para o problema dele a solução “open source” era muito mais desenvolvida e estruturada, que ninguém perderia tempo em desenvolver a demanda dele sendo que havia outras prioridades e ferramentas melhores.
A verdade é que o usuário é preguiçoso e mal mal quer aprender uma ou duas funções do Excel e viver o resto da vida com aquilo. Para mudar, tem que ser disruptivo, e pelo menos num primeiro momento envolve algum tipo de recompensa.
Para mim, e digo isto sabendo que mexe com a cabeça do usuário que menos sabe usar, teria muito mais efeito incentivar de outras formas, como “premiar” com máquinas novas aqueles que optam por softwares de menor custo.
Espero que o plano alemão seja melhor estruturado, e dê à novela um final mais decente. O LibreOffice é uma ferramenta ótima. Hoje boa parte do que faço é diretamente num editor web, ele vai mais para planilhas e documentos BEM longos, mas atende perfeitamente.
Nesses casos, não adianta treinamento. Nesses casos, o problema não é o software.
Quem trabalha no setor sabe que o problema são as pessoas. Funcionários não querem deixar de usar aquilo que eles já conhecem, não querem experimentar coisas novas e se sentem no direito de atrasar o desenvolvimento da organização em prol da própria zona de conforto.
Mudanças só ocorrem se o chefe da organização obrigar que todos adotem e ponto. Isso costuma ocorrer quando o chefe está inteirado sobre o mundo da tecnologia, caso contrário, os funcionários vão pressionar a administração e a administração, para manter a ordem, vai ceder.
Isso se aplica a qualquer implementação nova. Existe resistência até mesmo para a adoção de ERP novo que reduz o tempo necessário para realização de tarefas dos funcionários e permite que o setor de vendas, por exemplo, venda mais em menos tempo.
Se o estado da Alemanha disser “é isso e pronto”, a história se encerra, mas se a determinação não for firme, é tudo uma perda de tempo.
Exatamente o ponto, se as pessoas tem que aprender um novo ERP ou por alguma atualização em seus sistema não vejo porque não aprender a usar o LibreOffice visto que se você sabe Office já é mais do que cainho andado para aprender LO.
Conheço empresas que só utilizam LibreOffice e inclusive abandonaram Office 365.
Vale lembrar que a Empresa pode ter notas fiscais dessas licenças ou notas dos PCs que possuem a Licença do Windows, em uma Auditoria eles não verificam as maquinas e sim as notas fiscais, se tem dez PCs na empresa tem que ter 10 licenças na nota fiscal, se o Windows esta ativo ou não isso é problema da empresa ou simplesmente relaxo do TI ja que licença não tem validade.
Funcionário público consegue ser mais incomodo nessas horas, pois pode fazer corpo mole e não ser dispensado com relativa facilidade.
Já no setor privado, nunca que o funcionário chegará dizendo:
Eu só sei usar o SAP/4 Hana, então esse Protheus me tornará improdutivo.
Se bem que na Unimed aqui em Ctba aconteceu bem isso: funcionários começaram a fazer corpo mole, alegando improdutividade com o Libre Office, por causa da interface.
Neste caso, desconheço as regras do serviço público alemão, mas acho pouco provável que sejam piores que as do Brasil. A burocracia, no bom sentido, de regras, organização e eficiência, nasceu lá para aqueles lados.
Exato, o problema são as pessoas. A solução passa por elas.
O que vejo que o Office tem um problema: ele é muito fácil para que você quase consiga fazer alguma coisa decente sem mexer em nada, o que é suficiente para a maioria das situações.
Se for para pensar num texto devidamente estruturado, a diferença reduz muito, a tal ponto que não valha a pena pagar o que a ferramenta custa. Não é o público alvo dele.
Até o final do ano estou chefe, e uma coisa que aprendi da vida é o seguinte: o real chefe é o funcionário.
Excelente iniciativa. Porém, acredito que o mais correto, principalmente em questão de conectividade, seria migrar tudo para a suíte office do Google Drive. LibreOffice além de ser horrível e incompatível com tudo quanto é comando básico de uma suíte office, não proporciona a mesma liberdade de um gerenciar Cloud-Based.
Olha, eu consigo citar uns 100 argumentos contrários a isto, mas estou curioso para saber cinco destes comandos incompatíveis.
Uma excelente noticia, espero que vire exemplo!
Claro, sem problema!
Mas antes, me responda sinceramente uma dúvida: você trabalha em qual área?