Todos querem a primeira página do Google e em nome de ser valorizado por algoritmos de busca, alguns sites produzem textos não focados em serem agradáveis para seres humanos, apelam até mesmo para inteligências artificiais que sabem lidar com o algoritmo, além de uma prática que vem ganhando adesão, apagam conteúdos antigos.
Portais como o CNET, Gizmodo e o The New York Times vêm deletando conteúdos antigos e segundo uma mensagem interna do CNET, isso é feito para passar aos algoritmos de busca a ideia de que eles produzem conteúdo sempre atualizado e relevante, elevando seu posicionamento. Antes de tirar do ar, os autores são avisados e a deleção não é completa, a página deixa de ficar disponível ao público pelo portal, mas ainda é mantida em backups como o Internet Archive.
Segundo Taylor Canada, diretor sênior do Gizmodo, “remover conteúdo não é uma decisão fácil. Nossa equipe analisa vários dados para determinar quais páginas não atraem uma audiência significativa. Esta é uma prática difundida pela indústria de sites que dependem do tráfego SEO”.
Entretanto, alguns especialistas consideram o corte de conteúdo antigo pode ser uma prática mal orientada. De fato, o Google comentou que deletar páginas de baixa qualidade pode elevar a relevância do seu site, mas isso não se aplica a conteúdo que simplesmente é antigo. É claro que tudo deve se medido. Notícias podem ser um importante registro histórico, por outro lado, campanhas de marketing conseguem ficar completamente irrelevantes após algum tempo.
Será que realmente “o que é postado na internet fica para sempre”?