É mais fácil usar o Linux sem quebrar do que o contrário

“Menos é mais” se você quer utilizar uma distro Linux sem arriscar quebrar, esse é o primeiro mandamento. Entenda porque grande parte dos problemas enfrentados pelos usuários das distros não é necessariamente culpa da distro.

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No caso de quebra por parte do usuário, se a pessoa só usar apps nativos do repositório da própria distro, flatpaks e snaps e não mexer onde não deve sem ter conhecimento é quase impossível quebrar a maioria das distros.

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Quando você conhece a sua distro bem e respeitando seus limites do que faz ou o que não faz e programando para fazer em cima dos limites, pode se dizer que você tem a melhor distro de todas, digo isso pois conheci o peppermint, a distro que todos achavam muito bobinha e graças a esse site ela se tornou melhor.

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:waving_hand:

Concordo e é isso mesmo. Raramente uma distro quebra se nós focarmos nos apps que a distro oferece em seu repositório, loja e etc… Fora disso até o Windows, Android (que eu acho o mais hardcore de quebrar) quebram.

Eu usei o Gentoo por um bom tempo (pretendo voltar quando tiver montado meu pc gamer) e depois de configurado certinho para o meu laptop, a distro funcionava que era um foguete, levava nem 4 segundos para estar tudo pronto para uso e nunca quebrou, pelo Gentoo. O Portage era igual aqueles zeladores, seguranças, porteiros de presídio que para enganar ele tinha que fazer mais que querer mesmo, tinha de fazer aqueles planos estilo “Fuga de Alcatraz”… E mesmo assim eu consegui quebrar o Gentoo uma vez por fazer arte… Mas não foi culpa do Gentoo eu precisei fazer coisas complexas para quebrar ele.

Se o usuário seguir o que foi dito aqui no tópico e na própria matéria, raramente uma distro Linux quebra. Eu já vi o Windows “quebrar” por terceiros “CrowdStrike Falcon”, mas não me recordo de ter visto uma distro quebrar por ela mesmo desde que uso Linux, 2008… Eu já quebrei distros, sistemas operacionais, varias vezes :sweat_smile:.

:vulcan_salute:

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cê acha mesmo que todos os apps dos repositórios não darão problema na distro? pega o debian, com relatados 30 mil apps/bibliotecas etc e tal, vc acha que tudo é testado, revisado, para rodar liso? tem pacote que foi compilado há trocentos anos atrás e tá lá até hoje, sendo recompilado para novas versões da distro e vamu que vamu.

aliás, o que é uma distro? o que a define? o linux mint é uma distro, porque criou pacotes próprios, enquanto usa trocentos por cento do ubuntu?

pensemos… prensemos

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Tem distro que até algo simples pode quebrar o sistema se o usuário não ter atenção. Por exemplo, se você tentar desinstalar o Transmission no Debian, ele pede pra desinstalar a interface inteira junto (no gnome).

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Há o famoso caso do Linus Tech Tips, que quebrou o Pop!_OS enquanto instalava a Steam KKKKKKKKK.

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O bom e que dá pra remover sem arrancar tudo
Usando o apt-mark vc pode colocar o gnome em modo manual de instalação e aí as dependências principais não serão marcadas junto

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Lembro de 3 ou 4 “quebras” – Manjaro, openSUSE, Devuan – em 2017 e 2018, quando eu já tinha uns 10 anos de “Linux”.

É muito pouco, considerando que, até hoje, já instalei mais de 30 distros – sem contar inúmeros upgrades por “re-instalação” ou upgrade direto.

A primeira quebra foi do Manjaro – minha primeira distro “não-Debian”, que instalei, em 1º Janeiro 2017. – Quebrou em menos de 3 semanas!

Naquela época o gerenciador de pacotes GUI ainda era o Octopi – e eu tratei de habilitar o AUR, sem saber que ele vai sempre em frente – enquanto o Manjaro “retarda” seu repositório oficial.

Bastou googlar algumas palavras-chave relevantes (entre as mensagens de erro), para descobrir a causa, e consertar – sem precisar instalar de novo. – Publiquei umas anotações, aqui.

Me senti um Shogun, um Ninja. – Imagina! – Eu não sabia nada de “Arch”… e consegui consertar! :sweat_smile:

Depois disso, o Manjaro “quebrou” mais 2 ou 3 vezes, mas isso já não me assustava, e nem cheguei a relatar os causos. – De qualquer modo, guardei os prints, fotos e anotações em arquivos TXT.

A experiência durou pouco, pois 6 meses depois instalei o Arch (pelo Revenge Installer), e deletei o Manjaro. – Aquele Arch durou 2,5 anos, de meados de 2017 até Janeiro 2020, quando aposentei o antigo PC. – No novo PC, o Arch está instalado há 5+ anos, sem qualquer problema sério.

Mas só passei a usar pacotes do AUR regularmente, no Arch, em 2021, após instalar um Manjaro e fazer nele alguns testes e observações, com as dicas e orientações do @Rodrigo_Chile.

Em Setembro 2017, uma atualização do openSUSE Tumbleweed (usando o “Notificador” do Painel) “parou” na metade, e ele “quebrou”. – Eu ainda não sabia direito como usar os Snapshots, e só fui consertar 50 dias depois, quando encontrei um tempinho para ler sobre o assunto. – Anotações, aqui.

(Era uma instalação paralela, experimental. – A “principal” ainda era o Leap, em outra partição).

Em Maio 2018, consegui quebrar o Devuan KDE-beta, por pura distração. – O Synaptic avisou que iria remover o KDE inteiro, o Network Manager, e até o próprio Synaptic (só vi depois, pelo Print). – Eu andava aperreado com outros 2 problemas (Grub enlouquecido), e cliquei OK, sem prestar atenção.

Com calma, consegui restabelecer a conexão – sem o Network Manager – e “consertei”, sem precisar reinstalar. Ficou até melhor do que antes!

Descobri que o Devuan tinha substituído o “KDE-beta” pela versão final. – Fiz umas anotações aqui.

No novo PC, optei pelo MX Linux – que até agora não me deu trabalho.

Houve outros casos, que não considerei como “quebra”. – O Debian Testing, que uso desde Outubro 2016, já me apresentou algumas “surpresas” – mas como tenho várias distros em dualboot, continuo minha vida normal, até que ele se “auto-conserte”, alguns dias ou semanas depois, em alguma nova atualização.

O Void e o Mageia Cauldron também já ficaram algumas semanas “quebrados”, na transição para o KDE Plasma 6. – Basta esperar – ou pesquisar melhor, caso não se “auto-conserte” após mais algumas atualizações semanais.

O Redcore, sim, considero que quebrei – e muito bem quebrado. – Reinstalei, e ficou pior do que antes.

Concluí que “Gentoo” não é para mim… pelo menos, por enquanto.

Em todos os casos, agradeço por ter várias distros em multiboot – e mantê-las tão produtivas quanto consigo.

Pneus furam. – Não ter um estepe, é outra estória.

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O problema é que a filosofia de instalação de programas no Windows é diferente, e quando o novo usuário chega no sistema com essa experiência anterior e sem aulas básicas de “como instalar um programa”, acaba fazendo do jeito mais difícil: indo no site do desenvolvedor e tentando instalar uma versão não adequada ao seu sistema: :firecracker:

É bem difícil quebrar, desde que se tenha um mínimo de conhecimento sobre o sistema: 1) não executar scripts desconhecidos e 2) instalar programas sempre pela loja da distribuição.

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Bom, eu já vi. O meu Crystal Linux Plasma quebrou numa atualização.

Atualizei o sistema, e depois de um tempo fui conectar o meu SSD portátil. O sistema não reconheceu. Reiniciei o computador, e pimba! Modo de Manutenção.

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:waving_hand:

Quando quebrava distros comigo era porque eu fazia algo, instalava, alterava algo que não estava previsto pela distro específica.

Eu sempre gostei de ficar mudando a interface gráfica, sons e comportamentos dos sistemas operacionais. Inconsientemente e frequentemente me pego assistindo vídeos e mais vídeos, lendo tópicos, materiais, ao redor da internet com usuários “deformando” (de maneira positiva) um sistema operacional.

Me parece que antes, estes tipos de alterações quebravam com mais facilidade uma distro, um sistema operacional, mas hoje parece ser diferente, por mais que eu modifique um sistema ele continua de pé trabalhando firme, mesmo quando eu não gosto de algo que fiz e desinstalo, o sistema se mantém “eu tô bem!”. Antes era desinstalar e 90% de chances de o sistema quebrar.

Penso que os programadores, de acordo com o passar dos anos, foram corrigindo problemas que nós usuários fomos criando, neste caso com “perfumarias não reconhecidas” (uma barra de tarefas no centro da tela, ou uma cor de papel parede diferente), por tal sistema operacional, distro, deixando as mais anti quebra. Atualmente temos a chegada das NPUs, da AI, Deep Learning e creio que será cada vez mais raro uma distro, sistema operacional quebrarem, além de outras coisa que "CPU NPU GPU ‘CNGPU’ " irão serem capazes de fazer.

Hoje, eu uso o Android 11 Samsung do meu smartphone sem alterar nada por fora, só instalando o que tem na loja do Google, a Play Store, Samsung Store e atualizando sempre. Meu tablet ficou + de 3 anos com o Android 11 e nunca quebrou e agora ele está a 1 mês com o Android 15 suportado pelo LineageOS 22.1 e segue firme. Uso também o Windows 11 alterado com o Windhawk, umas tools de mouse para mapear botões e fazer a seta sumir em alguns segundos parada, Powertools uma caixa de ferramentas da própria Microsoft que acrescenta muita coisa legal no Windows, e até agora tudo firme e forte.

Eu creio que o que mais dá motivos para quebrar um sistema são coisas que fazemos por fora, são programas que instalamos não previstos pelos mantedores de uma certa distro, um sistema operacional, modificações que fazemos que o sistema operacional não foi programado para isso e ae quando vem um update booom! Pode quebrar na hora também.

Falando em updates, conheço pessoas que destestam atualizar o Windows e ainda possuem argumentos difíceis tornando impossível explicar o porque ser importante atualizar. Um destes argumentos é “porque quebra e tem de pagar técnicos para consertar”. Eu por exemplo quando pego este tipo de situação, quando vou consertar o computador nestas condições me deparo com um monte de software cracked, keygens para todos os lados, programas velhos e etc… Rapaz é atualizar e " :musical_note: :latin_cross: tan tan taran, tan taran taran ta tan :coffin: :musical_note:…" Mas daí tento explicar e a pessoa vem com outro argumento “mas antes de atualizar estava tudo funcionando”, dificultando mais ainda, porque ela “tem razão”. Mas depois reclama que tudo está lento, travando, acha que tem virus. Fica um paradoxo. Conheço pessoas que eu instalei uma distro Linux para elas porque o computador delas era mais antigo e modesto, e a pessoa procurou na internet tutos para desativar e não atualizar a distro. E ae como dito também a pessoa tenta aplicar a filosofia do Windows mais atingo e boom!

Confiar num programa que não tem “bom modos” também pode ser prejudicial. Na computação se fugir da lógica quebra.

Confiar numa distro nova sem saber se irão mante la , veja o Kurumin, baita distro na época e… Já o Ubuntu, Mint, Fedora, Manjaro, OpenSuse, Pop_OS, Debian, Arch, Gentoo, entre outras, quanto tempo eles estão entre nós. Temos que dar oportunidades sim, mas não no computador principal e se tem um computador apenas, melhor ficar com distros confiáveis.

Outra coisa que acho comum em quebrar distros, como já dito aqui também é seguir tutoriais antigos, “googla”, pega o primeiro tópico que ve sem olhar datas e “vamo que vamos”. É como se fosse “Dirigir veículos nas vias públicas sem olhar as placas, as sinalizações…”

Os programadores quebrarem uma distro, sistema operacional por erro deles é muito difícil. Eles erram por trás dos panos mas, temos sistemas de versionamento de códigos, Git, que dificulta a atualização final quebrar uma distro. A própria comunidade ajuda uma distro, um sistema operacional a ficar cada vez mais “inquebrável” enviando estatisticas de uso, ou mensagens de bugs encontrados, tem modalidades “betas”, “insider”…

Por esses e outros motivos eu concordo com o tópico, é mais fácil nós usuários quebrarmos o Linux, do que o contrário. É possível uma distro, um sistema operacional se quebrar sim claro, mas é muito mais difícil na minha opinião.

:vulcan_salute:

E as distros imutáveis? São recomendadas para usuários “comuns”?Eu já tentei usar o Vanilla OS , mas não consegui nem alterar os ícones do sistema. Talvez um meio termo seja bem vindo: Parte crítica, sim imutável, mas configurações e estilo configuráveis, Não sei se todas são assim , mas não gostei muito não.

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:waving_hand:

Eu creio que depende. Eu não gostaria porque como disse, altero muito meus sistemas :sweat_smile:. Acho que distros imutáveis seriam mais interessantes em ambientes profissionais, corporativos… Pessoas que enjoam das coisas e gostam de novidades, são curiosas, sistemas imutáveis eu não recomendaria não.

:vulcan_salute:

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