1: É possível instalar apps nele sem ser por linha de comando? Tipo, gostaria de instalar o Brave Browser, Kate Editor, VScode, etc. Além de um app pra print de tela, o que já vem com ele, não permite capturar apenas uma região;
2: Alguém que já usou, notou instabilidade em algum sentido? Eu notei uns travamentos, falta de resposta, algumas vezes ao clicar no “botão de desligar o sistema” (canto superior direito) e no botão que abre o menu “super” (canto superior esquerdo);
No mais, gostei muito da aparência, estilo no geral, por isso gostaria usar por mais tempo, mas preciso ver se essas coisas são facilmente resolvíveis.
Para tirar prints você pode instalar o flameshot para instalar apps sem ser por terminal talvez instalar uma lojinha de aplicações, talvez a Discovery. Porém como o sistema é base Arch Linux acho gerir os pacotes/apps por terminal.
Também seria boa ideia instalar o yay para os pacotes AUR ( está no vídeo de pós instalação do Arch Linux do Diolinux)
Eu já experimentei porém não posso falar sobre a estabilidade pois por não me adaptar ao openbox mudei de sistema e interface.
O Archcraft é um Arch Linux com algumas perfumarias, ou seja, ele segue todas as premissas do Arch.
Pode se instalar pacotes do repositório oficial via pacman ou via aur com algum aur helper.
Como tenho o Archcraft a muito tempo instalado em uma máquina virtual, não saberei te informar com 100% de certeza se ele vem instalado com o yay, mas creio que sim, para verificar se esta instalado, basta digitar no terminal:
yay --version
Se retornar a versão, significa que esta instalado.
Já sobre os pacotes que você mencionou, basta usar o seguinte comando:
yay -S visual-studio-code-bin brave-bin kate
Sobre a instabilidade:
Como não uso ele com frequência ou na máquina real, não tenho parâmetros para te informar se isso acontece realmente.
Botão do lado esquerdo da barra: normalmente abre o Rofi (programa de busca de aplicativos)
Botão do lado direito da barra: abre um applet (script) do powermenu
Sobre o comportamento do botão desligar?
Precisa saber qual interface você esta utilizando, para ser mais preciso, visto que este botão nada mais é do que a execução de um script.
Sobre um app de print:
É fornecido vários atalhos com parametros para algumas possibilidades de screenshot, dentre elas a captura da região
Now: captura a tela toda
In5: delay de 5s
In10: dealy de 10s
Win: captura de janela
Area: captura por região
Os atalhos depende da sua interface, porém normalmente vem configurado para serem os mesmo independente da interface.
Tem também um applet que oferece todas as possibilidades através da seleção, basta usar o atalho (Super + S)
Por atalho:
Print: captura a tela toda
Ctrl + Print: delay de 5s
Shift + Print: delay de 10s
Ctrl + Shift + Print: captura a janela
Super + Print: captura a região
OBS: Super = botão Windows
Sobre o Archcraft, das que eu testei é a melhor versão pre configurada do Archlinux com Tiling Window Manager que eu já vi. Porque eu não uso? Porque quando conheci ja tinha um sistema devidamente configurado ao meu gosto, se tivesse conhecido ele antes teria me economizado dias de aprendizado + testes, mesmo assim me ajudou/ajuda bastante, utilizo muitos scripts que é fornecido por ele, alguns faço modificações para deixar do meu gosto, porém a grande parte provem do Archcraft.
Pronto, sobre a instalação de pacotes via terminal, tenho dificuldade por não saber o nome do pacote que quero, por exemplo, como você sabe rsrs
Pois é, deveria ter se comportado assim. Na verdade, ainda não instalei o sistema. Usei ele apenas em modo live usb pra testar, mas notei essas faltas de respostas nesses botões. Mas o fato de estar rodando do pendrive pode ser uma causa dessa instabilidade.
Caramba, acho que essa foi a única combinação que não testei rsrs
Só por curiosidade, o que seria um applet? Qual a diferença para um app? Pesquisando no google, não ficou tão claro, e veio mais respostas no sentido de que é feito em Java…
Pois é, gostei bastante também. Infelizmente, eu tenho essa fraqueza pelo visual das coisas, e o do Archcraft está perfeito ao meu gosto rsrs além de ser extremamente leve. Não que eu não tenha ram suficiente (16GB), mas você deve saber, quem iniciou uso de pc há mais tempo (mais de década) geralmente tem uma síndrome de economia de memória kkkk
Você pode pesquisar pelo terminal através do yay ou pelo pacman, a diferença é que se você usar o pacman, só ira pesquisar no repositório, então é melhor usar o yay de uma vez.
OBS: os comandos do yay servem para o pacman, como vice-versa
Para pesquisar basta acrescentar um “s” minusculo como no exemplo abaixo: yay -Ss kate
OBS1: Quando comecei usava muito a pesquisa no site, mas tente “forçar” pesquisar pelo terminal para ir se adaptando, depois de um tempo você se acostuma e não quer largar mais. Uso o site apenas quando quero ver o link do repositório para ver screenshot do que vou instalar pela primeira vez. Posso pegar o link pelo terminal também, via yay -Si , mas acho mais prático pelo site, visto que já vejo os comentários sobre possíveis erros.
OBS2: Para evitar ter que ficar digitando ou tendo que decorar estes parametros do yay, você pode usar alias no seu .bashrc ou .zshrc no caso do Archcraft
Ex que eu uso inspirado no openSuse
atualiza o sistema
alias up=‘yay -Syyu’
instala algum app após você saber o nome correto do pacote
alias yin=‘yay -S’
pesquisa no repositório/aur
alias yse=‘yay -Ss’
pesquisa se tem instalado no seu pc | -Q exibe com a versão do pacote | -Qq apenas o nome do pacote
alias ysel=‘yay -Qq’
Depois basta apenas usar a alias, ex:
yin kate
“Um applet em shell script é um pequeno programa que pode ser executado em um ambiente gráfico, como o GNOME ou o KDE por exemplo. Ele geralmente tem uma interface simples, como um ícone, um botão ou um painel, e serve para realizar alguma função específica, como mostrar a hora, o clima, o uso da CPU, etc.”
O Linux gerencia muito bem a memória
A primeiro momento achamos que tem apenas a memória livre, porém tem disponivel 8.56GB no caso da imagem + memória swap se tiver habilitado.
-y: baixa uma cópia do banco de dados do repositório
-yy: forçará uma atualização de todos os bancos de dados de pacotes, mesmo que pareçam estar atualizados.
" -y, --refresh
Download a fresh copy of the master package database from the server(s) defined in pacman.conf(5). This should typically be used each time you use –sysupgrade or -u. Passing two –refresh or -y flags will force a refresh of all package databases, even if they appear to be up-to-date."
Mas acho que estou com um problema mais filosófico que técnico aqui rsrs Sempre ouvi que o Arch, e seus derivados, vem com muito pouca coisa para que o usuário deixe-o à sua cara, mas não imaginava o quanto. A partir dos comentários de vocês fui pesquisar, ler um pouco mais e ver um vídeo do Dio só sobre Arch. E aí que me veio o espanto, o Arch, na versão KDE, que é mais enxuta que a Gnome, não vem nem com app pra calculadora, app pra abrir imagens… Nem a loja (Discover) funciona sem uns pré ajustes de terminal!!
Eu sou da ideia de que qualquer máquina, dispositivo, sistema, etc. deve funcionar para o que foi criado. Já pensou comprar um carro que venha só com chassi e lataria, e cada pessoa ficar na responsabilidade de escolher todo o resto e montar por si próprio, sem saber ao certo das compatibilidades, possíveis problemas de escolhas erradas, etc?!
Com o Archcraft, imagino que a situação seja mais amena, mas ainda assim, deve haver muita coisa que precise ser setada via terminal. Acaba sendo um sistema para quem tem tempo e paciência de ir procurar entender o problema, quando ele surge, e depois ir procurar a informação que resolva o problema srsrs
Dessa forma, talvez seja melhor pra mim, que sou mais leigo, e preciso do sistema pronto, continuar com distros mais prontas e amigáveis, como o Kubuntu que uso atualmente. Não que eu tenha pavor de terminal, uso-o tranquilamente até quando estou programando, subindo containers Docker e tal. Mas configurar coisas mais básicas do sistema por ele, definitivamente, não é minha praia rs
Mas ainda estou com vontade dar uma chance, vou instalá-lo (o Archcraft) e usar um tempo pra ver rs
Eu entendi o ponto que você queria explicar, mas neste tipo de pensamento sempre tem um erro básico que todos nós cometemos.
Vou usar uma expressão que exemplifica muito bem isso: sempre medimos as coisas com nossa régua, e na maioria das vezes para não dizer sempre, temos que medir baseado na régua de quem criou a situação.
Eu sou da ideia de que qualquer máquina, dispositivo, sistema, etc. deve funcionar para o que foi criado.
Você tem a visão de que tem que ter todos os itens básicos que tem em todos os sistemas, mas esta é a sua visão, a equipe do Arch (no exemplo em questão) tem uma visão diferente do que é todos os itens básicos, ou seja, para eles o básico é entregar um sistema funcionando e o mais enxuto possível e te fornecer meios para complementar a seu prazer.
Minha opinião: Os devs do Arch lhe entregam um sistema funcional, porém cru, em contrapartida disponibilizam um livro de receitas (wiki).
OBS: Lembrando que o Archcraft não é o Arch, ele é baseado nele, ou seja, ele transforma (ou tenta, depende da sua opinião) o Arch em um sistema mais completo com suas devidas personalizações.
Foi o grande problema que encontrei, quando comecei a substituir o gerenciamento de pacotes via aplicativos GUI, por comandos: – Qual o “nome exato” de certos pacotes, já que podem variar de uma distro para outra?
Não só no Arch – como também no openSUSE (zypper), Fedora (dnf), Mageia (urpmi) etc.
Enfrentei isso, primeiro, no Arch (quando instalei via Revenge Installer), pois logo nas primeiras semanas percebi que nunca alertava sobre “atualizações”. – Ou o script do Revenge Installer não instalou / ativou PackageKit, Plasma Discover etc. – ou eu “não” optei (proativamente) por incluir essas coisas.
Nesse ponto, o script do Revenge Installer manteve a diretriz do Arch – de instalar o mínimo para o SO funcionar (mas já com KDE) – e deixar que o usuário decida, o que mais deseja instalar.
Então, pesquisei um pouco, e instalei o pcurses (exigencurses) – que quebrou um galho, para pesquisar palavras-chave em “nome” + “descrição”:
pcurses também serve para instalar, mas naquele momento, preferi usar só para “descobrir os nomes dos pacotes”. – Funciona para os repositórios oficiais. Naquela época, eu não usava pacotes do AUR.
Depois, fui aprendendo a pesquisar pelo próprio comando pacman – ou pelos comandos zypper, dnf, urpmq etc.-- e foi o suficiente para mim, nesses 7 anos.
Aquela instalação do Arch (by Revenge) funcionou bem por 3 anos, sem nenhuma quebra, até eu montar outro PC.
Eu uso pacman -Syyu (comoroot), para atualizar o sistema – e depois yay -Sua (semsudo: ele pede a senha depois), para verificar atualizações só dos pacotes do AUR. – Essa separação me ajuda a ter controle da origem de eventuais problemas.
O Arch não foi criado para instalar um monte de coisas que eles acham que alguém pode querer. – Isso, é o que fazem as distros mais populares.
O que o Arch faz, é ensinar “como instalar o básico” – para ter um sistema funcional – e o usuário decidir “o quê mais” deseja instalar.
Os instaladores (Revenge, Zen, scripts) e as distros “que usam a base Arch”, apenas procuram facilitar – e aí, sim, cada uma resolve instalar mais algumas coisas. – Mas aí, não é mais “o Arch”.