Já utilizei o Ubuntu, o Debian, o Fedora (remix - paga) e o Alpine no WSL2. Como esperado, no Ubuntu não enfrentei problemas significativos, exceto pelas limitações conhecidas do próprio WSL2.
Quanto ao Debian, tive apenas dificuldades ao executar aplicações gráficas na versão 11, mas na nova versão “bookworm”, elas funcionam sem grandes problemas.
Agora, o Fedora foi o maior desafio até o momento. Existem duas versões disponíveis: uma com systemd e outra sem. A versão com systemd é completamente bugada e, para piorar, consegue “bugar” outras distribuições instaladas no WSL2.
Por exemplo, ao executar qualquer comando dentro do WSL2, o shell congelava e não retornava nenhum resultado, independentemente do comando utilizado.
Outro bug que encontrei foi a perda da integração entre binários do Windows e do Linux. Por exemplo, não conseguia mais executar “explorer .” para abrir a pasta do WSL no Explorer, ou “code .” para abrir o Visual Studio Code. Isso bagunçava praticamente o $PATH do Linux, e só voltava ao normal se eu desse um “wsl --shutdown”.
Quanto ao Alpine, sempre que eu instalava algum pacote que continha um executável (como o nodejs), não conseguia executá-lo até reiniciar o WSL.
Em resumo, o WSL2 foi desenvolvido para rodar o Ubuntu, principalmente porque, como você mencionou, a Canonical - em conjunto com a Microsoft - é responsável pela integração entre o Ubuntu e o Windows. Isso traz a expectativa de maior estabilidade e integração entre o WSL2 e o Windows.
Agora, uma lição que aprendi com toda essa experiência é que usar o Linux diretamente no hardware é incomparável e superior a qualquer máquina virtual.
Sem estresse, tudo funciona como deveria. Se você não pode ou não quer abrir mão do Windows, considere o dual boot, pois é infinitamente superior ao WSL2.