Tecnicamente você pode baixar todas as dependências (pacotes) e guardá-las num pendrive para instalá-las offline, mas realisticamente as pessoas se conectam na internet e instalam todos os programas que elas necessitam. E convenhamos, hoje em dia estamos o tempo todo conectados a internet, salvo quando ela cai ou vamos a um local remoro sem conexão.
Os programas estão divididos em pacotes justamente por questão de tamanho, não faz sentido instalar os extras todo de uma vez. Por exemplo, uso muito o editor de texto Geany, o pacote geany
depende essencialmente do pacote geany-common
, há outras dependências, mas elas já serão instaladas de qualquer jeito por causa de outros programas. O Geany tem uma série de plugins, mas se não necessito deles, pra que gastar espaço do meu HD (e tempo de download) para instalá-los? É por isso que é conveniente essa divisão em pacotes.
Veja só, o pacote geany
depende do pacote libpango
, já este pacote libpango
é uma dependência do Geany, do LibreOffice, do Deadbeef,do XFCE, do Firefox e de uma série de outros programas; não faria sentido cada um desses programas trazer o libpango
em seus “instaladores”.
Quer minha sugestão?
Crie um arquivo de texto simples com os nomes de todos os programas e pacotes que você necessita, para que você possa lembrar de todos eles sempre que você fizer uma nova instalação do Linux. Se você é uma pessoa que pode ficar sem internet em vários momentos, então, quando você instalar o Linux na sua máquina, instale todos os programas que você necessita de uma vez.
A respeito do Wine, assim que você cria um prefixo (um “mini-Windows”) pela primeira vez, ele baixa o Mono e o Gecko, que são respectivamente implementações livres do .NET Framework e Internet Explorer. É preferível baixar o Mono e Gecko através do Wine do que dos repositórios da distribuição (creio que isso não esteja disponível nos repositórios oficiais do *ubuntu/Mint) porque o WIne baixará as versões mais recentes desses componentes.