Estou às voltas com um portátil da Compaq, modelo de uns dez anos atrás, Presario CQ-23. Seu processador é um Celeron N2830, e é de uma versão que com apenas 2 Gigas de RAM. A maquininha em questão tem um SSD SATA que substituiu o HD original de fábrica.
Estava com o Windows 10, que rodava decentemente (menos quando havia atualizações sendo instaladas em segundo plano, pois aí era uma sucessão de delays e engasgos irritantes). Mas dado que o Win10 chegou ao fim da efetiva vida útil, essa maquininha passou a ser um bom espaço para a testagem de distribuições de Linux.
Por suas especificações, poderia muito bem receber uma distro daquelas projetadas para computadores muito antigos e/ou modestos, como AntiX, LegacyOS, Loc-OS, Watt OS etc. Porém, esses ótimos projetos não são feitos para usuários novatos em Linux, e o notebook em questão continuará passando pelo uso de leigos. O ideal, portanto, é que acolha um sistema bem polido na praticidade.
Já experimentei o SparkyLinux e o Debian em LXQt e o Lubuntu, mas o LXQt é chatinho. Já cheguei a elogiar esse ambiente gráfico, mas hoje eu o tenho como muito incompleto e limitado, e meio que um monstro de Frankenstein, pegando partes do KDE Plasma e misturando-as a elementos GTK…
Estou testando o LMDE 7. Achava que o Cinnamon faria a maquininha “sofrer” um pouco, mas fiquei muito bem impressionado com o desempenho! O Mint está rodando macio, e isso dá match com suas possibilidades de configuração para deixá-lo “fácil para toda a família”.
Há quem olhe torto para Mint, Zorin, Linux Lite etc., mas para mim são trabalhos de tirar o chapéu e aplaudir de pé. Esses sistemas são muito bem organizados e caprichados na praticidade.
Posso ficar no LMDE, com o Cinnamon desprovido de animações e outros efeitos em favor da economia de recursos. Mas há mais uma distro que eu gostaria de testar: o TigerOS. Sei que, hoje, adota o Plasma, mas acredito que numa configuração mais amigável a máquinas legadas. Voltarei com o resultado de mais esse experimento.