uma resposta do Richard para tentar esclarecer o roadmap meio confuso:
https://twitter.com/sysrich/status/1530857223664152578
"Não vejo desenvolvimento ativo do k3os
Estou fechando o Kubic
MicroOS é o upstream para Leap Micro e ALP
Roteiro mais claro, talvez?"
Quem aqui usa o opensuse leap, como se sentem e pensam em relação ao alp? Voces mudarão de distro ou vão esperar pra ver?
Agora se alguem puder explicar o quem é up/downstream de quem e suas diferenças básicas tipo é para desktop? server? sem GUI…?
MicroOS?
Leap Micro?
SLE Micro?
ALP?
Uso o leap e pretendo ficar até o fim da série 15. Até lá já dará pra ver o que é o tal ALP, se não for legal migro para o TW (tomara que os mirrors melhorem até lá). Ou migro para o Debian.
Pelas coisas que tenho visto me parece que estão tentando fazer das distros linux uma espécie de pilha tcp/ip a nivel de sistema operacional. Ou seja, sempre que precisarem mudar algo, esse algo não afetará o resto do sistema. Acho que é nesse contexto que se aplicará a containerização.
Se der certo, toda distro será ao mesmo tempo rolling release e lts, mas de forma pontual.
Parece que openSUSE MicroOS/ALP estão seguindo caminhos parecido que Fedora Silverblue/IoT /CoreOS focando em container para aplicações e imutabilidade para o “core” do sistema tanto para desktop quanto para servidores.
Canonical tem algo parecido, mas é focado em IoT.
RedHat também tem algo parecido.
Seria isso uma tendência ou um “caminho” óbvio para o desktop?
https://www.reddit.com/r/openSUSE/comments/w6g6f7/microos_has_to_be_the_future_of_opensuse/
Na verdade é mais do que isso, uma analogia melhor seria várias pilhas TCP/IP dentro de uma pilha TCP/IP. Eu não vejo contêineres com maus olhos, bem pelo contrário, até porque uso frequentemente no trabalho, o conceito traz novas possibilidades, mas depende do uso.
Mudar algo sem afetar todo o sistema é uma possibilidade, reduzir a instabilidade, mas isso tem limites, não vai ajudar se você realmente não deixar o core do sistema em paz. Outra questão é que contêineres não resolvem tudo, módulos de kernel são um exemplo. Somado a isso, toda essa conteinerização adiciona mais uma camada de complexidade de gestão de permissões e afins.
O ponto é, não existe essa história de “juntar o ponto forte de todos as visões de mundo sem levar pontos fracos junto”, sempre estamos fazendo trocas, aceitando pontos fracos em troca de pontos fortes, contêineres apenas possibilitam combinar pontos fracos e fortes de formas que antes não era possível.
1 curtida
Boa. Eu nem sou contra, o que não me cheira bem é o fim que pretendem com essa nova estrutura da distro. Tipo, vão torná-la uma distro rolling release. Mas, se for como o Fedora eu nem reclamo pq ele (o fedora) é uma distro que a pesar de RR, dá pra usar sem maiores problemas. Um dos fatores que me chamou atenção no Leap é que é uma distro feita para o uso comum para usuários linux, não é voltado a servidores portanto uma distro enxuta, sem aquela penca de serviços que um terminal não tem a menor necessidade. Já o Fedora é gigante pois tem tudo numa só distro.
Mais informações:
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Ao gerenciar as expectativas, as pessoas que testam o MicroOS devem estar cientes de que é baseado no openSUSE Tumbleweed, que o YaST não está disponível e que o gerente de lançamento do MicroOS apreciaria contribuições em vez de relatórios de bugs. Atualmente, o MicroOS suporta dois ambientes de desktop. GNOME é atualmente suportado como um Candidato de Lançamento e O Plasma do KDE está em Alpha. MicroOS Desktop é atualmente a representação mais próxima do que os usuários podem esperar da próxima geração desktop por SUSE."