O KDE Plasma hoje é uma das interfaces gráficas mais populares do mundo Linux, presente em produtos populares como o Steam Deck, da Valve. Mas você sabe origem do KDE?
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Maravilha! É sempre bom lembrar.
E para quem acha “tosca” a aparência inicial do KDE 1.0…
Em 1987, eu estava maravilhado com um livro sobre a “interface gráfica” do “Mac Intosh” – que só pude conhecer através de um livro com imagens em preto & branco de suas telas (provavelmente de 1984 ou 1986) – bem toscas.
Infelizmente, o “Mac Intosh” naquela época estava totalmente fora do meu alcance.
Naquela época, havia um outro esforço de “interface gráfica”, unindo o “GEM”, a Xerox, Digital Research (acho) etc. – Bem tosca, também – Infelizmente, esse projeto não foi adiante.
Com meu primeiro “IBM PC-XT” (zero-86), em 1990, pude usar o Xerox Ventura Desktop Publisher, com sua interface GEM – ainda sobre o DOS (mono-tarefa), monitor de baixa resolução e sem capacidade gráfica (“tela verde”).
Mais importante do que a “beleza” da interface, eram os recursos de editoração – e “ver” na tela GEM exatamente “como iria ficar na impressão” (WYSIWYG).
Acima: - Mudança do Wordstar CP/M em Apple II+ 8bits e impressora matricial – que exigia várias “colagens” de papel para compor uma página – para a editoração eletrônica no Xerox Ventura em PC-XT 16bit, que já entregava as páginas prontas (impresso a laser no birô de um colega).
Naquele PC “zero-86”, cheguei a “brincar” com o Windows (acho que “2.0”) – mas não havia programas para ele. – Era só uma vitrine, um “preview” de como o mundo seria maravilhoso, quando a MS conseguisse tornar o Windows uma realidade. Eu marcava o “alarme” para dali a 1 minuto, ia buscar um café, e voltava pra ver o alarme tocar. Esgotados os brinquedinhos, reiniciava o PC, voltava ao DOS, e ia trabalhar.
Só em 1992, usando um PC-286 em casa (ou o 386 de um colega, numa gráfica), finalmente o Windows 3.10 ou 3.11, lançado naquele ano, me permitiu usar Word for Windows, Corel for Windows, Ventura for Windows – e pouca coisa mais. – A interface, em 1992, continuava uma coisa tosca, primitiva mesmo.
Em 1995, continuava tosco – agora, com um “belíssimo” cinzento de parede de necrotério.
Por comparação, o KDE 1.0 de 1998 não era mais tosco do que ninguém. – Pelo contrário! Olhando bem, era até mais simpático (rs).
O que limitava – os primeiros Windows, de 1990-1992, como o Linux e o KDE de 1998 – eram questões “em volta”:
- Em 1990, o Windows era um SO sem programas
- Em 1992, o Windows ainda tinha poucos programas (e muito caros)
- Antes de 1998, ainda era complicado instalar uma distro Linux – até o surgimento do Mandrake – que já vinha com o KDE
- Após 1998, ainda faltavam programas para o Linux
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kkk melhor definição de todos os tempos
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