Essa é para a galera do Atai 2000.
Trabalhei algum tempo na mesma rua dessa loja, não sei como eles conseguem sobreviver há tanto tempo, tudo aí custa uma fortuna.
Tenho um amigo que ainda não é colecionador, mas está tentando esse status; quando vou a casa dele, fico maravilhado, da vontade de mexer em tudo, mas ele diz que tenho que deixar com ele a chave do carro antes, para caso quebre alguma coisa
Cara… tem muita gente nostálgica com grana no bolso.
Olha, eu entendo o colecionismo, sei que quem tem grana gasta com essas coisas, mas vamos concordar que pagar R$150 num cartucho genérico do Super Mario World é rasgar dinheiro, porque hoje em dia qualquer dispositivo mahomeno emula esses hardwares com perfeição.
Se o cara quer emoldurar e por na parede, com a caixa original, manual e tudo mais, beleza, mas só pela graça de jogar, não faz o menor sentido praticar esse tipo de valor.
Hahahahahaaha
Pode não fazer para mim ou para você… Mas para quem gasta essa grana em um cartucho… certamente vale.
Você sabe que esse é um dos motivos do mundo não andar pra frente, né?
Ao invés do cara olhar pro futuro e investir em tecnologias de vanguarda, torra dinheiro acumulando velharia.
Eu joguei muito, desde o Atari 2600 até os consoles atuais, gosto muito de jogos, não jogo tanto quanto gostaria mas tô sempre antenado no que tá rolando, não tenho a menor nostalgia em acumular hardware antigo, tenho um media-center rodando vários consoles, devo ter uns 400gb de ROMs, dou o maior valor pro aspecto histórico desses consoles e jogos antigos, faço questão de incentivar minha enteada de 8 anos à jogar Sonic ou Mario da geração 8 bits, enfim…
Eu não sou pão duro, mas não torro dinheiro com coisas desnecessárias, que não tem um valor funcional agregado.
PS: Eu sigo vários canais de retro-gaming no YouTube.
Cara… eu não compro velharias, nem curto vídeo game, mas não me desfaço de meus notebooks antigos. Tenho quase todos! Menos o primeiro, de 1997, um compaq com Athlon e windows 95 SE. Acho que o processador era de 500Mhz e tinha 256MB de ram. Esse eu não tenho mais, mas tenho todos os outros aqui em casa e funcionando perfeitamente.
Eu tenho 3 notebooks, o mais antigo deve ter uns 12 anos de uso, todos ainda em funcionamento.
Mas também não tenho o primeiro, esse eu acabei doando pra amigo há uns 10 anos, mais ou menos.
Não tive muitos:
Aspire 4520
Aspire 4736z
ThinkPad-L412
IdeaPad-320
Tenho um Sim+ perdido em algum lugar aqui, mas esse tá só o farelo da tapioca, não serve mais pra nada, vídeo SiS, mizéravi.
E que tal esse aqui?
Aqui eu tenho o Quest for Glory V: Dragon Fire, na caixa, em português, sem marcas. E não vendo e nem vou vender. É tão antigo que nem sei a quantos anos tenho. O mais legal é que roda até hoje no Windows ou Wine sem problemas.
Isso do que a pessoa vai gastar o dinheiro é relativo. Cada um gasta o que pode no que gosta. Eu não pagaria uma grana alta em vídeos games retro (nem mesmo que custasse barato) porque nesse caso eu só me interesso pelos jogos e dá para jogar eles num computador. A única exceção é que eu gostaria de obter um controle desse similar a controles de fliperama. Jogar the king of fighters de forma mais prazerosa é com controles de fliperama.
- O meu primeiro “morreu” com uma “bundada”, nos idos de 2003/2004. Alguém o deixou no sofá da sala, embaixo de umas roupas, e alguém sentou em cima, acho que minha sogra, mas já não me recordo. Era um compaq com athlon e tinha caixas de som JBL. é tudo que me recordo.
- O segundo é um HP Pavilion Ze2410br, com Sempron de 1.6Ghz, 2GB de ram DDR1 e um hd PATA de 160GB, rodando o Lubuntu 18.04.2 32bits. HD de 160GB e 2GB de ram era o maior upgrade que ele suportava. Originalmente veio com windows xp.
- O terceiro é o meu “xodó”, o notebook que desejei desde que vi na vitrine da loja… um Notebook Bitway H12y branco perolado, processador Core duo com centrino de 2Ghz e 2GB de ram DDR2. Atualmente com um SSD de 120GB. Ele é de 2007 e veio com Windows Vista. Também está com Lubuntu 18.04.3.
- O quarto foi um Netbook da Asus, um eee 1005habr. um Atom 270 de 1.6ghz e 2GB de ram DDR2. está com um HD de 110GB. Veio com windows 7 starter, mas atualmente está com Linux Mint 19.1 XFCE de 32bits. Acho que elee é de 2010.
- O quinto também foi um Netbook, um HP Pavilion dm-1, processador AMD E-350 de 1.6Ghz, 8GB de ram DDR3 e SSD de 240GB, dem 2012 ele veio com windows 7 home, HD de 320GB e com 3GB de ram. Atualmente também está com Lubuntu 18.04.3 de 64bits. Esse é de 2013 e atualmente está com meu filho, junto com outro Netbook, que era de minha esposa, um Vaio VPCW221AX com Aton N470 e 2GB DDR2 de ram e HD de 110GB, rodando Lubuntu18.04.3 de 64bits.
O Sexto e atual, também é velhinho, também é de 2012, um Notebook Login NCL 60/61 F01, com core i5 m520 de 2.4Ghz, com 8GB DDR3 e SSD de 480. Originalmente veio com windows 7 Pro, 4 GB de ram e hd de 320Ghz. Atualmente está com dual-boot de windows 10 pro e Mint XFCE 19.3 de 64bits. começo do ano comprei uma bateria nova e vem me atendendo bem. nem penso em troca-lo.
Também tenho um Thinkpad kkkk
O meu é um X61s
Pense num guerreiro
ThinkPad é um tipo de hardware que você joga do topo do prédio, passa com o carro em cima e ele ainda continua ativo…hehe
Realmente. Hoje ele só funciona bem com o Gentoo mas ainda assim é impressionante como ele ainda sobrevive hehe
O meu ThinkPad tá baleado, ele já quebrou uma parte do plástico que fica em cima do dissipador do processador, mas tá funcionando de boas.
Lembro que na época a Nokia dava garantia de impacto de até 1 metro e meio de altura…hehe
Colecionadores endinheirados pagam fortunas, você ficaria surpreso. Aliás quase todo tipo de colecionismo requer um bom cabedal. Provavelmente eles vendem pouco, mas, quando vendem um artigo ganham pelo equivalente a várias vendas de um artigo popular. Guardadas as devidas proporções é como na indústria automotiva: a Fiat (falo da marca principal mesmo a Fiat) ganha dinheiro através da venda em quantidade massificada de seus carros populares e a Ferrari (do mesmo grupo) ganha dinheiro com os poucos, elitizados e caros veículos que vende.
Eu conheço os valores praticados, como citei antes, eu acompanho vários canais de retro-gaming e colecionismo.
A cultura agregada, vale muito mais pra mim do que os objetos físicos, por isso eu busco aprender o máximo que puder, mesmo discordando do desperdício de dinheiro.