Congelamento, Freeze, similares & adjacências

Há (pelo menos) 2 tópicos em atividade, no momento, envolvendo algum tipo de “congelamento” do sistema – ou do desktop (DE) – e uma infinidade de possíveis causas (sugeridas, a verificar):

  • Hardware
    • GPU
    • CPU
    • disco
    • Memória
    • cabos
    • portas
    • Teclado
    • Mouse
    • etc.
  • Software
    • driver
    • Kernel
    • X11 vs. Wayland.
    • etc.
  • Firmware
    • noacpi, noapic, nomodeset…
    • Atualizar BIOS
    • etc.

e outras 1.001 variações em torno disso tudo – o que é quase impossível verificar, de modo sistemático e objetivo. – Seria preciso fazer 1 zilhão de testes, variando apenas 1 item de cada vez (a menos que se encontre a solução logo nas primeiras tentativas).

O diagnóstico fica ainda mais difícil, quando todo mundo é igual à bailarina daquela musiquinha: – “Procurando bem / Todo mundo tem pereba / Só a bailarina que não tem”.

Que tal, procurarmos bem?

Congelamentos — Quem não tem?

Tenho enfrentado alguns “congelamentos” – em geral, ao abrir alguma “camada” (layer) do Chrome. – P.ex., ao tentar abrir o Menu do Chrome, ou um Diálogo (Salvar), ou Notificações (em especial, do Facebook, mas não só ele).

Em resumo, a “camada” abre “preto sólido” (sem conteúdo) – e a captura de tela (KDE Spectacle, gnome-screenshot) não funciona – ou só funciona depois de algum tempo (e neste caso, a “camada” já aparece “preto translúcido”).

Camada “preto-sólido” (3 dias e 2 horas uptime). – Captura de tela demorou – e só ocorreu, já com “preto-translúcido”:

“Salvar” (2 dias e 22 horas uptime). – Janela de Diálogo sem preenchimento:

Notificações: – Camada em “preto sólido” (9 horas uptime). – Captura de tela demorou, e só ocorreu quando já se esboçava alguma coisa:

“Salvar” (calculo que 2 dias e 1 hora uptime, pois o último boot registrado foi 29 Dez 2024). – A captura de tela não funcionou. – e tive de fotografar. – Diálogo “Salvar” com falha de um retângulo na parte de baixo, com o Conky aparecendo em segundo plano:

Fenômeno recorrente: – O bloco de versões do KDE Plasma + Aplicativos KDE desaparece, no Conky 2. – Neste caso, eu já tinha conseguido fechar o Chrome e demais aplicativos, pois teria de recorrer ao botão Reset, única saída desse “congelamento” (e é preferível fechar tudo, antes). – Pelo Conky 1, sei que ocorreu após 20 horas uptime (20 horas desde o boot):

Infelizmente, ando meio xatiado com meu celular atual. – Parei de mantê-lo sempre perto do PC desktop – e por isso, acabo não documentando vários “congelamentos” (em que a captura de tela não funciona)… Em vez de ir buscar o “smart”, mando logo o Reset.

As características que tenho visto:

  • Uma “camada” do Chrome / Chromium (ou Diálogo) não renderiza.
  • A captura de tela não ocorre, ou demora, até a “camada” começar a renderizar (mesmo que parcialmente).
  • Se eu conseguir fechar a aba problemática do navegador, existe esperança de recuperar o Mouse e fechar mais alguma coisa (navegador, antes de tudo; e outros Apps), antes de dar Reset.
  • Se consigo recuperar o Mouse, não dá para abrir o Menu (para Reiniciar), porque o Menu é uma “camada” (Cascade Popup Menus).
  • Em geral, “congela” o Mouse… e acaba “congelando” tudo – inclusive o Conky.
  • Não funciona CTRL+Alt+DEL, nem Alt+PrtScn+[R, E, I, S, U, B].
  • Se consigo alternar para outro console virtual (exemplo: tty3), ele aparece sem prompt para logar

Sem stress!

Esses “congelamentos” não chegam a ser um “problemão”. – Às vezes, só acontecem 5 dias após o boot. – Sim, configurei “sleep” após 8 minutos sem atividade (quando vou “ali”, e esqueço de voltar); – e outras vezes, comando o “sleep” manualmente, quando vou dormir, ou fazer alguma coisa que sei que vai demorar.

Com isso, é normal manter o PC ligado de Domingo a Domingo – quando reinicio, carrego as minhas distros e atualizo, uma por uma. – Atualmente, mantenho apenas 8:

  • 01 openSUSE
  • 02 Arch
  • 03 Debian
  • 04 Fedora
  • 06 PCLinuxOS
  • 07 Mageia
  • 09 Void
  • 12 MX Linux

Se acontece 1 “congelamento” durante 1 semana – ou mesmo 2 “congelamentos” – não vale a pena bater com a cabeça na parede, dar socos na mesa, nem meter o martelo no pobre do PC.

Sem culpados!

A maior parte dos registros que fiz, referem-se ao Arch Linux, que costumo usar a semana inteira – mas ultimamente passei a usar o openSUSE, o Fedora (único com Wayland), o MX Linux etc. por vários dias seguidos – e verifiquei que também “congelam”… às vezes, após vários dias; e outras vezes, após várias horas.

Portanto, não posso atribuir o “congelamento” ao X11 – nem ao SystemD, SysV init, ou ao Runit – nem a uma distro ou a outra.

Eu poderia suspeitar do KDE Plasma, porque não tenho outro DE. – Ou poderia suspeitar do Linux, porque não tenho Windows. – Mas acontece também antes do boot… quando entro no “UEFI Bios Setup” da placa-mãe. (Falo disso adiante).

Histórico & hipóteses

Pelo meu “caderno de informática”, vejo que no meu antigo PC, em 15 Dezembro 2019 ocorriam congelamentos do Chromium no Arch Linux, Void, PCLinuxOS, openSUSE – mas era outro fenômeno, pois tinha apenas 4 GB RAM. – Era mais, tipo, uma “lentidão”, um “se arrastar”, um “botar a língua de fora”, um “devagar quase travando” (por esgotamento dos poucos recursos daquele pobre hardware), do que um “congelamento” propriamente dito, como acontece agora.

Em geral, bastava esperar, fechar alguns aplicativos etc. – e o Conky ajudava a “ver” que estava no limite – e a ver o alívio, ao fechar várias coisas.

(Naquele caso, o Conky não travava… como trava agora).

Duas semanas depois, 31 Dez 2019, eu já tinha constatado que no Fedora – um pouco menos “bleeding edge” (ainda com X11) – pude trabalhar 6 dias sem qualquer “congelamento” do Chromium.

----------------------------------------------
Old PC
----------------------------------------------
      Mobo: P5KPL-AM-CKD-VISUM-SI, BIOS 0305 11/24/2008 - ASUSTeK
      iGPU: Intel Corporation 82G33/G31 Express Integrated Graphics Controller (rev 10)
       CPU: 2 × Intel® Core™2 Duo CPU E7300 @ 2.66GHz
    Memory: 3,8 GiB of RAM
----------------------------------------------

Mas, embora aquele velho PC fosse antigo (hardware de 2008), e com apenas 4 GB RAM, era mais comum eu abrir Chromium, Gimp, LibreOffice, VLC, Google Earth etc. ao mesmo tempo. – Mas repito: – Era mais um “devagar quase travando”, do que um “congelamento” propriamente dito, como ocorre hoje, no meu PC atual:

----------------------------------------------
New PC
----------------------------------------------
      Mobo: TUF B360M-PLUS GAMING/BR, BIOS 2401 03/22/2019 - ASUSTeK
      iGPU: Intel Corporation UHD Graphics 630 (Desktop)
       CPU: 6 × Intel® Core™ i5-9400 CPU @ 2.90GHz (800 ~ 4100 MHz)
    Memory: 15.5 GiB of RAM
----------------------------------------------

Vejo no meu “caderno” que, logo nos primeiros dias do “novo PC”, o Chromium “congelou” no KDE Neon – ainda usando Swapfile (22 Jan 2020). – Das 4 distros que eu tinha instalado no “novo PC”, só o KDE Neon criou Swapfile. – Nas outras (openSUSE, Fedora, PCLinuxOS), eu ainda não tinha partição Swap, nem partição “/home” (e estava tudo normal). – Aquele “congelamento” do KDE Neon foi um “caso isolado”, na época.

(Só 1 mês depois, em Fevereiro 2020, criei 1 partição “/home” para cada distro – e 1 partição Swap para as 4 distros iniciais).

  • A partir de Agosto 2020, comecei a enfrentar alguns probleminhas com os HDDs – e / ou com as portas Sata nº 3, 4, 5 – e / ou com os antigos cabos Sata, do velho PC.

  • Depois disso, comprei cabos Sata III novos… removi de vez os antigos HDDs… Removi até a unidade DVD da porta Sata nº 6.

  • Desde então, estou usando apenas 2 SSDs Sata III nas portas Sata nº 1 e 2. – Nenhum problema nessa área de “discos e cabos”, já faz um bom tempo.

Probleminhas elétricos?

Em 17 Janeiro 2021, registrei no “caderno” um “congelamento” do Debian Testing – e aproveitei para registrar alguns probleminhas elétricos que já vinha notando havia algumas semanas, ou poucos meses:

  • Descargas de estática ao encostar no gabinete. – Bom… Eu preferia andar descalço num tapete de grama japonesa, macia como veludo, levemente umedecida pelo orvalho da madrugada – mas, na falta disso, o piso de cerâmica já quebra um galho.

    • Minha rede doméstica é monofásica. – Na tomada do escritório, liguei o 3º furo a 1 fio terra que instalei há quase 30 anos: – 1 barra de cobre enterrada no quintal com sal, carvão e areia, e ligada por um cabo grosso. – Uma vez, 1 milênio atrás, um colega testou com uma lâmpada comum, ligada ao polo ativo e ao “terra improvisado”. A lâmpada acendeu em todo esplendor, indicando que o “terra” estava ativo e operante. – Nunca mais fiz esse teste sozinho (odeio brincar com 220 Volts). Imagino que na seca possa funcionar menos do que quando o solo está úmido. – Mas se um dia eu juntar coragem para testar de novo, garanto que não vou fazer isso descalço!
  • Quando o chassi do PC começou a dar descargas de estática, liguei o chassi à esquadria metálica da janela – que vi ser instalada, e sei que o aço tem ótimo contato com o cimento ao redor (pedaços de vergalhão para fixação no cimento).

  • Em algum momento dessas tramoias, o UEFI Bios Setup da placa-mãe passou a “congelar”. – Até então, eu costumava “arrastar e soltar” minha opção de boot (openSUSE) para o topo, quando por acaso outra tomava seu lugar:

De repente, bastava eu “pegar” a opção (para arrastar para cima) – e “congelava” o utilitário da placa-mãe!

Desde então, passei a usar o “efibootmgr” para recolocar o openSUSE no topo das prioridades de boot. – Pelos meus registros, isso foi em Novembro ou Dezembro 2020:

# efibootmgr -o 0000,0004,0001,000D,0008,0006,000A,0007,0002,0005,000E
BootCurrent: 0004
Timeout: 1 seconds
BootOrder: 0000,0004,0001,000D,0008,0006,000A,0007,0002,0005,000E
Boot0000* opensuse
Boot0001* debian
Boot0002* Fedora
Boot0004* mageia
Boot0005* arch_grub
Boot0006* ubuntu
Boot0007* MX19
Boot0008* neon
Boot000A* slackware-14.2+
Boot000D* pclinuxos
Boot000E* debian

Até aí, eu usava um antiquíssimo “Estabilizador” – aquele, 100% condenado nos dias de hoje, por 1.001 motivos super-válidos".

  • Em Setembro 2023, troquei o “Estabilizador” pré-diluviano por um NoBreak.

  • Em Outubro 2024, o NoBreak pifou – e como é muito pesado pra ficar carregando (a pé!) até a loja – passei a usar só o Filtro de Linha (que não é de marca chic).

  • Hoje, Fevereiro 2025, o chassi do PC não dá mais nenhuma descarga de estática – não me pergunte “desde quando”. – Há muito tempo retirei o fio entre o chassi e a esquadria metálica da janela. – Será que foi o aterramento de ressuscitou? (Quando?)… Será que foi a retirada do “Estabilizador”?.. Será que foi a retirada do NoBreak?..

Não sei “o que foi” – nem “quando foi”. – Só sei que, atualmente, é assim!

De volta ao “caderno de informática”

Em 17 Janeiro 2021, “congelamento” do Debian Testing – já citei (acima).

Em 2 Fevereiro 2021, “congelamento” no openSUSE.

Em 12 Março 20221, o Debian Testing “congelou”. – Sumiu o ponteiro do Mouse… o Conky parou… – O Chromium estava aqui (Forum). – VLC estava pausado e minimizado havia várias horas. – Nenhum vídeo em execução (online ou offline). – Também estavam abertos, porém minimizados: Dolphin, Kate, Konsole, Gwenview, WhatsChrome e Google Earth (app local).

  • Com o tempo, fui parando de usar o VLC – e passei a fechar o Google Earth imediatamente após ver alguma coisa. – Nada de manter esses aplicativos abertos!

Em 25 Março 2021, Freeeze no Debian Testing.

Em 31 Maio 2021, Freeze no Manjaro, após 3 dias e 10 horas ligado (uptime). – Como eu estava em plena empolgação com o Manjaro (instalado 1 mês antes), me dei o trabalho de anotar os detalhes: – Começou a dar pequenos problemas de renderização a partir de 0:19… Chrome aberto no Twitter + Manjariando – depois, “congelou” tudo e o VLC entrou em loop (“disco furado”) por volta de 0:27. – 18 minutos após reiniciar, VLC fechou sozinho (sem mensagem alguma: não costumava dizer nada). – Mais tarde, mudei de OpenGL2.0 para XRender

Em 29 Junho 2021, freeze no openSUSE ao tentar retuitar 1 postagem. – Nenhum VLC ou Earth aberto! – Logo no boot, o “SMART Status” já tinha avisado problemas em 1 HDD antigo.

  • Insisti alguns meses – mas depois, removi todos os HDDs etc., conforme citado acima.

  • Hoje, esse problema não existe mais – e os “congelamentos” diminuíram muito:

Desembolando esse rolo todo

Bom, embolei vários eventos, à medida em que fui localizando. – Procurei só as primeiras ocorrências de cada coisa.

Atualmente, os “congelamentos” ocorrem 1 ou 2 vezes ao longo de 7 dias.

O importante é que – atualmente:

  • Hoje, só 2 SSDs, com cabos Sata III “novos”, e usando só as portas Sata nº 1 e 2. – Nenhum aviso do SMART Status, há mais de 1 ano.

  • Nunca mais mantive o VLC aberto. – Pode ser que “ajudasse” a criar o problema – mas o problema ocorre mesmo sem ele.

  • Abro o Google Earth (app local), olho alguma coisa – e torno a fechar. – Pode ser que contribuísse para o problema, mas o problema ocorre mesmo sem ele.

  • Só Filtro de Linha – sem “Estabilizador”, e sem NoBreak

  • Nenhuma descarga de estática – e nenhum fio entre o chassi e a esquadria da janela.

  • Ainda não testei o “terra” (da tomada do escritório). – Vou juntar coragem pra mexer com isso.

  • Nunca mais testei o UEFI Bios Setup, para saber se ainda “congela” ao “pegar” um bootloader e tentar arrastar para o topo da lista.

Deixo de falar em Kernel, drivers etc. – porque estou usando 8 distros muito diferentes entre si, com Kernels muito diferentes, diferentes modos de instalação (e escolha de drivers) etc.

Linux1   "openSUSE Tumbleweed"             Linux 6.13.1-1-default          systemd    257
Linux2   "Arch Linux"                      Linux 6.12.13-1-lts             systemd    257
Linux3   Debian GNU/Linux trixie/sid       Linux 6.12.12-amd64             systemd    257
Linux4   "Fedora release 41 (Forty One)"   Linux 6.12.13-200.fc41.x86_64   systemd    256
Linux6   "PCLinuxOS"                       Linux 6.6.77-pclos1             sysvinit   3.14
Linux7   "Mageia 10"                       Linux 6.5.3-desktop-1.mga10     systemd    255
Linux9   "Void Linux"                      Linux 6.12.13_1                 runit
Linux12   Debian GNU/Linux 12 (bookworm)   Linux 6.1.0-21-amd64            sysvinit   3.06

Também não falo em marca ou modelo de CPU, GPU etc., porque Intel e Asus são as menos citadas como criadoras de problemas. – Fabricação 2019… 9ª geração… Não são velharias antediluvianas – e em 2020 (quando ainda eram “novos”), eu já registrava alguns “congelamentos”.

Pode haver algum problema “de fábrica” – ou causado pelo uso (passado) de “Estabilizador” e de NoBreak inadequado? – Pode, sim. Claro! Mas eu não aposto muito nisso… Afinal, 1 ou 2 freezes a cada 7 dias, não combinam muito com “problema de hardware”.

Problema na Fonte? – Pode ser, sim. Claro! – Mas também não me convence muito.

  • Mal posso imaginar o custo – em tempo, trabalho, dinheiro – em sair trocando CPU, placa-mãe, fonte etc., para testar cada coisa!

Problema do KDE Plasma?.. Do Chromium (no Debian) / Chrome GTK, em conflito com o ambiente Qt?.. – Acho possível – mas não sei como verificar… nem tenho a menor vontade! – Em vez de perder 1 minuto, 1 ou 2 vezes a cada 7 dias… eu perderia horas, dias, talvez semanas!, tentando encontrar os tais gansos selvagens, que alguém sugere que, talvez, existam ali, ou acolá. – Ninguém merece.

              KDE     Fworks      Qt

openSUSE    6.3.0     6.10.0   6.8.2
Arch        6.3.0     6.10.0   6.8.2
Debian      6.2.5     6.10.0   6.7.2
Fedora      6.3.0     6.11.0   6.8.2
PCLinuxOS   5.27.11   5.116.0  5.15.6
Mageia      6.3.0     6.10.0   6.8.1
Void        6.2.5     6.10.0   6.8.1
MX Linux    5.27.5    5.103.0  5.15.8 

openSUSE   Google Chrome 133.0.6943.98
Arch       Google Chrome 133.0.6943.98
Debian     Chromium      133.0.6943.98 built on Debian GNU/Linux trixie/sid
Fedora     Google Chrome 133.0.6943.98
PCLinuxOS  Google Chrome 133.0.6943.53
Mageia     Google Chrome 133.0.6943.98
Void       Google Chrome 125.0.6422.141     <--- (missing manually upgrade)
MX Linux   Google Chrome 133.0.6943.98

Sensors… Ah, o Sensors!

Logo que montei esse PC atual, em 10 Janeiro 2020 (com peças lançadas ou fabricadas uns 6 meses antes), uma coisa que me chamou atenção, é que o lm-sensors NÃO indicava as correntes elétricas – e por isso, não pude incluí-las no Conky – ao contrário do meu antigo PC, montado em 2009, com peças de 2008.

Imaginei que eu tivesse escolhido uma placa-mãe “sem esses recursos”, e toquei minha vida pra frente.

Porém, de uns meses para cá, o comando sensors começou a exibir até as correntes elétricas da órbita de Plutão! – e apontando vários “probleminhas”:

Posso levar a sério, que várias “correntes” (aliás, “tensões”) deveriam ficar entre o mínimo de 0,0 Volt e o máximo de 0,0 Volt??

in1:                        1.03 V  (min =  +0.00 V, max =  +0.00 V)  ALARM
(...)
in4:                        1.01 V  (min =  +0.00 V, max =  +0.00 V)  ALARM
in5:                      152.00 mV (min =  +0.00 V, max =  +0.00 V)  ALARM
in6:                      128.00 mV (min =  +0.00 V, max =  +0.00 V)  ALARM
(...)
in9:                        1.04 V  (min =  +0.00 V, max =  +0.00 V)  ALARM
in10:                     160.00 mV (min =  +0.00 V, max =  +0.00 V)  ALARM
in11:                     128.00 mV (min =  +0.00 V, max =  +0.00 V)  ALARM
in12:                     136.00 mV (min =  +0.00 V, max =  +0.00 V)  ALARM
in13:                     128.00 mV (min =  +0.00 V, max =  +0.00 V)  ALARM
in14:                     136.00 mV (min =  +0.00 V, max =  +0.00 V)  ALARM

Erro dos sensores (físicos) no hardware?

Erro do lm-sensors?

Vai saber!

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Caramba, super interessante este monitoramento em um caderno especifico, vou procurar adotar esta estratégia.
A respeito de BIOS, conhece alguma estratégia para atualizar quando o notebook esta com bateria desfuncional e o fabricante só disponibiliza um arquivo .exe que só pode ser rodado com bateria a mais de 30%?

1 curtida

Não conheço – mas não sei se digo “infelizmente”, ou “felizmente” :slightly_smiling_face:

Tentei atualizar Bios em alguns momentos, entre 1995 e 2005, e desisti: – Sempre exigia algum recurso que eu não tinha – e não aceitava os recursos que eu tinha.

Se eu tinha Diskete… exigia CD.

Se eu tinha CD… exigia Pendrive.

E sempre exigia Windows. – Depois que deletei meu Windows, nunca mais pensei nisso.

2 curtidas

Entendo seus porquês :sweat_smile:
Estou batendo um pouco de cabeça quanto a isso. Existe uma possibilidade de meus congelamentos se darem por conta da bios desatualizada, não tiro isto da cabeça.

Depois de deletar seu windows, teve algum onus ou foi só questão de adaptação mesmo?

1 curtida

Essa possibilidade, sempre existe! – Não podemos descartá-la, sem atualizar a BIOS… e ver se resolveu…ou se melhorou, pelo menos!

Mas a verdade é que nunca consegui “atualizar a BIOS” – e vou tocando a vida sem isso.

Meu antigo 2 x Core2 Duo trabalhou de Abril 2009 até Janeiro 2020 – e meu atual 6 x i5-9400 está trabalhando desde Janeiro 2020 – “bem ou mal”.

Vejo que existe uma atualização lançada em Dezembro 2024 – afora outras, que nem tomei conhecimento:

Será que isso resolveria meus problemas? – Duvido muito! – E se não der certo? E se eu ficar sem nenhuma BIOS, no meio do processo?

Mas se achasse necessário, pediria que um técnico de minha confiança fizesse isso para mim… afinal, um técnico tem muito mais conhecimentos, recursos, ferramentas, prática etc.

No caso, o técnico que atende meu filho – e que montou esse PC para mim, com as peças que escolhi.

Não sei se entendi o que você considera “ônus”.

Eu me preparei durante mais de 10 anos, antes de migrar para o Linux – pois meu ritmo de trabalho era muito intenso. – Não dava pra dar uma de doido.

Primeiro, comprei todas as “revistinhas de Linux” que encontrei, de 2003 até 2007, naveguei pelos fóruns, li tudo que pude. – A melhor lição que aprendi, foi separar as coisas em partições. – Reinstalei meu Windows em C:\ (sistema), D:\ (Swap), e E:\ + F:\ (sites e documentos).

Isso foi ótimo. – Nunca deixei um “instalador” fazer isso por mim. – Eu mesmo criava as partições, nos formatos e tamanhos exatos, e depois era só escolher qual delas usar como root “/”, como “/home”, e como Swap.

Também “vi” que placas de vídeo Nvidia davam muita dor-de-cabeça. – Decidi usar só processador Intel em placa Asus com iGPU Intel.

Ainda usando Windows, fui trocando os aplicativos “proprietários” por alternativas livres / de código aberto. – Troquei o MS Office pelo Star Office / Open Office / Br Office / LibreOffice. – Troquei o MS Outlook / Express pelo Gmail (webmail). – O último passo, foi trocar Photoshop pelo Gimp. Deu um pouco de trabalho, mas consegui.

Também tive de re-fazer minhas rotinas de trabalho. – Por exemplo, eu usava AutoCAD + CorelDraw para fazer mapas – e troquei pelo Google Earth.

Eu também usava muito o gerenciador de arquivos MS Explorer. – O Konqueror (e logo depois, o Dolphin) tinha recursos diferentes (uns de menos, e outros a mais). – Precisei mudar minhas rotinas de trabalho nessa área.

Eu dependia muito do Picasa (app local), para lidar com toneladas de imagens – e também tive de adaptar ao Dolphin + Gwenview.

Enquanto isso, fui convertendo arquivos em formato proprietário para formatos livres – textos DOC para ODT ou TXT, codificação Windows para UTF, planilhas XLS para ODS, imagens PSD para XCF etc.

Em 2007, instalei o Kurumin em dualboot com Windows. – Na verdade, fiquei uns meses antes de reinstalar o Windows, para “me obrigar” a usar o Kurumin… até que acumulei muito trabalho atrasado. :scream:

Em 2009, instalei Kubuntu e [Debian ou Mint], em dualboot com Windows. – De novo, demorei um tempo antes de reinstalar o Windows, para “me obrigar” a usar o Kubuntu.

Em 2016, eu me senti capaz de deletar o Windows – e aproveitei o espaço liberado para manter Kubuntu, Debian KDE, Mint KDE e KDE Neon em dualboot / multiboot.

O Kubuntu tinha se tornado minha distro “principal”, onde eu conseguir fazer tudo que precisava. – Logo, me senti 100% à vontade com o Mint KDE – e logo depois, também com o KDE Neon (esse deu mais trabalho, porque era LTS, mas migrando para novas versões do Plasma, quase todos os meses).

O Debian, demorei mais 2 ou 3 anos, até “domar o bicho”. – A partir de 2017, ganhei mais um “disco”, comprei mais outro – e comecei a experimentar também Manjaro, openSUSE, Mageia etc.

O Kubuntu continuou sendo minha “boia de segurança”, até eu começar a me sentir mais à vontade com outras distros. – Em 2019, deletei o Kubuntu. – Ano passado ou retrasado, deletei o Mint. – Na virada do ano, deletei o KDE Neon.

Não sei se isso corresponde ao que você queria dizer com “ônus”. – O fato é que eu não podia jogar tudo pra cima. – Precisava ir adaptando / refazendo meu fluxo de trabalho.

Nenhum SO substitui 100% outro SO. – Em 1990, eu tinha migrado do Apple II plus (8bit) para o PC-XT IBM / MS-DOS (16bit). – Ao longo dos anos 90, fui migrando aos poucos para o Windows. – Sempre existem algumas perdas, ao lado de avanços e melhorias. Mas, sempre é necessário mudar alguns hábitos, rotinas, fluxos de trabalho etc.

1 curtida

De volta aos velhos “crashes” do KDE Plasma.

Hoje, em vez de “congelar” geral (conforme descrito acima), ocorreu o velho e bom “crash do KDE Plasma” – que às vezes ocorria no antigo PC, até Janeiro 2020:

  • Desaparecem as Barras de Título das janelas abertas / exibidas.

  • A Barra de Tarefas (Icons-only Task Manager) não minimiza / restaura janelas – nem alterna entre elas.

    • Esqueci de testar ALT+TAB.
  • Pelo botão direito do mouse, mandei fechar cada aplicativo indicado no Icons-only Task Manager. – Os ícones não sumiram, as janelas não fecharam… mas quando reiniciei, o Chrome não reclamou de ter “fechado abruptamente”. – Portanto, os aplicativos foram fechados, sim, antes do Reboot.

  • Os consoles virtuais continuam funcionando. – Fui para o tty3, loguei como root, comandei # reboot – e o sistema reiniciou de imediato.

Será que o “congelamento” era (só) um “estágio superior” do velho e bom “crash do KDE Plasma”?

E neste caso, será que a última atualização do openSUSE Tumbleweed retornou ao “antigo estado”, em que “só crashava” o KDE?

Em tempo: - A sessão do openSUSE KDE estava em 3 dias e 13 horas uptime.

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