Como ter NetWork sem rede social

Bom Dia, Boa Tarde e Boa Noite.

Hoje eu assisti um video muito bom de um rapaz BR que fala sobre linux, pelo oque eu entendi ele é professor, o video era sobre as coisas que um estudante de linux normalmente sabe a mais do que outro estudante de TI usando Windows ou MacOS. Infelizmente eu não achei o video e não sei nem o nome do canal, mas em um momento do video ele diz que quando uma empresa contrata um profissional ela quer “também” comprar o network dele, ela vai atrás de redes sociais, até ai tudo normal, já é uma pratica comum das empresas de qualquer ramo, mas comecei a refletir melhor sobre.

O problema é que tem alguns meses que me desfasendo de habitos, softwares, e por ai vai, que sejam proprietarios, é claro, existe um piso, mas instagram, facebook, conta google, … , faz meses que me desapeguei, não somente por “filosofia” mas também pela minha rotinha, faço cursinho para passar no ITA, e nas horas vagas eu fico atrás de aprender mais sobre minha área que quero atuar no mercado, por exemplo, faz meses também que não jogo nenhum tipo de jogo, a filosofia opensource/software free combou muito bem para minha rotina, não foi nada forçado e nem derrepente.

Agora vem a questão, quando for atuar no mercado de trabalho, não é negativo eu literalmente não ter nada de rede social ? E tipo como eu faria para “voltar” ao normal ? kkkkkk ,minha reflexão me levou a crer que ter esses tipos de dados publicos na rede traria maior confiabilidade ao contratante. Por isso disse que essa mudança de habito não foi forçado nem derrepente, por que eu meio que me sinto na “obrigado” a ter que reconstruir minhas redes sociais novamente.

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Se você não tem rede social, o contratante pode achar que você deletou porque tinha conteúdo que não seria bem visto.

A melhor forma é ter as contas para evitar situações como essa, fazendo com que você alegue que tem as contas porém não usa. Agora se você deixar para criar na véspera da entrevista por exemplo, eles vão verificar isso.

MUITO IMPORTANTE: evite curtir / comentar / seguir políticos nas redes sociais, você nunca sabe quem vai estar te contratando.

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O ideal é ter a conta e interagir o mínimo possível. O que acontece muito é que os colegas de trabalhos vivem solicitando pra te adicionar, tipo vai que seu chefe pede pra te adicionar : voce aceitaria ou não?

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Aí já é vandalismo… invasão da vida privada… mas se não aceitar, tá frito! :sweat_smile:

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Tenha um LinkedIn apenas para contatos profissionais, não se envolva em política ou em discussões irrelevantes.

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Uma alternativa, é ser aposentado, não querer nada com potenciais patrões ou chefetes, e fazer o que bem entende nas redes sociais… :sweat_smile:

Parodiando Vinícius de Moraes:

"Patrões? Chefes??
“Melhor não tê-los!”

Infelizmente, isso ainda não está ao alcance da maioria dos colegas aqui no Fórum, então só posso dar uns poucos pitacos:

  1. Tenha conta em todas as redes relevantes. – Não adianta criá-las na véspera da entrevista de emprego, pois como disse o @Pio, se declarar que não tem, pode pegar mal – e se foi criada de véspera, também.

  2. Se quiser fazer o que bem entende, faça isso apenas numa “segunda conta” (nas redes onde isso for possível… ou driblando com VPN ou o que for preciso, nas que não permitem por padrão) – e para isso, nunca use seu nome verdadeiro, nem foto verdadeira, nem a cidade verdadeira, nem nada verdadeiro do seu currículo, ou de sua vida real. Auto-proclame-se “Passarinho Maluco”, ou “Juan Guaidó das Cangongas”, ou qualquer coisa assim – evidentemente, usando um email que nem o Google consiga perceber que é seu (se é que isso é possível)… e assim por diante.

  3. Nas contas “para inglês ver”, aja como um perfeito gentleman, como um cara super-sério, super-responsável, super-isento, super-em-cima-do-muro, super-não-fede-nem-cheira. :rofl:

  4. Se não tiver absoluta certeza de que conseguirá manter suas “segundas” contas 101% anônimas… melhor nem tentar.

Bom, eu já trabalhei em empresas, organizações, órgãos estatais, onde qualquer “ativismo” talvez pudesse pegar mal (se na época já existissem redes sociais) – mas existia SNI y otras cositas más… e nisso, a gente não tinha como apagar. Como dizia o general Golbery, criador do SNI, “informação não se apaga. Só se acrescenta”. Como camadas geológicas. :cold_sweat:

Mas depois disso, também já trabalhei em entidades sindicais – e pode ser que algum dos colegas ainda venha a procurar trabalho em alguma ONG, ou sabe-se lá onde mais… onde um perfil muito “burguês”, muito “em-cima-do-muro” etc. seja mal-visto.

Como dizia Guimarães Rosa… “Viver é muito perigoso”.

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