Como nunca mais perder tempo para reconfigurar tudo após formatação?

Boa tarde a todos.

Nos últimos anos eu troquei muito de computador e de sistemas operacionais. O resultado disso foi backups mal feitos, que geraram diversos arquivos duplicados. Um outro mal foi a grande perda de tempo que foi causada pela instalação dos programas e suas reconfigurações.

A minha pergunta básica é: Qual a melhor forma de evitar essa perda de tempo até mesmo e cenários de troca total do hardware?

O que eu gostaria de fazer é como se fosse um snapshot do HD e poder instalar novamente na minha máquina ou em outras máquinas.

Obrigado.

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Bom eu resolvi isso migrando todo o meu workflow pra AppImages e usando um script de pós instalação eu mostro como fazer um passo a passo (mesmo) nesse post:

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Parece legal, mas ele configura coisas “internas” ao programa? Por exemplo, no Thunderbird eu gosto de ordenar os emails por data e gosto de usar colunas verticais. No Firefox eu crio perfis personalizados, instalo extensões, etc. E assim para vários outros programas.

Existem alguma ferramentas que clonam seu HD.
Já usei muito o Clonezilla na empresa para gravar imagens de usuários.
Mas, mesmo assim, estamos sempre modificando uma coisa ou outra, nas configs dos programas, temas, ícones, etc. E clonar toda vez que se faz uma mudança termina enchendo o saco.
O que costumo fazer, depois de passar por isso tudo que você citou, é concentrar meus arquivos em um só lugar (Google Drive - comprei 100GB por R$70,00/ano), uso o Google Chrome para sincronizar meus favoritos, senhas e extensões.
De programas, procuro usar, sempre que possível, Web Apps gerados pelo Chrome mesmo, como o Gmail, Whatsapp, Keep, Deezer, Spotify, etc.
Suite Office eu uso o Softmaker, que tem uma função legal que você instala num pendrive e pode usá-lo a qualquer hora. Ou separo uma partição do meu HD para os programas que uso que não são WebApps, como Firefox, Telegram, Anydesk, o próprio Softmaker Office (veja aqui como fazer) e vários AppImages. Faço backup apenas dessa partição, com intervalos de alguns dias, só para caso tenha atualizado algum destes programas.
Quanto às particularidades de algum programa específico, não tem jeito. Tem que perder um tempinho mesmo. Mas vai sobrar bem pouquinha coisa prá configurar. :wink:

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Valeu. Não tenho problema de clonar a cada, digamos, 1 mês. O problema é que meu HD é criptografado e o Clonezilla não enxerga o que tem de espaço vazio, ou seja, ele tenta clonar o HD inteiro. Isso torna inviável pois tenho outras coisas no meu HD externo.

Estou quase comprando um SSD para poder usar sistema operacional e poder clonar tudo.

Apenas um desabafo: Acho que cansei disso pois exagerei demais. Troquei mais de 5 vezes o computador nos últimos 10 anos, fora as dezenas de vezes que troquei de SO.

Dentro das “distros Linux” (ou GNU Linux), pode-se inventar mil maneiras de fazer isso, ou outras coisas, pois os sistemas são transparentes e as ferramentas são abundantes.

A questão principal é: ─ “Como você prefere usar, e que tipo de coisas prefere fazer”.

Meu caso é muito diferente, mas serve como exemplo de como as opções pessoais de cada um são determinantes para cada um escolher seu próprio “como fazer”.

Eu tinha instalado o Mageia 7, e ontem resolvi instalar o Mageia 8 alpha 1, em substituição. ─ Como eu tenho partições /home separadas, bastou não formatar a partição /home, e criar um Usuário com o mesmo “apelido” da instalação anterior.

Ao carregar o Mageia 8 instalado, lá estavam o mesmo Wallpaper, e todas as minhas configurações anteriores ─ inclusive para vários pacotes que ainda não tinha instalado. ─ Foi só instalar de novo os mesmos pacotes adicionais, e também já abriram com as configurações anteriores.

Isso não é 100% garantido, claro! No Gimp, tive de refazer 2 ou 3 configurações. ─ Afora isso, houve mais 1 ou 2 aplicativos que também “perderam” uma ou outra configuração.

No ambiente KDE, também precisei refazer algumas poucas configurações. Mas foi rápido. Carreguei o Mageia 8 instalado lá pelas 20:00, e bastou instalar o gnome-screenshot, para ele funcionar de imediato, pois a /home preservou minhas teclas de atalho PrtScn e Shift-PrtScn, configuradas para usar esse aplicativo do Gnome.

Como eu uso sempre KDE, a partição /home de uma distro pode ser reaproveitada ao instalar outra distro, mesmo que sejam muito diferentes, uma da outra. ─ Por exemplo, uma vez instalei o Slackware aproveitando a /home que tinha sido do Manjaro, e tive de pesquisar um pouco para corrigir manualmente o Idioma, Teclado etc. ─ Por isso, em geral prefiro não abusar, quando as distros são muito diferentes. Já anotei tantas configurações, que em 12 horas posso refazer quase todas, do zero.

Uma vez, instalei o Mint 18 KDE sem formatar a partição-raiz onde antes estava o Mint 17 Cinnamon ─ e ficou preservado até o histórico de pacotes instalados e atualizados. Bastou abrir o Synaptic, e lá estava todo o histórico do Mint 17. ─ Mas isso é mais arriscado, e algumas distros se recusam a instalar em uma partição-raiz não-formatada.

Tudo isso que falei ─ sobre partições reaproveitadas (não-formatadas) ─ se aplica aos backups, tanto para o bem, quanto para o mal.

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