Acho que “a hora de migrar para o Linux”, depende da “beleza interior”
de cada um.
Eu “parei” no XP. – Minha filha comprou um PC com a licença de outra versão mais nova, mas não gostou, voltou atrás. – Experimentei, também não gostei, voltei para o XP.
Foi naquela época que decidi migrar para o Linux. Resolvi não mudar para nova versão do Windows, nem mudar para nenhuma versão mais nova de nenhum dos softwares que eu usava (eram de 2000 ou até antes), para não perder / investir mais tempo naquilo.
Ainda demorei alguns anos, pois “trocar a pele” não é fácil. Brinquei com o Kubuntu em dualboot, mas tava devagar. – Só quando o XP deu aviso de que ia perder o suporte, fiquei esperto. Investi mais tempo e esforço no Linux, e 6 meses depois finalmente deletei o Windows.
Não é uma coisa vulgar, nem uma brincadeira à toa. Se você se convence de que “precisa” do Windows, você derrota sua decisão de migrar.
Jogos, por exemplo. Decidi que não queria, +/- em 1994 ou 1996. Meu trabalho sempre foi mais importante, para mim, do que ficar mordendo anzol contra mim. O peixe morre, é pela boca. Nunca tive tendências suicidas.
Nos fóruns (que só conheci na década de 2010), parece que todos precisam de 1.001 softwares fantásticos. Não é verdade. Pelo menos para mim (e para 99% dos usuários que não se manifestam). Para o meu trabalho, eu só precisava de 3 ou 4 softwares. Consegui executar aquelas versões antigas (1998-2000) de 2 ou 3 softwares no Wine – e encontrei um modo de dispensar o resto.
Em Abril 2016 deletei o XP, e nunca mais me permiti “precisar” do Windows. – Isso já tem mais de 6 anos, e me sinto muito bem atendido naquilo que realmente preciso.
Se você não tem nenhum controle sobre seus desejos, você é apenas um joguete do que a propaganda manda em você.