Btrfs no Pop OS, erro no Timeshift

https://amp.reddit.com/r/pop_os/comments/bgy40v/installing_pop_os_on_btrfs/

Tambem achei isso aqui.

https://www.reddit.com/r/pop_os/comments/ah57gw/timeshift_btrfs_wont_work_because_root_is_not/

https://amp.reddit.com/r/pop_os/comments/i6fzl3/btfs_subvolume_issue_with_timeshift/

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Vou ler estes links, a princípio esta funcionando bem no SSD, mas receio se mais pra frente ele venha a me dar problemas.

Não vai te dar problemas, você so não vai poder usar snapshots.

Então no caso do Timeshift, terei que usar apenas em RSYNC e irá funcionar sem problemas?

Instalei estes pacotes e ainda assim persiste o problema, to pensando em voltar pro Ext4, apesar do Btrfs estar me parecendo bem mais rápido.

Eu sei que cada um tem sua preferência de distro, mas o que me parece é que algumas não estão bem preparadas ainda pra adotar o btrfs. Minha sugestão seria adotar uma que use o sistema de arquivos que você quer de forma nativa: OpenSUSE, Fedora e Garuda são exemplos (não sei de outros, mas devem existir; e conheço o caso de um senhor que conseguiu instalar corretamente o Manjaro com btrfs, fazendo a convergência correta com o Timeshift - e usando o pacote timeshift-snapshots - e com os snapshots aparecendo normalmente no grub)

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difícil difícil
vc precisa criar um sistema de arquivos btrfs, criar um subvolume pra home e pra root
aqui como faz isso:

imagino que o popOS não faça isso automaticamente, então vc teria que fazer na mão

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Até daria no Pop se for em todas as partições, mas no meu caso daria muito certo também, pois uso HDD.

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Nem em RSYNC consigo fazer backup… Vou voltar pro Ext4 ou testar outra distro.

Eu uso o Garuda, com btrfs na raiz e ext4 na home, sem problemas… e tem um pessoal aqui que usa OpenSUSE no mesmo esquema… creio que uma solução é voltar ao ext4, como vc pensa, e a outra é mudar de distro. Faça seus testes e escolha (é por isso que amamos Linux!)

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Não tive jeito voltei para o Ext4 mesmo, uma pena. Pior que é meu único PC, então não da para ficar testando direto no hardware as distros, vou ter que testa-los em VMs para ver se é mesmo uma alternativa viável para mim. Gosto do Gnome e a base Debian, mas o SUSE usei por pouco tempo, quem sabe…

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BTRFS tem várias vantagens e modos de configuração. Claro que isso vem com um custo maior de aprendizado sobre o sistema de arquivos e como operá-lo em toda funcionalidade.

Parece que o problema é que não foi seguido o esquema de instalação do sistema com subvolumes específicos para a partição raiz e para o home. Possivelmente seria possível usar o timeshift para a raiz do sistema apenas, caso ela estivesse em um subvolume nomeado @. Não conheço o timeshift a fundo pra dar mais informações.

Porém se a instalação foi feita em uma partição BTRFS sem subvolumes, então seria semelhante a comprar um carro novo e usar apenas a primeira marcha, funcionar funciona, mas dá pra melhorar bastante! Se o Pop os não fez a instalação em subvolumes teria que fazer manualmente a operação (bem chatinho de fazer…)

Resumo da história: Há limitações ou no Timeshift ou no instalador do PopOS, ou foi realizado o particionamento manual sem subvolumes na instalação. Se houver interesse de aprender mais sobre o assunto tem um post mais completo: Entendendo subvolumes no BTRFS

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Olá, pois é eu vi, é para usuários avançados, não é para user-friendly e bem que poderia ser como é no caso do Ext4, ao instalar apenas selecionei pra formatar em Btrfs igual ao fazer com o Ext4.

Então, pelo que sei o Btrfs não é recomendável em HDD, por isso optei em faze-lo apenas no SSD, fora que ainda tenho dual boot para complicar mais as coisas, voltei pro Ext4, ele da algumas travadas que não condiz com o hardware que eu tenho de forma alguma:

image

Ainda não sei o pq, ainda to tentando descobrir.

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Isso depende da distribuição e do instalador. No OpenSuse é tudo automático, o btrfs sai certinho com vários subvolumes. Ano passado fiz a instalação do Mint e para minha surpresa ele criou automaticamente os subvolumes @ e @home . Nesse ponto foi escolha da distribuição (ou talvez algum bug no instalador) que não preparou o sistema btrfs de maneira fácil. O fato de ter várias distribuições acaba fazendo com que o usuário queira características específicas de cada uma em outra. Aí acaba que não vai funcionar de forma automática.

Ex: Gerenciamento de instantâneos (snapshots)
Timeshift combina com o linux Mint/Ubuntu
Snapper combina com o OpenSuse.

Se o usuário quiser ter os subvolumes que o opensuse cria na instalação, em outra distribuição, vai dar um trabalhão que deixa de ser user-friendly para ser advanced user! Mas é linux, dá pra fazer!

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Essas travadas podem ser pelo uso do Gnome com XOrg, dá uma pesquisada aqui no fórum sobre o assunto… e como o @Deleterium fala mais abaixo, depende do instalador e da distro… mas há distros que combinam btfrs com o Timeshift (é o caso do Garuda)

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Sei que o tópico já encerrou mas acho válido dar minhas considerações.

Poderei usar o Btrfs sem muitas preocupações, além deste sobre backup? 

R= Não posso falar pelo PopOS! Mas no Ubuntu o suporte a btrfs é tranquilo bastando apenas selecionar no momento da instalação. Teoria: Não tenho certeza mas acho q seu timeshift só deu esse problema porq vc usou a / em btrfs e a /home em ext4. Eu recomendaria usar tudo em btrfs. Essa conversa de btrfs não ser bom pra HD é bobagem. Uso a bastante tempo e tive ganhos de desempenho principalmente em cópias de arquivos ao usar btrfs em vez do ext4.
Quais pacotes ainda terei que instalar para obter uma usabilidade com o Btrfs?
R= Novamente não posso falar pelo PopOS mas no ubuntu não é necessário instalar nada adicional.
Poderia usar RSYNC sem problemas, mesmo usando o Btrfs?
R= Sim!
Usar sistema de arquivos diferentes é uma opção ruim?
R= Depende de qual uso vc fará, pois há sistemas de arquivos que serão melhor aproveitados em servidores do que em desktops de usuários domésticos coml exemplo o ZFS. No caso de uso doméstico pode ir de ext4 ou btrfs.
O que seria melhor SSD/HDD com Ext4 ou Btrfs?
R= HD: Tanto Ext4 como btrfs vão funcionar de boas.
SSD: O mais recomendado é o btrfs que já é otimizado para esse tipo de armazenamento devido a sua natureza CoW onde diferente do ext4 faz menos gravações no ssd prolongando sua vida útil.

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Então, pessoal fala muito sobre isto que na arquitetura dele, é inevitável a fragmentação dos dados e com tempo os HDD sofreriam muito com isto, pois ele é desenvolvido para memórias flash. Contudo, já formatei de novo para Ext4, vou ficar assim por enquanto, pois é meu PC principal então não da para ficar testando direto, mas não sei se VM da para tirar um veredito entre os sistemas de arquivos.

Mano se vc tá usando HD pode ficar no ext4 tranquilamente. Agr eu nunca tive problemas com btrfs, principalmente em HD’s já que o mesmo já suporta recursos de desfragmentação como a opção (-o autodefrag). Agr em SSD eu recomendo fortemente o btrfs em vez do ext4.

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Não faz sentido colocar a raiz do sistema no subvolume raiz de uma partição BTRFS

Basicamente este é um dos erros primários. na prática você polui o histórico de backups com a hierarquia de snapshots, e se por ventura vier a restaurar algum snapshot vai acabar tendo problemas com snapshots que existem após aquele momento. Se voce tem

/snapshots
   1
   2
   3

e restaura digamos o snapshot 1, este vai ter apenas:

/snapshots
   1

E ai começa seu problema com subvolumes aninhados. É por esse motivo que SUSE, Fedora e Ubuntu tem uma hierarquia particular que mantem o subvolume raiz puro. Por acaso o timeshift usa a hierarquia que o Ubuntu escolheu, de qualquer forma, independente do programa que você usar, btrbk snapper, etc, o ideal é manter o subvolume raiz da partição como se fosse o seu “GPT”.

Como resolver

Você pode reorganizar sua hierarquia de subvolumes.

Fazendo um snapshot da sua /home no diretório / com o nome @home:

sudo btrfs su sn /home /@home

Fazer um snapshot de seu diretório / em / com nome @:

sudo btrfs su sn / /@

Editar fstab:

# se você definir @ como subvolume padrão não precisa explicitar o subvolume como abaixo
UUID=UUID_da_partição / btrfs subvol=@ 0 0
UUID=UUID_da_partição /home btrfs subvol=@home 0 0

E regerar as entradas do grub. Dependendo de particularidades da instalação, pode ser que outros passos sejam necessários mas no geral seria isso. Você também vai ter que dar uma faxinada no final para despoluir alguns diretórios como o /home em @ e o conteúdo de @ que permaneceu no subvolume raiz.

Voce pode inclusive criar uma pasta @ dentro do subvolume @ e montar o subvolume raiz ali, você teria algo como:

/@
|- @
|- @home

Nessa pasta seria ideal (no subvolume raiz) que você criasse algo como @snapshots ou @backups.

Eu não indicaria em uma distro sem uma hierarquia bem definida, como a SUSE, e ou se você não souber ajustar algumas coisas como CoW, ou enfim, replicar o setup de distros como a SUSE. Por exemplo, no seu setup /var poderia ser uma fonte de problema a longo prazo.

Para HDDs de backup frio é tranquilo, não é que BTRFS não seja para HDDs, é que HDDs não são adequados para algumas coisas em particular via BTRFS nas condições out-of-box.

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