🦠 Brasil é alvo de vírus que se espalha sozinho pelo WhatsApp

Malware envia arquivos maliciosos automaticamente e pode levar Ă  suspensĂŁo de contas do WhatsApp.

Contexto Geral

  • O Brasil está sendo alvo de uma campanha de malware chamada SORVEPOTEL, que se propaga automaticamente via WhatsApp Web.

  • Foram registrados 477 casos, sendo 457 deles no Brasil.

  • O ataque atinge principalmente usuários de computadores com Windows que usam o WhatsApp Web.


Como o ataque funciona

  1. O usuário recebe uma mensagem falsa (phishing), geralmente de um contato conhecido, com um arquivo ZIP anexado.

  2. Dentro do ZIP há um arquivo de atalho (.LNK) que, ao ser aberto, executa comandos que baixam o malware da internet.

  3. O malware instala um script persistente, garantindo que continue ativo mesmo apĂłs o computador ser reiniciado.

  4. Se o WhatsApp Web estiver ativo, o vĂ­rus envia o mesmo arquivo malicioso automaticamente para os contatos e grupos da vĂ­tima.

  5. Em muitos casos, as contas do WhatsApp sĂŁo suspensas por atividade suspeita ou envio de spam.


Objetivo do vĂ­rus

Até o momento, o principal objetivo do malware parece ser apenas a propagação automática, sem evidências de roubo de dados ou ações como ransomware.


Principais riscos

  • Propagação em massa via WhatsApp

  • Comprometimento de contas

  • Riscos para usuários comuns e empresas

  • Dificuldade de detecção por usar comandos ocultos e scripts camuflados


Recomendações de segurança

  • Desativar o download automático de arquivos no WhatsApp

  • Evitar abrir arquivos ZIP ou atalhos de origem suspeita

  • Implementar bloqueios de transferĂŞncias em redes corporativas

  • Reforçar a educação digital para identificar golpes e arquivos perigosos

  • Usar meios seguros para envio de documentos, especialmente no ambiente de trabalho


Leia mais em: https://www.tecmundo.com.br/seguranca/407548-brasil-e-alvo-de-virus-que-se-espalha-sozinho-pelo-whatsapp.htm


windows web-whatsapp virus segurança

6 curtidas

A solução é não usar WhatsApp Web no Windows?

Olá. :waving_hand:

As recomendações de segurança foram explicitadas:

Eu acrescento:

  • Configurar o gerenciador de arquivos do Windows para sempre mostrar as extensões dos arquivos na descrição dos nomes. DaĂ­ invĂ©s de aparecer simplesmente “documento”, aparecerá “documento.odt” ou “documento.txt” ou “documento.png”.

:thinking:
Apesar de não ser muito útil nesse caso específico… Já que segundo a matéria trata-se de um simples arquivo de atalho que ao ser aberto executa comandos maliciosos…

(( Já houve casos que um executável (*.bat, por exemplo) estava disfarçado com um *.pdf. então na verdade era *.pdf.bat ))


Eu estava desatualizado.. mal informado, na verdade.
Pesquisando aqui vi que arquivos de atalho (*.lnk, por exemplo) devem ser considerados suspeitos, sim.

(( A situação de receber de um remetente qualrum arquivo de atalho já é suspeita por si só. ^^’ ))

Extensões de arquivos de pacote de escritório da Microsoft simples e com “m” no final são consideradas suspeitas também: *.doc e *.docm, por exemplo.
Pois podem conter as tais “macros” que podem executar… coisas em segundo plano.

  • Tem tambĂ©m a sugestĂŁo de nĂŁo usar a conta com privilĂ©gios de administrador no dia a dia.

Diferente do Linux - onde mesmo em uma sessão de usuário administrador é exigido que se digite uma senha para fazer algo com potencial para danificar o sistema - no Windows, apenas aparece uma janela com botão “ok” e “cancelar” (que é uma etapa facilmente burlada com script).