Instalar uma distribuição Linux pode ser bem simples, mas seguir algumas boas práticas ajuda a garantir uma instalação limpa e estável. Aqui estão algumas dicas:
1. Escolha da Distribuição
Objetivo: Escolha uma distribuição adequada ao seu objetivo. Por exemplo, Ubuntu ou Fedora são boas para iniciantes, enquanto Arch e Debian oferecem mais controle para usuários avançados.
Hardware: Verifique a compatibilidade da distribuição com o hardware, principalmente para notebooks, onde drivers de Wi-Fi, áudio e gráficos podem variar.
2. Baixe a ISO Oficial
Fonte Confiável: Baixe a ISO sempre do site oficial da distribuição.
Verificação de Integridade: Verifique a integridade do arquivo usando checagens de hash (como SHA256) para evitar problemas de integridade e garantir que o arquivo não foi alterado.
3. Prepare o Dispositivo de Instalação
USB ou DVD: Prepare o dispositivo com um software como Rufus, Etcher ou o comando dd para criar um USB inicializável.
Modo UEFI vs. Legacy: Se o seu computador suporta UEFI, prefira esse modo, pois ele oferece mais segurança e funcionalidades modernas.
4. Backup dos Dados
Faça backup dos dados, especialmente se estiver instalando em dual boot ou substituindo uma instalação existente, para evitar perda de informações importantes.
5. Configuração de Particionamento
Personalizado vs. Automático: Para usuários iniciantes, o particionamento automático é mais simples. Usuários avançados podem preferir criar partições específicas.
Estrutura Básica: Recomenda-se:
/: Partição raiz (entre 15-30 GB).
/home: Partição para arquivos do usuário, permite manter dados em futuras reinstalações.
swap: Uma partição de swap pode ajudar com gerenciamento de memória. Em sistemas modernos, recomenda-se apenas para PCs com pouca RAM.
Sistema de Arquivos: Use ext4, que é o sistema de arquivos mais testado e estável no Linux. Btrfs e ZFS são opções interessantes para snapshots e backups incrementais.
6. Configuração de Rede e Atualização Inicial
Conecte-se à internet durante a instalação, especialmente para distribuições que fazem atualizações ou baixam pacotes adicionais.
Após instalar o sistema, rode um comando de atualização (ex: sudo apt update && sudo apt upgrade no Debian/Ubuntu) para garantir que está com as últimas atualizações de segurança.
7. Configuração do Bootloader
No caso de dual boot, configure corretamente o bootloader (geralmente o GRUB) para que o sistema detecte outros sistemas operacionais.
Distribuições modernas fazem essa configuração automaticamente, mas, em casos de erro, o update-grub pode ser útil.
8. Instalação de Drivers e Software Necessário
Drivers: Verifique se drivers proprietários, como gráficos da NVIDIA ou Wi-Fi, estão instalados corretamente.
Aplicativos Essenciais: Instale os aplicativos que precisa, como navegadores, editores de texto e qualquer outro software necessário.
9. Crie um Snapshot Inicial (se aplicável)
Se usar um sistema de arquivos como Btrfs, é possível criar um snapshot do sistema recém-instalado. Isso facilita a recuperação em caso de problemas futuros.
10. Segurança e Backups
Firewall: Ative e configure o firewall (ex: ufw).
Usuário e Permissões: Utilize um usuário sem privilégios administrativos para o dia a dia e configure o sudo para acessos elevados.
Backups: Configure um sistema de backup para proteger seus dados, especialmente se tiver configurado um servidor ou ambiente de trabalho.
Por último, mas não menos importante, faça o processo com calma, atento a todas as mensagens que aparecerem, lendo e seguindo as orientações do instalador. Isso poupa muitos aborrecimentos.
Seguindo essas práticas, você terá uma instalação de Linux mais estável e preparada para o uso no dia a dia!
Eu acrescentaria um item ou sub-item incentivando a planejar o particionamento, e particionar, antes de iniciar qualquer instalador.
Foi a 2ª coisa que fiz.
A 1ª coisa foi re-particionar e reinstalar o Windows – já como resultado da leitura das “revistinhas de Linux” – deixando espaço para instalar o Kurumin.
Não pensar no particionamento, não querer saber o que é, ou como se faz, é o primeiro passo para não entender nada.
Principalmente porque tem alguns instaladores que são rebeldes na hora de particionar o disco. Como o instalador do Ubuntu 23.10, que é teimoso pra caramba.
Depois de instalar e configurar/personalizar o sistema, crie uma imagem do sistema (com o Timeshift, por exemplo), caso tenha espaço disponível no SSD ou HD.
Pode parecer desperdício de espaço, mas, caso o sistema falhar/desconfigurar, vai poupar boas horas para reinstalar e configurar tudo de novo. Com 10min, a imagem do sistema é restaurada.
Obs: é fundamental ter o sistema em uma partição e os arquivos em outra.
Para mim, ele classificou bem.
O Fedora pode ser perfeitamente usado por um iniciante. Não está no mesmo nível de um Mint ou Zorin, mas é “amigável”, caso não haja conflitos com hardware.
Boas práticas para a instalação de uma distribuição linux é nunca trair o pinguim.
Galera, agora migrei de vez para o pinguim, dual boot linux.
O biglinux é o meu carrão e o peppermint é a minha mansão.
Eu queria convidar a todos aqui para conhecer a mansão peppermint mas o “Dionatan” uma vez disse que a logo do peppermint se parece muito com a logo da umbrella Corp.
kkkkk
E fazer Backup. Sempre que possível. De vez em quando estou fazendo Backup num HD que está fazendo cosplay de HD Externo.
Migrei de vez há umas três semanas. Até agora, está sendo só coisa boa. E o Crystal Linux que era para ser um sistema para testar como seria uma base Arch, acabou virando o meu “Daily Driver”. Talvez eu fique com ele por mais algum tempo.
Talvez eu reinstale ele em EXT4 e faça a separação da /home. Pois acabei instalando tudo no mesmo balaio, pois não sabia muito bem como particionar o disco. Mas talvez eu deixe para fazer isso para quando comprar um SSD maior e mais RAM, pois os 8 GB estão sendo devorados frequentemente
Discordo, já tem tempos que o Fedora vem praticamente pronto out of the box, além de terem facilitado várias coisas que antigamente eram um saco de fazer. Debian é muito mais complicado (pra desktops), por exemplo, tendo que fazer muito mais ajuste “na unha”, além de vir bem secão e ter que instalar praticamente tudo na mão.
Até o próprio Ubuntu, que apesar de ser bem simples de usar e funcionar bem, também virou um bicho próprio, com várias peculiaridades só dele. É um caso curioso, eu acho o Ubuntu bom pra desktop mas odeio mexer nele com servidor. Talvez seja pela minha familiaridade com a simplicidade do Debian, tento fazer as coisas do mesmo jeito no Ubuntu por costume e nunca funciona, tem alguma coisa lá no Ubuntu que é sempre diferente kkkkk.
Amigo, na boa: não há NADA de mais no Peppermint. Hoje é um remix do Debian ou do Devuan. O que tinha de instigante, inovador, ficou para trás: o criador de aplicativos Web, que agora várias distros oferecem; e o ambiente gráfico que combinava LXDE e Xfce.
MX Linux, SparkyLinux, antiX, Loc-OS e Q4OS são variações do Debian bem mais interessantes, com suas grandes coleções de ferramentas próprias que enriquecem a experiência do usuário.
Nunca pesquisei a fundo mas lembro de ter visto na época que o criador do Peppermint faleceu e após isso o projeto tomou rumos duvidosos, procede? Tenho a impressão de que o sistema caiu no esquecimento e acabou por se tornar um remaster da vida.
Eu sinceramente nunca tive boas experiências com essas distros “menores”, testo mas acabo sempre voltando pro Debian vanilla ou pro Ubuntão da massa, deve ser o comodismo hehe.
Lembrando a vcs que o Linux quase morreu por não suportar o ZFS oficialmente devido a que o EXT4 não consegue acompanhar os recursos do ZFS, o que salvo o Linux foi o desenvolvimento do BTRFS e tanto que ele tem o propósito de ter os mesmos recursos do ZFS, ou seja, o EXT4 já é obsoleto a décadas.
E uma opinião minha é que o “Extended File System X” já esta morto, porque mesmo que se pense em desenvolver o EXT5 ele provavelmente não vai ter os recursos de um FS moderno, o que significa que ele não tem mais propósito de existir.
O Fedora Workstation está bem amigável. Os Fedora Spins é que podem exigir vários ajustes de pós-instalação por comandos no Terminal, dependendo do ambiente gráfico ou gerenciador de janelas.
O Anaconda, instalador do Fedora, é estranho, mas não chega a ser bicho-de-sete-cabeças. No vídeo do Diolinux Plus a seguir, o Raul Craveiro mostra direitinho como passar incólume pelo Anaconda escolhendo o particionamento:
Bom dia rapaz.
Eu já conheci inúmeras distros xfce, distros boas, interessantes e lindas, baseadas em debian, ubuntu e manjaro. Respeito todas elas que são realmente boas distros.
Agora você deve está se perguntando “Com tantas distros poderosas, recomendadas por profissionais e indicadas por milhares de usuários então por quê que esse cara se interessou justamente pelo peppermintOS ?”
Simples…
Por ser uma simples distro xfce ela atende todas as necessidades graças ao “synaptic”
Com ele eu posso fazer o peppermint ser o que ele quiser, para se ter uma ideia se eu quiser adicionar novos comandos no terminal que não estão nos parâmetros de programação do sistema eu posso fazer isso com o synaptic.
Cada distro tem suas novidades e eu respeito isso, tenho o biglinux para jogos pesados via steam que antes era o LM e o peppermint para emulação geral.
E outra coisa rapaz, essa você vai gostar de saber… o peppermint só tem 2 defeitinhos:
1° A steam dele só roda em OpenGL exceto em emuladores que todos rodam via vulkan.
2° o comando “update-grub” dele só lê mas não re-escreve novas partições, probleminhas inofensivos kkkkkk
O Synaptic dá pra instalar e usar em qualquer distro baseada no Debian. Aliás, até em algumas distros que são baseadas em RPM dá pra usar o Synaptic, como o PCLinuxOS que usa o Synaptic para gerir os pacotes.
Mesmo isso não é muito especial no Peppermint. E está tudo bem gostar de usar uma distro que não tem muita coisa de especial em relação as outras.
Concordo muito com isso rapaz.
Mas temos que levar em consideração que as vezes o ZFS pode ser um desperdício para um usuário comum já que ele é um dos mais avançados sistemas de arquivos.
Para computadores de médio porte eu recomendaria o BTRFS se caso não quiser do EXT4. O ZFS oferece uma combinação única de integridade de dados, suporte a RAID-Z, snapshots, e duplicação de dados, recomendado para servidores de backup e
sistema de armazenamento em rede (NAS) e sem contar o uso recomendado em data centers. Computadores gamers que possui de 6 a 10TB por porta sata aí sim o ZFS seria recomendado talvez até mais que o XFS (eu acho que falei besteira sobre o XFS kkk)
O meu biglinux foi instalado em BTRFS, o peppermint foi instalado em EXT4 apesar que ele tem suporte o ZFS no programa de instalação mas optei pelo ext4 pelo fato de minha máquina ser antiga.