Artigo: "Busca pelo Notebook Perfeito" do Nate Graham

Achei a publicação do Nate Graham bastante elucidativa e interessante; valeria a leitura e discussão aqui; o que te faria escolher ou achar um notebook “ideal”?

link para a publicação original: The hunt for a perfect laptop continues – Adventures in Linux and KDE

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Meu notebook é um Vaio Fe15, com a 10° geração de Intel Core i3; na época os notebooks de marcas como Positivo (que é a empresa que monta os Vaio no Brasil) e Compaq (também montados pela Positivo) tinham configurações inferiores; utilizando de família de processadores de gerações anteriores a 10° e HD convencional.

Na época paguei R$ 2.500,00 no notebook com as |Marca|VAIO|

Especificação Detalhes
Marca VAIO
Modelo VJFE52F11X-B2521H
Linha FE15
Processador Intel Core i3
Modelo do Processador 10110U
Geração do Processador 10ª
Frequência Base Até 2.10GHz
Frequência Turbo Até 4.10GHz
Memória Cache 4MB
Recursos do Processador Intel Turbo Boost – frequência máxima automática conforme a demanda
Memória RAM 4GB
Expansível Até 32GB
Barramento da Memória DDR4
Clock da Memória 2666MHz
Capacidade do SSD 256GB
Velocidade do SSD 3000Mbps
Interface do SSD M.2
Sistema Operacional Windows 10 Home
Tipo de Tela LED
Painel TN
Tamanho da Tela 15,6"
Resolução da Tela Full HD 1920x1080
Formato da Tela Widescreen
Tipo de Placa de Vídeo Integrada – compartilha a memória do sistema
Modelo da Placa de Vídeo Intel UHD Graphics
Conexões 2x USB 3.0, 1x USB 3.1 Tipo C, 1x USB 2.0, 1x HDMI, entrada de áudio/microfone, entrada de rede
Conectividade Wi-Fi, Bluetooth 5.0 LE

Na época os Compaq e Positivos tinham ainda resolução HD; e este Full HD… Paguei menos por escolher uma versão com Linux; mas aí começam os contras do modelo. Até hoje nenhuma distribuição funciona perfeitamente o touchpad porque o notebook não possui os drives.

Autonomia de bateria é ruim, bem longe das até 7h prometidas; o som é inferior ao que tinha no meu antigo Lenovo Ideapad 310… Como foi o de entrada “melhorzinho” de resto não tenho nada a reclamar, mas a construção dele é bastante simples, talvez só um pouco melhor que os CompaQ.

A tela tem boa resolução mas o brilho é muito ruim, impossível de vê qualquer imagem mesmo com brilho máximo em lugares abertos ou que peguem alguma luz solar.

Desempenho, como eu só uso para estudos, não tenho o que reclamar, mas duvido que tenha desempenho satisfatório em atividades mais pesadas. A ventoinha dele é barulhenta e o aquecimento é elevado, mesmo utilizando um perfil de uso de energia balanceado.

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Comprei um Lenovo ThinkPad T480 há 2 meses e até agora está sendo um notebook sensacional pro meu uso.
Comprei usado no Mercado Livre por R$1.500, mas está em condições de um produto novo, muito bem conservado e com configurações boas para o que preciso (uso principalmente para estudo, edição de documentos, programação e alguns softwares CAD leves).
O modelo que peguei possui um painel 1080p IPS, um Core i5 de 8ª Geração, Intel UHD 620, veio com 8GB de RAM (que expandi pra 32GB), SSD NVME de 128GB, e sensor de digital perfeitamente funcional, além de contar com as duas baterias, externa e interna, que no meu uso comum chegam a durar mais ou menos 5 horas. Também tem a questão do teclado que até agora é o melhor que já usei em um notebook, até melhor do que meu modelo anterior que era um Lenovo Ideapad 330 e eu já considerava muito bom. A construção e carcaça dele também são excelentes, uma textura que parece emborrachada e dá pra sentir que é um notebook resistente, feito pra durar.
As únicas coisas “ruins” dele são os alto-falantes, que são bem baixos, e o teclado que não é retroiluminado, mas posso simplesmente comprar um modelo com backlight e substituir.
Acredito que dificilmente vou sair da linha ThinkPad quando for trocar de notebook, pois tem basicamente tudo que eu preciso e faz isso muito bem.

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Como nunca tive PC “móvel”, nem nunca usei, minha atenção vai para a pós-modernidade – que veio para confundir, não para facilitar:

Acredito que um grande problema são as linhas de produtos excessivamente complexas. Vejamos o que as grandes empresas oferecem.

Aqui está a Lenovo:

Sete linhas de produtos (ou seriam oito; há uma extra na barra lateral que não aparece na visualização principal) e 330 modelos distintos! Como uma pessoa normal, que não é fã de laptops, consegue encontrar algo aqui? Até meus olhos ficam vidrados quando tento distinguir as diferenças entre os modelos e as linhas de produtos.

Isto se aplica, mais ou menos, a tudo.

Um dia desses, tentei examinar os “planos” da TIM – e desisti, depois de 1 ou 2 horas, clicando, indo, vindo, voltando etc. (até o modo de navegação parece feito para dificultar qualquer análise racional). – A quantidade é absurda, as características embaralhadas, as diferenças difíceis de avaliar.

As “descrições” contêm mais adjetivos – “incrível”, “fantástico”, “maravilhoso”, “único”, “exclusivo” etc. – do que informações concretas, simples e claras.

Saudades da velha e boa “Tabela da Sunab”, onde todos os itens tinham de ser apresentados de modo claro, com as quantidades bem nítidas, e os preços bem à vista, em qualquer lanchonete. :rofl: – Na verdade, todos os ramos da indústria e do comércio agiam mais ou menos da mesma forma, com linhas claras de produtos, com características bem definidas, de modo que qualquer cristão conseguia distinguir qual modelo era melhor, qual modelo era razoável, qual modelo era aceitável, qual modelo ficava abaixo das necessidades do freguês – e isso também permitia comparar com os produtos e outras marcas.

Achei muito mais simples “montar” um PC de mesa. Escolhi a marca do processador, o “i” suficiente, a “geração”, o número de núcleos, conferi o consumo em Watts, dispensei GPU avulsa – e restaram 2 ou 3 placas-mãe, da mais simples à mais “expansível”. – Foi fácil escolher uma fonte com folga de capacidade, e o resto foi só questão de escolhas simples.

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Estou com dois notebooks em funcionamento: um Thinkpad L390 e um Inspiron 5558.

O Inspiron foi comprado em 2016, novo, no site da Dell. Foi um bom notebook e continuou sendo. Para ele, eu queria um bom processador (calhou de ser um i5 4210U), uma GPU dedicada e no mínimo 8 GB de RAM. Na época, foi uns R$ 3.200. Me atendeu bem por anos.

Porém, ele era um notebook de 15,6". O que tornava ele um belo trambolho e que ocupava muito espaço na mochila, e com isso, em 2023, comecei a minha busca por um novo notebook. E eu queria algo pequeno (no máximo de 14"), e que rodasse Linux bem.

E inicialmente, queria algo extremamente barato e que não fosse tão potente, porém era perceptível o peso da idade do meu velho Inspiron, que já tinha mais de 7 anos de uso. Aí coloquei um requisito de "ser mais potente para substituir com folga o meu Dell.

Nisso, cheguei na linha Thinkpad, que torci um pouco o nariz, por ser da Lenovo e eu ter tido uma experiência bem ruim com ela, mas dei o braço a torcer. Depois de mais alguma pesquisa, comprei o meu Thinkpad L390. E foi bem barato, no MercadoLivre: R$ 1.750.

Um notebook pequeno, de 13,3", potente, com um i5 8365U, e mais robusto. Ele veio com 8 GB de RAM (que ampliei para 32 GB) e 256 GB de SSD (que substitui por um de 2 TB).

O único defeito do meu Thinkpad é que ele demora muito para ligar. Parece um Monza 89 tentando dar partida no Inverno. Mas como apenas uso a Suspensão/Suspend/Sleep, para mim não incomoda tanto assim.

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