Na verdade, depende de qual Kernel o usuário adotou em sua instalação do Arch Linux.
Eu usava o Kernel “corrente” (linux), mas em Março deste ano ele veio (upstream) com uma novidade que quebrava o boot, então instalei o Kernel LTS (linux-lts), que “assumiu o controle” (agora, é o que carrega durante o Boot).
Não cheguei a remover o “corrente”, de modo que no momento tenho o 6.3.4 (pois a última atualização que fiz foi no Domingo passado) – mas o Boot carrega o 6.1.30 (também atualizado no Domingo).
Se o usuário optou pelo “linux-zen” (acho que o nome é esse), não sei o que significa, nem o que acontece… E lembro que existe uma 4ª opção, cujo nome me escapa no momento.
O Arch é sui-generis
O Arch Linux simplesmente não “atualiza” o Grub, ao receber atualização do Kernel – porque o “nome” do arquivo não inclui o “número da versão”: – Ou é “linux”, ou é “linux-lts”, ou… etc.
Na minha primeira instalação (em 2017) só fui perceber isso, mais de 1 ano depois: – O arquivo /boot/grub/grub.cfg
continuava com a mesma data do dia da instalação.
Para mim, que faço “multiboot”, a principal consequência prática é que não preciso carregar o openSUSE e atualizar seu Grub, para detectar a “nova versão” do Kernel do Arch. – Basta reiniciar o computador, escolher o Arch… e ele já carrega com a versão atualizada do Kernel.
- Para as outras distros, sim, preciso carregar o openSUSE, e atualizar seu Grub, para “detectar” as novas versões de Kernel de cada distro.
Para carregar a “versão anterior” do Kernel do Arch Linux, imagino que eu deveria entrar nas Opções Avançadas do Menu do Grub, e escolher “fallback”. – Digo “imagino”, porque a verdade é que não lembro de ter feito isso, ao longo desses 6 anos.
E como não removi o Kernel “corrente”, imagino que ele também esteja entre as Opções Avançadas do Menu do Grub. – Outra coisa que nunca parei para verificar.
Manjaro
No Manjaro, sim, o “nome-de-arquivo” do Kernel inclui o “número de versão” – e toda atualização de Kernel implica em atualização automática de seu Grub.