Após 15 anos, Linux perde suporte a chip nunca lançado

O kernel Linux é uma maravilha da tecnologia, ele concentra décadas de trabalho e conhecimento num software que dá “vida” a praticamente qualquer computador. Por ser aberto, toda pessoa e empresa pode contribuir com o projeto, uma delas é a Intel, que não apenas mantém produtos lançados, como antecipa os próximos, o que, em algumas ocasiões, pode acarretar no suporte a componentes nunca conhecidos pelo público.

Entre 2007 e 2008, em 2000 mil linhas de código, a empresa adicionou o suporte à arquitetura de processadores para dispositivos embarcados, Carillo Ranch, construídos em 90 nm, com um único núcleo 32-bit 1.2GHz, operando a 19 Watt TDP.

Agora, em 2023, está mais do que claro que não há necessidade de todo lançamento do kernel trazer este componente. Se alguém utilizar essa arquitetura, não poderá contar com o Linux, a partir da versão 6.8.

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eita pinguim porreta. suporta até o que não existe. kkkkkkkkkkkkk

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“Linux is everywhere” muito legal que esse suporte adiantado do kernel até vaza futuros lançamentos das empresas como aconteceu recentemente com a AMD, Linux pode e irá ter suporte a tudo que liga, mas acho importante essa constante limpeza de código desnecessário (não consigo nem imaginar o trabalhão disso tudo.)

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A gente pode não gostar “dos políticos” – nem “da política” – mas isso mostra a importância do “diálogo político”, para o Kernel (Linux) se tornar (ou se manter) “presente & atuante”, em todos os cenários previsíveis.

Já fui “radical” (não “no Linux”: – Foi numa época em que nem pensava em “Linux”) – e tempos depois, consegui aprender que “esse tipo” de “radicalismo” não passava de “incapacidade de lidar com a vida em sociedade”.

Ok, odeio “sala de visita” (rs), todo aquele aparato acachapante representado pelo “modo burguês de ‘receber’, que sufoca quem é recebido” – e desde já me confesso incapaz de lidar com essa %$#@ (rs) – mas a verdade é que 99% de todo “progresso” é feito por quem, mesmo não gostando disso, é capaz de lidar com isso!

A “diplomacia”, a “política”, são a arte de ir lá, “no território inimigo”, e obter, extrair “compromissos”… que levam ao “futuro” (não desejado pelo interlocutor que alguém foi capaz de encarar).

Sou 101% incapaz desse “jogos políticos” (diplomáticos) – mas louvo e admiro os que são capazes – e obtêm aquele “compromisso”, que permite “o futuro” se imiscuir, lá, onde as piores forças prefeririam “barrar o futuro”.

(Se é que me faço compreender).

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Um dia desses em que a gente não tem nada útil pra pensar eu estava inutilmente pensando. “Se um fabricante quiser validar uma hipótese de produto e ele precisar de um kernel, daí ele vai no Linux e escreve a parte que não tem do produto que ele tenta”. Se for eu escrevendo o Linus não aceita, mas se for uma grande indústria é mais fácil incorporar".

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