Apagamento dos computadores notebook e desktop

Cara, dá uma olhada no Android de 2011 pra cá (isso dá praticamente 11 anos) o sistema se modificou às necessidades do usuário, olha pros sistemas desktop… não se adaptaram aos usuários, os usuários que tiveram que se adaptar… notebooks e desktops não foram apagados por usuários e desenvolvedores de apps, eles foram apagaram por quem faz os SOs e é pouco provável que se reverta esse quadro

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Concordo, a Google cresceu e está onde está por causa desta visão “Nossos Chefes são nossos Clientes”. É por isso que eu amo o Linux :heart:

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Não é uma questão de adaptação, eu me sinto plenamente confortável tanto nos smartphones/tablets quanto nos notebooks/desktops.

O negócio é que é cada um em seu quadrado, tem coisa que dá para fazer nos dois (como fazer conta em um banco ou agendar um atendimento num órgão público), mas há certas tarefas que são mais convenientes de serem feitas num computador. Por exemplo: gosto de escrever livros, esse é um tipo de coisa que não presta ser feita num smartphone/tablet, o problema não é o hardware interno da máquina, o problema não é o sistema operacional, mas sim o “conceito” do dispositivo, para escrever longos textos é necessário a presença de um teclado separado (nem que esse teclado seja outra tela, mas tem que ser algo separado da tela que estou olhando).

“Ah, mas você pode acoplar um teclado ao smartphone/tablet” Nesse caso então o conjunto abandona o “conceito” de smartphone/tablet e adota o de um netbook/notebook, o que acaba provando o meu ponto. O problema não é o dispositivo em si, o sistema operacional que ele carrega ou a sua quantidade de memória, mas o “‘conceito’ do seu corpo”.

O negócio é que para a maioria das pessoas, que só usa uma máquina computacional para acessar redes sociais e, quando é para algo mais sério, fazer agendamentos ou cadastros, o celular está de bom tamanho.


Em que os sistemas desktop (que são muitos!) têm que se adaptar ao usuário? Você pode me citar alguns exemplos?

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Pode ser que role bem isso mesmo. Parece coisa de filme, mas há tempos atrás um transplante de coração era coisa de filme, e hoje é comum. Então não é de duvidar.

Não gosto muito da ideia, though. Quanto mais unificado, mais facil controlar.

Dê uma olhada no canal Two Minute Papers para se preparar para as maravilhas que vêm por aí. O foco dele é mais em software, mas não deixa de ser maravilhoso.

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Pelo menos analisando o mercado, usuários assim são minoria, você abre um app no PC e tem 300 opções e isso é problemático (tem até um livro sobre isso bem interessante) o livro Não me Faça Pensar aborda isso de uma forma genial também

Eu conheço uma galera que acha mais interessante escrever em tablets por um motivo simples conhecido como “sugestão de palavras” elas não só sugerem a palavra, como sugerem a palavra correta, e olha que elas nem usam os teclados mais eficientes que são o Swipe (sim com i, com y é um app) e o 3x4 TP (usar números ao invés de letras) então mesmo pessoas que dependem de um teclado físico se “sucumbiram” a simplecidade do mobile

Enfim, praticamente todas as coisas que dá pra fazer nos dois, é mais “simples” fazer em um tablet/smartphone Android que num PC (W/M/L) e eu nem falo de touch mas da interface mesmo, muita gente usa Android com com mouse e teclado

Note que nos dois casos que você citou poderia ser perfeitamente feito em um tablet numa case de notebook, logo, apagaram os sistemas operacionais focados em PCs e Notebooks e não o hardware PC e Notebook… agora se me permite, (considerando que o Android não tem muita vantagem sobre o Windows ainda) por que?

Praticamente todos, me arrisco a dizer que o GNOME 40 será o primeiro que realmente trouxe uma UX pensada em simplicidade no desktop em 30 anos mas ainda tem um porém, não é um sistema para hardware real, e muito provavelmente o sistema operacional que embarcar ele não será capaz de reverter a situação porque faltará algo simples: marketing institucional

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