O Konqueror está praticamente abandonado, sem versões a mais de 6 anos.
Que bonito!
O Konqueror está praticamente abandonado, sem versões a mais de 6 anos.
Que bonito!
Tenho recebido atualizações frequentes do Konqueror, em várias distros.
No openSUSE, atualizou há 2 semanas.
Mas como disse, faltam algumas funcionalidades, como a barra lateral, que desapareceu há alguns anos.
Mas ele ta praticamente abandonado, tenta acessar o forum atraves dele e manda uma foto aqui, tenta acessar o YouTube, Facebook, etc…
nem sei porque ainda existe. pura perda de energia, igual o editor de texto nativo do kde, o caligra.
jesus, é a Qt 1.0?
Konqueror está ativo ainda, a comunidade KDE nunca comunicou sua descontinuidade e ele ainda faz parte do Trinity (TDE). O link mesmo da Wikipédia que você postou informa que ele está ativo, dormente, porém, ativo.
Os casos do Amarok e Calligra eu não sei, mas, o Konqueror provavelmente só está “vivo” por causa do Trinity que é um excelente fork do KDE 3, como ele procura evidentemente resgatar a experiência do KDE 3, se o Konqueror desaparecer eles terão que criar um fork do próprio Konqueror. Da parte da comunidade KDE, está claro que eles querem concentrar esforços em outros projetos entre os inúmeros que eles tem, como o Plasma e o Okular que são os queridinhos da equipe.
Sim, é. Os duas capturas de tela do KDE 1 que eu coloquei aqui usam o Qt 1, a diferença é a escolha dos widgets: Motif em um, Windows em outro.
O apps e interfaces do KDE são superiores desde as primeiras versões, não é atoa que a Microsoft copia se inspira nele.
É inegável a similaridade com o Windows da época, no entanto, o KDE é muito mais customizável e, dependendo da perspectiva, completo. O Windows vinha com poucos applets e precisava de programas de terceiros (geralmente do tipo shareware) para ser tão customizável, por outro lado, naqueles tempos, eram poucos os “softwares de peso” com GUI que podiam ser usados no Linux e, por conseguinte, no KDE.
Um exemplo simples para comparação: disposição do papel de parede. Do lado esquerdo, temos o KDE, que possui desktops virtuais com papel de parede independente ou unificado, além de mais opções para dispor as imagens. No Windows NT 4.0, o único concorrente realista para um Linux da época com KDE, o usuário pode escolher um padrão monocromático ou dispor uma imagem de duas formas diferentes (lado a lado ou centralizada). O KDE também tinha a opção de randomizar o papel de parede.
Um exemplo de similaridade inegável é a configuração do esquema de cores. O KDE se inspirou claramente no Windows 9x/NT, no entanto, não há realmente uma forma muito diferente de fazer isso.
Outro exemplo está na ferramenta de busca de arquivos. Muito parecida com a oferecida pelo Windows na época. Até a disposição dos elementos era idêntica. E, enquanto o KDE oferecia uma barra de ferramentas, o Windows oferecia uma ferramenta muito mais sinérgica em relação ao gerenciador de arquivos (Explorer). Do lado do KDE, não havia menu contextual para essa ferramenta de procura de arquivos.
Para fechar, no KDE 1, o painel é claramente inspirado no CDE. A diferença principal é que há um segundo painel do tipo barra de tarefas, rompendo com os ícones na root window, até então, ainda muito comuns. No KDE 2, a barra de tarefas passa a ser mesclada com o painel principal por padrão, funcionando como todos os outros módulos dos painéis. Esse arranjo vigora até os dias atuais.
Nesta época me parecia claro que a visão do KDE era ser uma alternativa prática a um usuário migrar do ambiente Windows para o Linux.
E numa época de documentaçaõ online bem mais restrita, seguir a mesma linha de identidade visual era requisito possivelmente indispensável.
Para quem tinha uma máquina capaz de rodá-lo, parecia ser o ambiente número 1 para ser indicado para quem vinha do Windows. Isso acabou mudando quando o GNOME saiu do preview e se tornou um ambiente parecido com o KDE (sendo superficial na comparação).
Com o passar dos anos, o GNOME acabou seguindo a filosofia de painel duplo da Ximian/Helix e o KDE se manteve fiel ao painel único, enquanto o Xfce foi ficando cada vez mais maleável. Com a disrupção provocada pelo GNOME 3, que continua até os dias atuas, eu não acho que o GNOME é uma opção para ser indicada para quem vem do Windows e quer manter um workflow parecido.
Acho que o KDE e o Xfce (se configurado com barra de tarefas, o que costuma ser padrão hoje em dia) continuam sendo boas opções para quem vem do Windows.
Concordo plenamente!
Estou integralmente de acordo e de fato comparando o KDE era mais completo e belo que o Windows de então.
Era não, ainda é.
Decidi dar uma olhada na minha biblioteca e digitalizei a reportagem de capa da edição 11 da Revista do Linux. O lançamento do KDE 2 era uma das coisas mais esperadas naquele momento. Há menções ao Konqueror também. A reportagem pode ser lida online no site do Augusto, mas sem figuras.
Mas ele ta praticamente abandonado, tenta acessar o forum atraves dele e manda uma foto aqui, tenta acessar o YouTube, Facebook, etc…
Verdade: “bastante abandonado” ─ Não “descontinuado”. ─ Vejo pelo meu histórico do Debian testing:
Oct 2016
konqueror (4:4.14.2-1) to 4:16.08.0-1
Dec 2019
konqueror (4:19.08.2-2) to 4:19.08.2-2+b1
Jan 2021
konqueror (4:20.08.3-1) to 4:20.12.0-4
Como “navegador”, pode esquecer. ─ Testei ontem, e não consegui visualizar nada no Youtube ─ mas nos repositórios do openSUSE Tumbleweed não encontrei nenhum plugin relacionado a ele, que ainda faltasse instalar.
Acho que nunca cheguei a usar para navegação, pois o Kurumin 7 (KDE 3.5) também tinha Firefox e Iceweasel. ─ Provavelmente, eu usava Firefox.
O Konqueror foi o navegador e gerenciador de arquivos das versões 2.x e 3.x do KDE.
Verdade. Me enganei ao dizer “KDE 4”.
Pelo que apurei (link), ─ “o KDE 3.5 parece ter sido o último a trazer o Konqueror como gerenciador de arquivos, ─ substituído pelo Dolphin a partir do KDE 4” ─ lançado em Janeiro 2008.
Para mim, foi uma pequena catástrofe, em Abril 2009, pois de repente eu tinha de enfrentar várias coisas ao mesmo tempo:
Além disso, no início o Dolphin costumava vir, só o osso ─ e eu não tinha a menor ideia de que precisava instalar pacotes adicionais.
Não fui o único. De 2007 até 2010, encontram-se nos fóruns milhares de reclamações, xingamentos etc. pela substituição do Konqueror pelo Dolphin. Só muito tempo depois, pesquisei essa grita geral ─ e encontrei as dicas dos complementos que se podiam instalar.
Bem inovador (digamos assim) um navegador que também era um Gerenciador de Arquivos.
Foi uma tendência iniciada pelo Internet Explorer 4.0. Isso também já era possível com o Kfm (ancestral do Konqueror) no KDE 1, em 1998, rivalizando rapidamente com o Windows 98.
Só prestei atenção nisso, vários anos depois. ─ Brincando com o Konqueror, acabei descobrindo que o MS-IE podia “navegar” nos arquivos e o “Explorer” (gerenciador de arquivos) podia navegar na internet. E o Dolphin, também. ─ Mas tudo isso, só testei por alto, com sites simples da época (HTML “estático”, acho).
Não lembro exatamente quando descobri essa brincadeira, pois ainda não tinha o hábito de fazer capturas de tela. ─ Também descobri que, na época, podia arrastar o Kate, ou KWrite, ou Dolphin, para se tornarem abas do navegador. ─ Mas não era prático.
A propósito…
Descobri que o painel lateral do Konqueror está funcionando no openSUSE Tumbleweed.
O modo de exibição “tamanho de arquivos” não é tão bonito quanto o Filelight, mas às vezes é mais útil.
Enfim, o menu de contexto está funcionando para converter formatos de imagens, embora não tenha o Kim4 nem nenhum outro “kim” instalado no momento:
$ zypper search kim
S | Name | Summary
--+-------------------------+----------------------------
i | kimageformats | Image format plugins for Qt
i | libkImageAnnotator0_4_0 | Tool for annotating images
Eu também fiquei muito descontente quando o KDE 4 foi lançado, justamente porque gostava bastante do Konqueror. Ainda que menos disruptivo do que o GNOME 3 em termos de workflow, o KDE 4 também foi consideravelmente disruptivo. Eu demorei um pouco para aceitar que teria de usar o Dolphin, porque aquele era o futuro do gerenciamento de arquivos no KDE.
Eu suspeito que o problema maior foi a complexificação do papel do navegador e de todos os riscos (falhas de segurança) associados. Essa ideia foi abandonada no Windows (em parte, também, pelo risco jurídico, vide ações europeias de antitruste) e acabou sendo abandonada no KDE. Foi uma fase, de uma época muito particular, mas que já acabou.
Acho que essa edição ainda não foi digitalizada pela equipe do Datassette.
Eis ai o sucessor do Konqueror (pelo menos assim o define o KDE):
https://apps.kde.org/pt_BR/falkon
KDE web browser
Mas, acho que ele não é de fato um substituto, porque (a menos que eu esteja enganado) ele não é um “tudo-em-um”, fazendo as vezes “apenas” de navegador de internet.