Acontecimentos que marcaram o Linux neste ano de 2024

Em um cenário tecnológico em constante evolução, o mundo do Linux e do código aberto frequentemente apresenta inovações que influenciam desenvolvedores e usuários.

Este ano foi marcado por avanços notáveis, como novas distribuições e melhorias de segurança, mas também trouxe obstáculos, como questões de compatibilidade e suporte. Neste artigo, publicado no site [Linuxiac](o autor analisa esses aspectos, fornecendo uma visão abrangente do que ocorreu).

Abaixo mostramos uma versão resumida dos acontecimentos. Boa leitura e não deixe de postar seus comentários, no final.

O ano do Wayland

As principais distribuições Linux, como Ubuntu e Fedora, e ambientes de desktop, como KDE Plasma e GNOME, adotaram o Wayland como o protocolo de exibição padrão, deixando o Xorg como uma opção secundária.

Projetos de software que ainda não migraram para o Wayland estão recebendo suporte inicial, com promessa de compatibilidade total em versões futuras, com o objetivo de oferecer uma experiência perfeita para usuários de desktop e jogadores.

O Cosmic em desenvolvimento

Se há algo vai impactar a experiência do usuário no desktop Linux, é o Cosmic. Este não é apenas de outro ambiente ajustando uma base existente, mas uma interface nova em folha construída pela System76, com potencial para perturbar o status quo há muito dominado pelo KDE Plasma e pelo GNOME.

Embora ainda esteja em sua fase alfa 4, o Cosmic está no caminho certo para seu primeiro lançamento estável, até o final do primeiro trimestre de 2025.

As interfaces gráficas tradicionais mudaram

Outro ponto importante foi lançamento do Plasma 6, Xfce 4.20, Cinnamon 6.4 e LXQt 2.1, com muitas atualizações e novidades responsáveis por melhorias incrementais em suas estruturas. No entanto, essas atualizações foram mais evolutivas, o que já tradição no mundo do pinguim…

Também há o GNOME 46, 47… com grandes mudanças que impactaram positivamente o ecossistema que depende desta interface, com muitos elogiando ou criticando as decisões dos desenvolvedores sobre como nós deveríamos interagir com nossos ambientes de desktop.

Backdoor no utilitário XZ

Um escândalo o que ocorreu com a vulnerabilidade crítica descoberta no XZ Utils, ferramenta popular de compressão e descompactação de arquivos usada em diversas distribuições Linux.

Essa vulnerabilidade, conhecida como CVE-2024-3094, introduziu uma backdoor (porta dos fundos) no software, permitindo que atacantes remotos executassem comandos e obtivessem acesso não autorizado aos sistemas afetados.

Um meliante obteve sucesdo em infiltrar-se no projeto XZ Utils e colocar em risco a segurança de milhares de servidores em todo o mundo, inserindo um com código malicioso projetado para permitir acesso remoto não autorizado.

A descoberta foi feita pela Red Hat, que comunicou ao mundo e a segurança do XZ foi prontamente restabelecida. No entanto, esse evento mostrou que código aberto é tão vulnerável como outro qualquer, quando o ponto fraco é o ser humano. e sempre é…

Linux atingiu 4% de market share

Depois de anos, o Linux atingiu a marca de 3% no desktop, embora seja o líder disparado nos servidores, subindo para 4% em um ano, o que é um grande motivo para se comemorar.

Alemanha botou a mão no bolso

Depois de botar €1 milhão no projeto GNOME, a Sovereign Tech Agency abriu a mão pra outros projetos, como o Arco Linux (€562K), Samba (€688K), FreeBSD (€686K), FFmpeg (€157K) e GStreamer (€203K), entre outros.

Essa notícia pode não despertar nenhuma reflexão mais profunda, num primriro momento, mas a agência demonstrou que o “trabalho colaborativo” nos projetos open source precisa ser repensado.

A profissionalização das equipes não pode mais ser postergada, como a criação de startups, empresas ou outra entidade jurídica que represente e responda pelos projetos em si.

Jogos

O Linux se consolidou como uma excelente opção para gamers. 2% dos jogadores da Steam já usam o pinguim e esse número deve continuar crescendo.

KDE e Gnome com distros próprias

Ambos os projetos exploram a possibilidade de criar suas próprias distribuições, o que pode trazer novas opções e experiências para os usuários.

esses ambientes são integrados em diversas O que causou uma grande surpresa, já que estamos acostumados a vê-los integrados em distribuições já existentes.

O KDE, ao contrário do Gnome, está recebendo apoio direto do projeto, o que aumenta as chances de sucesso dessa iniciativa.

** VMware Workstation Pro Go Free**

A Broadcom anunciou que o VMware Workstation Pro (disponível para Linux e Windows) e o Fusion Pro (para macOS) agora são gratuitos para uso comercial, educacional e pessoal.

Isso significa que os usuários de Linux podem acessar uma solução de virtualização de nível empresarial sem nenhuma restrição, o que pode ser considerado um grande presente para todos os que usam essa ferramenta.

Pacman 7 e DNF 5

Independentemente da distribuição, o Linux gira em torno de três grandes gerenciadores de pacotes: APT, DNF e Pacman. Em 2024, dois deles receberam atualizações significativas.

Primeiro, foi o lançamento do Pacman 7, disponível para todos os usuários do Arch Linux e seus derivados. Depois, o DNF 5, que estreou com o lançamento do Fedora 41. Ambas as atualizações trazem melhorias há muito esperadas por seus usuários.

A vez do Flatpak

O Flatpak consolidou-se como a escolha preferida da comunidade Linux, enquanto o Snap está confinado ao Ubuntu. O Flathub, principal repositório de aplicativos, superou 2 bilhões de downloads, recebendo diversas melhorias, como construir validações e destacando aplicativos de alta qualidade.

Conclusão

E você, concorda com o autor que fez essa seleção? Tem alguma sugestão pra enriquecer esse trabalho? Deixe nos comentários?

Fonte: links no texto

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Boa noite rapaz, boas festas.
Eu tenho uma dúvida.

Se o Snap já vem padronizado no ubuntu então porquê as distros baseadas no mesmo não vem com essa padronização, tipo o linux mint baseado no ubuntu, recebe atualizações do ubuntu mas é bloqueado o snap.
Nunca consegui entender essa parte.

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E como se consolidou. Fazem literalmente meses q não inicio meu PC gamer no Windows. Estou jogando todos (Sim, TODOS!) os lançamentos triplo A e games de sétima e oitava gen apenas no Ubuntu. Sem dor de cabeça, sem dança da chuva.

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eu acho que o problema é que o snap “não pegou”, como o flatpak. mas fica só no achismo. além do mais, creio que sua adoção não é obrigatória.

Entendi, faz muito sentido.
Assim o usuário pode escolher qual repositório usar.

mas acho que tem um pouco de tudo para não decolar. tem muchocho, tem pirraça, mal olhado, olho gordo, inveja… mas o principal é que os snaps não tem borogodó!!!

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Eu venho usando a Steam para jogar, e de três jogos que testei, dois funcionaram bem (Super Animal Royale e Kitara Fables) e um se negou a funcionar (Indigo Park).

O Linux vem realmente se tornando uma boa opção opção para jogos.

Tem alguns pacotes em Snap que são um pouco melhores do que os Flatpaks.

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Ainda não obtive essa experiência. Porém, isso provavelmente acontece por eu não usar Ubuntu ou procurar instalar o Snap propositalmente em outras distribuições.

Eu tive uma experiência com o Telegram. Inicialmente instalei ele em Flatpak no Crystal Linux, e o local de salvamento dele era muito diferente do padrão.

Instalei em Snap, e o local de salvamento era mais normal, como era o Telegram do Windows.

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Boa noite rapaz, depois que o debian lançou “Aquela atualização de todos os tempos” e anunciado pelo “acvsilva” eu abandonei o “OpenGL” na steam no meu peppermint, agora sim tá rodando todos via vulkan diretamente que antes era só em opengl e fez o biglinux no meu dual boot ficar com ciúmes.