A mitologia da instalação do Arch Linux

A instalação do Arch Linux tem a reputação de ser difícil porque é totalmente manual, exigindo que o usuário configure desde a partição do disco até a instalação do bootloader e configuração da rede, sem um instalador gráfico, isso se assim preferir o usuário,em vez do Archinstall. No entanto, essa dificuldade é frequentemente superestimada; com boa documentação e tutoriais, e se a pessoa é um usuário avançado pode concluir a instalação sem grandes dificuldades. A customização no Arch Linux é extensa, permitindo que o usuário configure cada aspecto do sistema, desde o kernel até os ambientes gráficos e pacotes de software, o que resulta em um sistema altamente otimizado e sob medida. Embora não seja necessário ser um "mago da TI" para instalar e manter o Arch, um bom entendimento dos fundamentos do Linux e disposição para aprender são essenciais. As customizações do usuário podem impactar positivamente na performance e eficiência do sistema, mas também podem introduzir instabilidades se feitas sem o devido cuidado. Agora depende de cada um como leitor,ao analisar os diversos foco de percepção nos comentários,em tercer críticas,em ser bom ou ruim como tal. Eu me sinto muito feliz quando o assunto é archlinux,e quanto a suposta mitologia da instalação, depende do usuário,se este estudou todas as modalidades por muitas vezes até deixar de ser este domínio pessoal por memória deste simples feito,um tabu,como suposta amnésia,por não ter sido prática constante. O mestre surge na prática,e admito: é normal as pessoas deferenderem suas inteligências pessoais. Até agora nessa discussão desse tópico, não percebi nenhum comentário que determinasse como ruim,a discussão,mas o sinônimo de pernosticismo tem muito a ver com: afetação, presunção, pretensão, pedantismo etc. Afeto ao Arch Linux considero que sou,mas pretensão quando o assunto é instalação, essa condição eu não pretendo como aprendizado,a prática resolveu isso para mim, não sendo mais isso um mito para mim ou algo pendente; aqui não estou sendo presunçoso,mas defendendo minha inteligência=repetição de meus hábitos diários no Arch Linux que por experiência pessoal, sempre carrega meu Windows por perto. Palavras tem significados,e dependendo do uso,se defender é necessário em nome da honra pessoal. Me desculpem-me ,se meu posicionamento ficou um pouco laranja, aquecido demais. :coffee:

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Concordo totalmente. Tenho curiosidade em experimentar o Arch, mas essa barreira do “complicado”, que se traduz em ter que configurar tudo por conta própria, sempre me deixa com pé atrás. Nunca desenvolvi nem pretendo desenvolver sistemas. Então, como garantir que não irei fazer m3rd* ao instalar os pacotes? Isso considerando que eu saberia quais pacotes preciso, pois não sei rsrs há centenas de pacotes rodando agora mesmo que fazem o meu sistema ser tão funcional e que eu jamais pensei que existiriam.

Essa tarefa me parece similar a comprar um carro totalmente desmontado: você paga, digamos 120 mil à montadora e vai escolhendo peça por peça. Mas como saber se cada peça vai se integrar bem às outras escolhidas? rsrs A simples escolha do pneu correto para o tipo de roda e carro seria perigoso rs
Pelo contrário, quem compra um carro, não quer precisar montá-lo. Quer que ele esteja totalmente funcional. Acho que com SOs é por aí também. Se eu fosse um estudante de Ciência da Computação, interessado em enveredar em desenvolvimento de SOs, provavelmente gostaria de pegar um sistema mais cru possível e ir configurando cada detalhe na unha para aprender cada coisa.

Por isso gosto do Kubuntu (pelo menos até o 22.04 e fazendo a instalação mínima, a que vem sem a suíte de escritório e outros penduricalhos). Dentre as mais prontas para o usuário comum, acho que é a que vem mais pronta, apenas para citar um exemplo, já com vários atalhos de teclado configurados e intuitivos. Dizem que o Kubuntu peca por oferecer configuração demais ao usuário mais comum. Pois, pra mim, ele vem tão perfeito que as únicas coisas que sinto necessidade de mexer é instalar um outro navegador e um outro player de vídeos. . A instalação mínima que me referi vem sem muitos programas, mas já vem com codecs de mídia, com suporte internet, um navegador, etc. Totalmente funcional. É disso que precisamos.

Enfim, é uma discussão com diferentes lados. Do meu, quero que o SO esteja pronto pra uso, pois é isso que preciso dele: que funcione.

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Fala, Pinga.
Eu não considero essa dificuldade toda no Arch Linux. Apesar de eu já ter estrada na informática e no Linux não me considero um Expert. Mas tudo que tentei consegui sem muitos problemas. Acho que o principal é não ter medo de errar ou estragar algo. abraços.

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Faz backup e toca a ficha. O Arch é legal e tal, é a distribuição que eu me sinto mais “em casa”. A base Debian, por exemplo, me quebra todo. Configurações, nome dos pacotes, eu acho bem diferente do Arch e eu considero mais complicado. Claro, é questão de aprender mas eu não tenho mais saco. Volta e meia eu instalo o Gentoo mas ando sem paciência também. Hahaha. O lance é testar se tiver disposição mas o Arch não é superior a nenhuma distro não, é mais questão de hábito. Pega algum vídeo recente do YouTube que ensine a instalar manualmente, anota cada comando em um app de bloco de notas e passa pra máquina, adaptando ao teu hardware. Não é difícil. Com o tempo tu até decora os comandos, mas não é nada que seja motivo pra se vangloriar ou algo assim. Abraço!

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É como eu disse anteriormente, essa definitivamente não é a proposta do Arch. Ele não precisa mudar, pois existem outras opções, inclusive com base no Arch, que são bem amigáveis.

O Arch é assim: vem capado de tudo. Aí você instala (o que é um aprendizado), e depois você precisa saber qual é a parte que faz funcionar aquilo que você precisa. É um método que não considera a decisão do desenvolvedor e sim a do usuário.

Para o usuário decidir, é como você disse: tem que saber qual peça escolher para o carro que quer montar. Isso não é um erro e nem deveria ser objeto de crítica. Se outras distribuições contemplam perfis de usuários que querem as coisas prontas, o ideal é instalar e usar uma dessas.

O Arch não é um produto, assim como o Kernel Linux também não é. São bases sólidas que podem ser usadas para construir produtos.

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Agora você disse uma coisa certa. Todo o processo de instalação do Arch também pode ser reproduzido em outras distros, inclusive no Debian, se o usuário quiser, usando o mesmo método de instalação do zero.

Outro dia, estava falando com um cara sobre essas coisas “difíceis”. Docker, por exemplo, é simples até certo ponto, mas é bem complicadinho para quem nunca usou; depois que se pega os macetes, fica tranquilo. Arch é a mesma coisa.

Distribuições Linux em geral são disruptivas por princípio. Algumas trazem características que servem ao propósito para o qual foram montadas.

O que eu não consegui entender são essas críticas ao Arch, à comunidade do Arch, que é super colaborativa, e ao rotular e adjetivar os usuários como se quisessem ser os “sabe tudo”. Nossa, parece aquele debate político “distro-normativo”.

Sejamos livres e deixemos cada um com suas escolhas. O que não dá para negar é a experiência que o usuário do Arch tem depois de tudo instaladinho, mas, para o usuário ter isso, ele vai ter que remar um pouco.

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Talvez eu tenha me expressado mal. Não critico o Arch. Apenas digo que tenho vontade de testar, mas não me sinto seguro já que exige mais conhecimento. Como não tenho muito tempo nem vejo muita razão de montar tudo por si, fico na vontade por enquanto. Mas não critico nem ele nem sua comunidade. Admiro inclusive, pois reconheço que é preciso muito mais conhecimento que o que tenho.

Depende de quando, antes da comunidade Arch tomar vergonha ou antes disso
O método arcaico e nem um pouco simples era complicado mas fácil até certo ponto
Hoje com o archinstall o jeito de instalar a distribuição ficou realmente “KISS” para o usuário final, agora também “montar do seu jeito” ficou fácil

É sempre isso. Archinstall não é bom, te limita em muitas coisas.

Archinstall e scripts semelhantes são respostas à necessidade de instalação ou reinstalação do Arch quando se precisa economizar tempo.

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Nem precisa olhar para as outras distros, basta olhar para o próprio Arch. Existem usuários dentro da própria comunidade Arch que tratam o archinstall como algo terrível, pedindo para que seja removido da .iso. Isso é lamentável. Felizmente, parecem ser minoria.

O archinstall está lá como mais uma opção para quem quiser usá-lo. Ninguém é forçado a usá-lo. Quem quiser ou precisar instalar da maneira convencional, que instale.

Já faz algum tempo que migrei para o Arch Linux. Uso ele como o sistema de todas as minhas máquinas x86_64. Para o meu uso não existe razão para deixar de usar o archinstall. Você configura o instalador rapidinho e, em poucos minutos, tem uma instalação enxuta e já funcional. Basta adicionar poucos pacotes e ligar alguns serviços e a experiência de uso fica como a de qualquer Kubuntu da vida.

Sim. Mas vão muito além disso: são uma alternativa prática e moderna para facilitar um processo mais complexo que não faria sentido para grande parte dos usuários.

Já instalei o Arch da maneira convencional no passado. Com o archinstall, não tenho razão para tal agora.

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Felizmente não senti limitação comparado ao jeito padrão, entendo que a ideia e contrária mas pra mim ter que ter outro dispositivo pra ficar conferindo documentação e desperdício de tempo

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É um pleito autoritário.

Arch é um belíssimo projeto de distribuição Linux, a servir a diferentes necessidades e propósitos. Não deve ser tratado como um culto, nessa visão de que alternativas de instalação e uso são “heresias”…

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Saiu do forno:

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Esse aqui é um modelo script meu a parte,do habitual usado, quando estou atarefado com outras demandas, quando não pretendo também, revisar por memória,a instalação à mão. Um tipo modelo de carro chef expresso. Ainda pretendo melhorar ele, admito que não sou muito exigente, mas gosto de escrever meus script/automações. Gosto do modelo clássico :classical_building: à mãos, sobre oArchinstall, não tenho muito do que reclamar,mas como preferência é um condição de múltiplas cabeças pensantes, há indivíduos na comunidade que efetua reclamação. Eu testo de tudo,nas minhas máquinas.

#!/bin/bash

# Certifique-se de que o script está sendo executado como root
if [ "$EUID" -ne 0 ]; then
echo "Por favor, execute como root"
exit
fi

# Atualize o sistema e instale o reflector para otimizar os mirrors
pacman -Syu --noconfirm
pacman -S --noconfirm reflector

# Configure os melhores mirrors para os Estados Unidos
reflector --country 'United States' --latest 10 --sort rate --save /etc/pacman.d/mirrorlist

# Instale pacotes essenciais
pacman -S --noconfirm base-devel linux-headers networkmanager git vim zsh sudo wget curl openssh

# Habilitar NetworkManager
systemctl enable NetworkManager
systemctl start NetworkManager

# Adicionar usuário com permissões sudo
read -p "Digite o nome de usuário: " username
useradd -m -G wheel -s /bin/zsh $username
passwd $username
sed -i 's/^# %wheel ALL=(ALL) ALL/%wheel ALL=(ALL) ALL/' /etc/sudoers

# Instalar e configurar o Zsh com Oh My Zsh
sudo -u $username sh -c "$(curl -fsSL https://raw.github.com/ohmyzsh/ohmyzsh/master/tools/install.sh)"

# Instalar pacotes para desenvolvimento web
pacman -S --noconfirm apache php php-apache mariadb nodejs npm yarn python python-pip ruby

# Configurar Apache
systemctl enable httpd
systemctl start httpd

# Instalar pacotes de cibersegurança
pacman -S --noconfirm nmap wireshark-qt aircrack-ng john hashcat metasploit sqlmap

# Instalar Docker
pacman -S --noconfirm docker
systemctl enable docker
systemctl start docker
usermod -aG docker $username

# Instalar ferramentas para colaboração
pacman -S --noconfirm git git-lfs

# Instalar editor de código (VSCode)
pacman -S --noconfirm code

# Instalar navegador web
pacman -S --noconfirm firefox

# Configurar firewall
pacman -S --noconfirm ufw
ufw default deny incoming
ufw default allow outgoing
ufw enable

# Configurar SSH
systemctl enable sshd
systemctl start sshd

# Configurar serviços para iniciar na inicialização
systemctl enable NetworkManager
systemctl enable docker
systemctl enable httpd
systemctl enable sshd

# Limpar o cache do pacman
pacman -Scc --noconfirm

# Configurar GitHub via terminal
read -p "Digite seu nome de usuário do GitHub: " github_username
read -p "Digite seu email do GitHub: " github_email

sudo -u $username git config --global [user.name](http://user.name) "$github_username"
sudo -u $username git config --global [user.email](http://user.email) "$github_email"

# Gerar chave SSH
sudo -u $username ssh-keygen -t ed25519 -C "$github_email"

# Adicionar chave SSH ao agente SSH
sudo -u $username eval "$(ssh-agent -s)"
sudo -u $username ssh-add ~/.ssh/id_ed25519

# Exibir a chave SSH para ser adicionada ao GitHub
echo "Chave SSH gerada. Por favor, adicione a chave pública abaixo ao seu GitHub:"
sudo -u $username cat ~/.ssh/id_ed25519.pub

echo "Instalação concluída. Por favor, reinicie o sistema."

Este meu script faz o seguinte:

1- Atualiza o sistema e instala o reflector para otimizar os mirrors.

2- Configura os melhores mirrors para os Estados Unidos.

3- Instala pacotes essenciais e ferramentas de desenvolvimento.

4- Habilita e inicia o NetworkManager.

5- Adiciona um novo usuário com permissões sudo e instala o Oh My Zsh.

6- Instala pacotes de desenvolvimento web, incluindo Apache, PHP, MariaDB, Node.js, Python e Ruby.

7- Configura o Apache para iniciar na inicialização.

8- Instala pacotes de cibersegurança como nmap, wireshark, aircrack-ng, john, hashcat, metasploit, e sqlmap.

9- Instala e configura o Docker.

10- Instala ferramentas para colaboração como git e git-lfs.

11- Instala o editor de código VSCode.

12- Instala o navegador Firefox.

13- Configura e habilita o firewall ufw.

14- Configura e habilita o SSH.

15- Limpa o cache do pacman.

16- Solicita o nome de usuário e email do GitHub.

17- Configura o git com o nome de usuário e email fornecidos.

18- Gera uma chave SSH.

19- Adiciona a chave SSH ao agente SSH.

20- Exibe a chave SSH pública para que o usuário possa adicioná-la ao GitHub.

Então no final o script, ele reinicia o sistema para garantir que todas as alterações entrem em vigor. Esse é um padrão meu,mas pós isso, costumo deixar minha máquina principal desconectada da web. :penguin: :snowflake: :shopping_cart:

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Aqui galera,é parte de meu projeto :seedling: de instalação automatizada, tenho de unir mais scripts a este para fazer dele um main principal como um master quando estiver pronto.:evergreen_tree:

#!/bin/bash

# Saída do script se qualquer comando falhar
set -e

# Verifica se o script está sendo executado como root
if [ "$EUID" -ne 0 ]; then
  echo "Por favor, execute como root"
  exit 1
fi

# Configuração inicial
echo "Sincronizando relógio do sistema..."
timedatectl set-ntp true

# Particionamento do disco
echo "Particionando o disco..."
DISK="/dev/sda"
parted $DISK mklabel gpt

# Partição EFI
parted $DISK mkpart primary fat32 1MiB 512MiB
parted $DISK set 1 esp on

# Partição root
parted $DISK mkpart primary ext4 512MiB 100%

# Formatação das partições
echo "Formatando as partições..."
mkfs.fat -F32 ${DISK}1
mkfs.ext4 ${DISK}2

# Montando as partições
echo "Montando as partições..."
mount ${DISK}2 /mnt
mkdir /mnt/boot
mount ${DISK}1 /mnt/boot

# Seleção do mirror
echo "Selecionando mirrors..."
reflector --country United States --latest 5 --sort rate --save /etc/pacman.d/mirrorlist

# Instalação do sistema base
echo "Instalando sistema base..."
pacstrap /mnt base linux linux-firmware vim

# Gerando o fstab
echo "Gerando fstab..."
genfstab -U /mnt >> /mnt/etc/fstab

# Configuração do sistema
echo "Configurando sistema..."
arch-chroot /mnt /bin/bash <<EOF
# Configurando timezone
ln -sf /usr/share/zoneinfo/America/Los_Angeles /etc/localtime
hwclock --systohc

# Configurando locale
echo "en_US.UTF-8 UTF-8" >> /etc/locale.gen
locale-gen
echo "LANG=en_US.UTF-8" > /etc/locale.conf

# Configurando hostname
echo "archlinux" > /etc/hostname
cat <<EOL > /etc/hosts
127.0.0.1   localhost
::1         localhost
127.0.1.1   archlinux.localdomain archlinux
EOL

# Configurando initramfs
mkinitcpio -P

# Configurando senha do root
echo "Definindo senha do root..."
echo root:senha | chpasswd

# Instalando bootloader
echo "Instalando bootloader..."
pacman -S --noconfirm grub efibootmgr
grub-install --target=x86_64-efi --efi-directory=/boot --bootloader-id=GRUB
grub-mkconfig -o /boot/grub/grub.cfg

# Configurações adicionais de rede
echo "Instalando e configurando rede..."
pacman -S --noconfirm networkmanager
systemctl enable NetworkManager
EOF

# Finalização
echo "Desmontando partições..."
umount -R /mnt

echo "Instalação completa. Por favor, reinicie o sistema."

E seguindo nesse meu modelo para executar meu script,no Boot no Arch Linux Live USB, eu inicio meu computador a partir do USB de instalação do Arch Linux,conecto-me à internet, verificação faço,de estar conectado à internet usando no caso, wifi-menu para conexões Wi-Fi. Então acendo o meu pra relaxar,e Executo meu script, copiando e colando o script para o ambiente live e executo-o com permissões de superusuário root tipo assim:

chmod +x install_arch.sh
sudo ./install_arch.sh

No caso sobre DISK eu me certifico de substituir /dev/sda pelo dispositivo correto onde eu desejo instalar o Arch Linux, e na senha do root,ela está definida como senha no script. Modifico conforme necessárioe,a localização e horário,o timezone está definido para Los Angeles (Pacífico Time). Ajustado conforme minha localização. E para pacotes adicionais,o script instala apenas o sistema base, Linux, firmware e algumas ferramentas essenciais. Após a instalação, nesse uso de modelo,eu sei que preciso instalar outros pacotes e configurar o ambiente gráfico conforme o segmento requerido,mas este meu script nesse início cobre as etapas básicas da instalação do Arch Linux, eu ainda vou unir a este,todas as outras partes que tenho guardado, venho trabalhando para facilitar meus requerimentos nisso, gosto muito de automação, porquê como indivíduos, somos automação como programação, sistemas operacionais de meio de rua… em todos falta algo em que no semelhante próximo,tem instalado como um conhecimento a mais. Vejo isso como a lógica do meio social e da civilização humana em si mesma. :earth_americas: :coffee:

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Também penso assim:

Criar distros é livre. – Cada comunidade (ou empresa) cria sua distro, para algum propósito, que não é atendido pelas outras – em vez de cobrar que as outras saiam de seus propósitos.

Nenhuma distro tem “obrigação” de mudar para atender propósitos diferentes, só porque outras pessoas querem.

“Nem só de carro vive o homem” – já dizia o profeta! – Tem navios e aviões, também. :exploding_head:

Quando eu era guri, tive brinquedos “prontos” – mas nada superou a maravilha de abrir uma caixa da Revell e encontrar aquele tanto de pecinhas separadas – todas, 1.000 vezes mais detalhadas, do que qualquer brinquedo “pronto” que eu já tivesse visto.

Olha só que delícia! :grimacing: – 309 pecinhas separadas! :scream: – Qual a graça, num brinquedo que já vem pronto?? :rofl:

Mas é claro que não pulei do berço, direto para uma caixa Revell. – Acho que comecei pelos blocos de madeira:

Depois, me formei em Lig-Lig:

Fiz mestrado em Pinos Mágicos:

Me doutorei em Magic Bloks:

Só no final, pós-doutorei em Revell. :wink:

Acho que foi esse, o caminho que fiz “no Linux”: – Começar com distros amigáveis… instaladores “Next, Next, Finish”… aprender… resolver problemas… só depois, Arch, Void – e parei no Redcore.

(Bom… pelo menos, por enquanto).

Depois de ler as páginas da Arch Wiki – seguindo mil links, para me certificar das coisas que não eram indispensáveis, ou não se aplicavam ao meu caso, ou não me interessavam – não tinha como eu instalar coisas “erradas”, capazes de escangalhar o SO… ou deixar de instalar alguma coisa necessária.

E realmente, reiniciei o PC – e o Arch estava funcionando – com o KDE Plasma.

Mas não comecei pelo Arch! – Comecei pelo Manjaro, para testar a água, antes de mergulhar. – O Manjaro deu 3 ou 4 desastres, logo nas primeiras semanas, mas bastou googlar 5 minutos, para resolver cada um deles.

Uns 3 meses depois do Manjaro, instalei também o Antergos (outra distro “base-Arch”) – e segui em frente:

$ ls -1
2017-01-01_Manjaro
2017-01-17_openSUSE
2017-01-31_Fedora-25
2017-02-14_Mageia
2017-03-03_Antergos
2017-03-04_Sabayon
2017-06-03_Arch

(Observe que também “testei a água” com o Sabayon, base Gentoo, em vez de mergulhar direto nele).

Só 6 meses depois, conheci o Revenge Installer – e o Arch Anywhere (que também testei). – Portanto, não tenho nada contra “instaladores amigáveis” do Arch.

Apenas, depois que fiz a “instalação manual” no meu atual PC, não vejo motivo para voltar aos “instaladores amigáveis”.

  • O Arch nunca quebrou, que eu precisasse reinstalar. – Não preciso reinstalar de tempos em tempos (como nos upgrades de versão do Kubuntu ou do MX Linux). – Portanto, a “demora” da instalação manual não é um fator relevante, para mim.

Nunca experimentei o tal script “archinstall” – mas pela quantidade de problemas que vejo relatarem, parece mais problemático, do que minha experiência com o antigo Revenge Installer, ou com o antigo Arch Anywhere.

Ou seja – agiliza – desde que o usuário saiba… tudo o que precisaria saber para fazer a instalação manual?

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O Arch não exige tanto conhecimento quanto a comunidade às vezes faz parecer. Ainda pretendo elaborar um tutorial de instalação e configuração para iniciantes e publicar por aqui, só preciso conseguir um pouco de tempo. :slight_smile:

Sua colocação foi perfeita. As pessoas que tratam o archinstall como algo nocivo, a ser eliminado, assumem uma posição autoritária, buscando cercear o direito de escolha dos usuários. É exatamente o comportamento de determinadas grandes empresas que essas mesmas pessoas dizem combater.

Essa parte do “culto”, como se o Arch fosse algo totalmente diferente e superior às outras distros, também é bem complicada. É claro que não devemos generalizar a comunidade inteira por conta de algumas pessoas, mas confesso que as piores experiências que tive até hoje foram nas comunidades do Arch e do Ubuntu.

O archinstall ainda exige sim conhecimentos sobre o funcionamento de uma distro Linux e seus elementos. A existência do archinstall realmente não muda o “espírito” do Arch: o usuário continua tendo que aprender alguns conceitos e precisa selecionar manualmente elementos do sistema.

Contudo, o usuário não precisa se aprofundar tanto quanto na instalação manual e nem precisa inserir os comandos manualmente. É uma solução rápida e que funciona bem (e está em constante evolução).

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O Arch surgiu com a proposta de ser “artesanal”, mas isso não quer dizer que só possa ser usado por quem adere estritamente ao proposto.

Há quem escolha o Arch priorizando ter um sistema “enxuto”, que se atualiza de modo contínuo e ainda assim consistente, e que esteja quase todo nas versões estáveis mais recentes dos pacotes.

Para isso não é preciso fazer curadoria e montar detalhadamente sua versão da distro. Então o archinstall atende bem.

“Ah, mas aí os sujeitos podem ficar com uma derivação do Arch, tipo Artix, Archlabs, Arcolinux ou Endeavour!”

Podem. Mas eles podem querer o próprio Arch. Por que não?

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Fui separar a /home em outro ssd com Archinstall e pah… deu pau! Rss… Archinstall é bom pra fazer uma instalação rápida para um propoósito específico como numa VM ou coisa e tal. Um distro hooper se adequa bem ao Archinstall, mas um usuário do Arch já tem o seu próprio método de instalação.

Duvido um usuário do Arch se bater numa instalação…

Quando quero instalar num pendrive eu faço assim, qual a complexidade que tenho quando já tive o trabalho uma vez apenas… pra mim fica super consistente.

#!/bin/bash

# Defina as variáveis personalizadas
HOSTNAME="archlinux"
USERNAME="seu_usuario"
PASSWORD="sua_senha"
DISK="/dev/sda"

# Particionamento do disco
parted --script $DISK mklabel gpt
parted --script $DISK mkpart primary 1MiB 512MiB
parted --script $DISK set 1 esp on
parted --script $DISK mkpart primary 512MiB 60GB
parted --script $DISK mkpart primary 60GB 100%
mkfs.vfat -F32 ${DISK}1
mkfs.btrfs ${DISK}2
mkfs.btrfs ${DISK}3
mount ${DISK}2 /mnt
btrfs subvolume create /mnt/root
umount /mnt

# Montar o sistema de arquivos
mount -o noatime,compress=zstd,space_cache,subvol=root ${DISK}2 /mnt
mkdir -p /mnt/home
mount -o noatime,compress=zstd,space_cache,subvol=home ${DISK}3 /mnt/home
mkdir -p /mnt/boot/efi
mount ${DISK}1 /mnt/boot/efi

# Configurar o fuso horário
ln -sf /usr/share/zoneinfo/America/Sao_Paulo /mnt/etc/localtime
arch-chroot /mnt hwclock --systohc

# Configurar o idioma
echo "pt_BR.UTF-8 UTF-8" >> /mnt/etc/locale.gen
arch-chroot /mnt locale-gen
echo "LANG=pt_BR.UTF-8" > /mnt/etc/locale.conf

# Configurar o layout do teclado
echo "KEYMAP=br-abnt2" > /mnt/etc/vconsole.conf

# Configurar o hostname
echo "$HOSTNAME" > /mnt/etc/hostname
echo -e "127.0.0.1\tlocalhost\n::1\t\tlocalhost\n127.0.1.1\t$HOSTNAME.localdomain\t$HOSTNAME" >> /mnt/etc/hosts

# Instalar o sistema base
arch-chroot /mnt pacstrap /mnt base base-devel

# Gerar o arquivo fstab
genfstab -U /mnt >> /mnt/etc/fstab

# Configurar a senha do root
arch-chroot /mnt bash -c "echo 'root:$PASSWORD' | chpasswd"

# Criar um novo usuário
arch-chroot /mnt useradd -m -G wheel -s /bin/bash $USERNAME
arch-chroot /mnt bash -c "echo '$USERNAME:$PASSWORD' | chpasswd"

# Habilitar o acesso do sudo para o grupo wheel
arch-chroot /mnt sed -i '/%wheel ALL=(ALL) ALL/s/^#//' /etc/sudoers

# Instalar o sistema base
arch-chroot /mnt pacstrap /mnt base base-devel git

# Configurar o gerenciador de pacotes yay
arch-chroot /mnt sudo -u $USERNAME git clone https://aur.archlinux.org/yay.git /tmp/yay
arch-chroot /mnt bash -c "cd /tmp/yay && sudo -u $USERNAME makepkg -si --noconfirm"
arch-chroot /mnt rm -rf /tmp/yay

# Instalar pacotes adicionais, incluindo o KDE Plasma
arch-chroot /mnt sudo -u $USERNAME yay -Syu --noconfirm plasma-desktop sddm sddm-kcm

# Ativar serviços
arch-chroot /mnt systemctl enable sddm

echo "A instalação do Arch Linux com o ambiente de desktop Plasma foi concluída. Por favor, reinicie o sistema."

A instalação do Arch do jeito que é 1000x mais rápida que qualquer outra que conheço.