A chapa tava fria? Pulei no Caldeirão! - Mageia Cauldron (testing)

Já venho adotando, cada vez mais, distros “rolling-release” há mais de 6 anos – ou há mais tempo, se considerarmos certos “sintomas”. :nerd_face:

Comecei essa brincadeira em Abril 2016, pelo KDE Neon, que tem base “LTS-buntu” (fixa por 2 anos!) mas atualiza o KDE semana após semana – e em Outubro 2016 comecei a experimentar o Debian testing, que também não é considerada “rolling-release” pelos experts – mas rola sem parar.

Com isso, comecei a perder interesse por distros de “lançamento fixo” – e que, para mim, parecem cada vez mais “estagnadas”. – Sejamos sinceros: “sem graça”! (pronto: falei).

Já faz mais de 1 ano que minha distro “principal” – aquela que acabei passando a usar 99% do tempo – é o Arch Linux, que ninguém ousa negar, é rolling-release até a raiz dos cabelos (ou, dos bits).

Ok, é um caso muito pessoal e particular. – Não uso GPU, NVidia, nem nada que dificulte meu uso do Linux. – Desde 2009, prefiro CPU Intel em placa-mãe Asus com iGPU Intel – e não jogo, não edito super-produções hollywoodianas, não faço super-compilações etc. – nem sinto qualquer necessidade incontrolável de instalar tudo que aparece, piscando mil luzes e dizendo “me experimente! me use!”

Distros rolling-release “apenas funcionam”, para mim, e não me causam problemas, nem medos, terrores, pesadelos. – O Arch Linux, para mim, é uma distro que não apenas “não fica no meu caminho”. É muito mais! – É uma distro que, para mim, “não tem cheiro, não tem cor, não tem sabor”. – Em suma, é a distro ideal. – Se eu “percebesse”, seria um sinal de que algo nela me incomoda. – Isso não acontece.

Mageia era o contrário: – Uma distro “estagnada”, “sem graça”. – Como sentir interesse? Como ter vontade de investir nela?

Há vários anos eu vinha pensando em transformar meu Mageia em “rolling-release” – Cauldron! – Eu não tinha o menor motivo para ter medo desse brinquedo.

Instalei o Mageia 6 sta2 (uns 4 meses antes do lançamento); o Mageia 7 beta2 (uns 3 meses antes do lançamento); e o Mageia 8 alpha1 (uns 6 meses antes do lançamento). — Portanto, lidei pelo menos 3 vezes com a fase final de desenvolvimento dessa distro; e nunca tive problemas com isso. — Havia muitas atualizações, pacotes sempre nas versões mais recentes. Quase um rolling-release! – Mas após os lançamentos, as coisas estagnavam e perdiam a graça.

Eu também já estava enjoado de “instalar” cada nova versão do Mageia – e depois, ter de reinstalar todos os pacotes adicionais, configurar várias coisas… Ninguém merece!

O que fazer agora? Instalar o Mageia 9 beta2? Gastar dias e dias até deixá-lo igual ao Mageia 8 – que instalei “alpha1”? – Optei por fazer upgrade para “Mageia Cauldron” (testing) – e nunca mais perder tempo com isso.

Há quase 2 anos, o @ewertonurias publicou um tutorial de upgrade para Cauldron, que me fez decidir, de uma vez por todas.

Bom… Eu já tinha instalado o Mageia 8, e era importante para mim. Adiei o projeto. – Agora, aproxima-se a hora de instalar nova versão, ou fazer upgrade para Mageia 9 – e decidi partir logo para o Cauldron… e nunca mais ter de reinstalar qualquer nova versão.

Fiz o upgrade – desobedecendo algumas regras – e cometi vários erros, porque agi de improviso, de supetão, movido mais pelo entusiasmo do que por um planejamento objetivo.

Deu certo, apesar dos pesares. – O Mageia Cauldron está tão “usável” quanto o Mageia 8. – Não “melhorou” em nada, que eu tenha conseguido perceber.

Mas o principal, é que não piorou em nada. – Manteve toda a “usabilidade” que eu tinha no Mageia 8.

Só que, agora, não é mais uma distro “estagnada”. É uma distro “sempre atualizada”. – Me dá gosto investir tempo nela – e não será para “consertar retrocessos”, mas para avançar.

Avohai!

Os detalhes – com todos os erros, falhas, tropeços etc. – está aqui, caso alguém se interesse.

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