O Linux é uma das plataformas mais versáteis e robustas disponíveis no mundo da tecnologia, muito usado em servidores pela estabilidade e segurança, e ganha espaço nos desktops e dispositivos pessoais, como o Steam Deck.
Embora muitos desenvolvedores não ofereçam suporte total para jogos, a comunidade trabalha arduamente para desmistificar a ideia de que o pinguim não é amigável para iniciantes ou que não é adequado para tarefas criativas.
Abaixo mostramos os 7 mitos que tiveram alguma verdade no passado, mas hoje são pensamentos totalmente inadequados sobre nosso amado isfenicídio. Para refutá-los, apresento um resumo do artigo publicado por Rich Edmonds no site Xda-developers, mostrando os motivos para deixá-los de lado de uma vez por todas.
Linux é igual ao macOS ou Windows
Muitos o confundem com uma distribuição, como Ubuntu ou Fedora. Ele é apenas o núcleo (kernel) e as distribuições são como “embalagens” que incluem o kernel e outros softwares, oferecendo uma interface gráfica e ferramentas para o usuário.
Por conveniência, a palavra “Linux” é usada para se referir tanto ao kernel quanto à distribuição completa. A Free Software Foundation defende o uso de “GNU/Linux” para reconhecer a importância do projeto GNU, que forneceu muitos dos componentes essenciais para o sistema operacional.
Ele é a base de muitos sistemas operacionais modernos, mas a forma como o termo é usado pode ser um pouco confusa. É importante entender a diferença entre o kernel e a distribuição para apreciar a complexidade e a flexibilidade do mundo Linux.
Há poucos softwares para Linux
As distribuições oferecem uma vasta gama de softwares. Embora muitos programas comerciais estejam indisponíveis, a comunidade open source oferece alternativas robustas e gratuitas para a maioria das necessidades.
Se um software específico não estiver disponível, é possível utilizá-lo através de emulação ou máquinas virtuais.
A versatilidade das distribuições permite que os usuários encontrem soluções para praticamente qualquer tarefa, desde edição de texto à de imagens.
É “imune” a vírus, worms, ransonwares etc
O Linux enfrenta infecções por vírus e malware, embora menos frequentemente que o Windows. Ransomwares atacam dispositivos NAS com sistemas Linux, e uma vulnerabilidade no XZ Utils foi descoberta por um funcionário da Microsoft, permitindo execução maliciosa via SSH.
O aumento do uso do pinguim, fora de servidores, gera mais exposição, como em qualquer outro SO. Apesar disso, ele é considerado muito seguro devido a permissões rigorosas, isolamento e código aberto, que facilita a detecção e correção de vulnerabilidades.
Existem muitas ferramentas que sprimoram a segurança, como selinux e apparmor. Há também as distros imutáveis, que oferecem altíssimo grau de segurança. Mas nunca se esqueça que, como em qualquer SO, a segurança depende principalmente de você.
O Linux é ruim para jogos
Linux é uma escolha viável para jogos, especialmente se não houver requisitos específicos de software. O suporte ao Proton da Valve, por exemplo, permite a execução de jogos da Steam, incluindo muitos títulos Windows.
O Proton simplifica o processo de utilização do Wine, traduzindo jogos do Windows e mantendo a estrutura de diretórios e serviços necessários. O sucesso do Steam Deck, que roda Linux, é um exemplo desse avanço no suporte a jogos.
O Linux não é estável como o macOS ou Windows
O Linux é um sistema operacional extremamente estável e confiável, usado em diversos sistemas complexos como servidores web e bancos de dados.
Sua estabilidade e segurança tornam-no uma ótima opção para desktops, com diversas distribuições oferecendo versões para os três ambientes.
Apesar de haver incompatibilidade com alguns hardwares, principalmente os mais recentes, o pinguim se destaca pelo rápido suporte nas versões mais novas do kernel, graças ao código aberto e à comunidade de desenvolvedores.
O Linux é difícil para iniciantes
O isfenicídio oferece várias distribuições fáceis de usar, ideais para iniciantes, úteis para quem migra do Windows, pois possui uma interface semelhante.
A linha de comando (CLI) não é obrigatória, mas é recomendada para aproveitar ao máximo o sistema. As distribuições modernas possuem interfaces gráficas atraentes e lojas de software que facilitam a gestão de pacotes.
Embora haja diferenças em relação ao macOS e Windows, guias online e uma comunidade amigável ajudam na adaptação.
Não dá para usar Linux no dia a dia
A crença de que ele não é adequado para uso diário em desktops e laptops é equivocada. Existem diversas distribuições (distros), como Pop!OS para software criativo e Ubuntu para iniciantes.
O Linux também pode revitalizar hardware antigo que não suporta Windows 11, permitindo novos projetos. Além de ser personalizável, é eficiente para programação, edição de imagens, criação de vídeos e jogos. Assim, é uma opção viável e acessível para uso cotidiano.
Fonte: links no texto