Ai que está o pulo do gato… Não tendo que instalar.
Como o Linux é um sistema que busca evoluir muito rápido, os desenvolvedores decidiram não criar regras muito rígidas para a API do Kernel. Algumas coisas estão estáveis há muito tempo, mas outras, mudam de versão para versão.
Como contornar este problema? Colocando os drivers no meio do trabalho de desenvolvimento do kernel. Pois uma coisa é regra, mesmo que a API quebre de versão para versão, o kernel precisa funcionar, e isso inclui os drivers que vão com ele. Os desenvolvedores se organizam e meio que cuidam comunitariamente destes drivers. Como você pode imaginar, isso tem vantagens para a empresa que criou o driver, tem vantagem para todos, na verdade.
Qual é o problema então?
Algumas empresas não submetem o driver para ser inserido no kernel nem recompilam a cada nova versão. O motivo mais comum é a licença, já que a comunidade exige que se submeta código-fonte. Algumas disponibilizam um binário pré-compilado, para você compilar o módulo (e se virar se não funcionar na versão atual). Então meio que não tem jeito, ou você, ou a empresa, ou a comunidade precisam fazer esse trabalho.