Acho que eu me enquadro naquela categoria dos que nunca estão satisfeitos com uma distro. Todo dia usa uma diferente. Como é que chama mesmo? Distro Hopper? Algo do tipo. Sei lá, mas parece que cheguei à conclusão que me sinto mais seguro quando tem uma empresa por trás do desenvolvimento. Sei que existem diversas que são mantidas por uma pessoa, ou mesmo um grupo, mas quando o negócio é profissional, me sinto melhor utilizando. Usei o Fedora muito tempo, mas o spin que eu usava, o KDE, começou a dar umas travadas do nada na versão 35. Já a 36 é bacana, sem maiores problemas. Apesar de ser fã de carteirinha do KDE, resolvi testar o Zorin, 16. E acho que encontrei a minha praia. Não sei se o bichinho da distro vai ficar coçando minha orelha de novo, mas espero ter chegado no meu limite. Ou não?
Compartilho do mesmo sentimento… Distros com empresas por trás costumam me dar mais segurança.
Geralmente fico trocando entre Ubuntu, Fedora e OpenSUSE…
Zorin nunca usei, achei ela meio com um estilo menos “sóbrio”.
Gostaria de compreender essa perspectiva de que distribuições Linux suportadas por empresas seriam supostamente mais seguras. A propósito, uma empresa mantenedora de uma distribuição bastante conhecida adicionou código de vigilância (malware) ao sistema. Os usuários foram protegidos pela denúncia da comunidade. Recomendo cautela, pois sensação de segurança frequentemente é apenas isso. Sensação.
Sem intenção de fomentar o espírito distro hopper, recomendo o Debian, distribuição baseada em comunidade, estável e mais longeva que todas essas. Pode satisfazer qualquer perfil de usuário.
Eu gosto bastante do zorin, mas não me adéquo com o XFCE e meio que enjoei do gnome, então migrei para o BigLinux, usando o famigerado KDE Plasma. Estou gostando bastante. Não sou mais um distro-hopper, contudo vou mudando de sistema a medida que quero explorar mais.
Acredito que vou me manter por um bom tempo com o Big, se encaixou perfeitamente com o meu uso, é funcional e bonito. Mas sem brincadeira, usei o zorin por muuuito tempo.
Cara, não é questão de segurança. Trata-se mais de ter a perspectiva de ser mais longeva. Tem várias distribuições que eu gostava pra caramba, e queria continuar usando. Mas de uma hora para outra o projeto estagnou, parou de ser desenvolvido. O Debian é muito bacana, tem muita gente que usa, inclusive empresas, mas pelo que me recordo ficou um bom tempo sem atualização, até que mudou o pessoal que estava à frente do projeto. Nada contra o Debian, pelo contrário, mas prefiro distribuições bancadas e suportadas por empresas constituídas. Claro que o Debian também tem registro, não é uma coisa pros côcos, e é uma excelente opção. Porém, pelo menos para mim, na minha lista de prioridades, tenho Fedora, Opensuse, Zorin, Manjaro (que também tornou-se empresa) e até mesmo o Pop OS. Mais uma vez, não se trata de segurança, mas de sentimento de estabilidade.
Sem o Debian, não haveria Ubuntu, ZorinOS, Pop!_OS e muitos outros… Acho que podemos dizer que é a principal distro Linux, considerando tudo o que se baseia nele. Se tem um sistema que existe há muito tempo e que garantidamente vai continuar existindo é o Debian. Todas essas distros derivadas do Debian - inclusive o Ubuntu - dependem e usam muito do que é desenvolvido pela comunidade do Debian.
No mais, usei o Zorin por algum tempo e considerei uma distro fantástica. No momento estou usando o KDE Neon, e sinceramente acho que irei ficar com ele por um bom tempo. Quem sabe eu também me livro do fantasma do “distro hopping”? 
Não sei falar quanto à datas, mas tanto o Debian quanto a Red Hat são as que podemos chamar de “cabeças” do mundo Linux. Temos também o Slackware, que é tão antiga, se não for a mais antiga. Mas talvez a sua forma de desenvolvimento a tenha deixado meio que de escanteio. Mas é um distro que, apesar de nunca ter usado, tenho o maior respeito.
Ainda que você ignore a segurança, nenhuma das distribuições que você citou é mais estável ou longeva que o Debian. Aqui não é uma questão de opinião. Inclusive várias dessas distros nada mais são que derivações a partir dos ramos de desenvolvimento testing e unstable/sid do Debian, e de certa maneira dependem dos próprios mantenedores dos pacotes Debian para sobreviver no mercado. Se você for observador, não raras vezes verá nos grupos de discussão de distros como Ubuntu, Pop!_OS e ZorinOS que a “solução” para determinado problema que o usuário encontra nada mais é que a instalação de um pacote dos repositórios Debian. 
Logo, embora respeite sua posição, ela não tem nenhum sentido factual. Repare que você repetidamente utiliza expressões como “me sinto mais seguro” ou “sentimento de estabilidade”. Mas não se trata disso. Existem métricas para avaliar esses conceitos de forma objetiva.
Entenda que faço questão de me posicionar não para discordar de você, mas para que os iniciantes nesse universo não cheguem sem qualquer base à conclusão de que as iniciativas empresariais conferem mais confiabilidade ao Linux.
Sendo bem sucinto: não ignoro a segurança. Não são todas as distros mantidas por empresas que utilizo. Sei que o Debian é seguro, inclusive a empresa onde trabalho que tem o foco em segurança o utiliza. Não estou desdenhando o Debian por não ter uma empresa por trás, e sei que muitas distros a utilizam como base. Assim como os produtos da Red Hat (Fedora) e Suse (Opensuse). Inclusive, o Zorin utiliza como base o Ubuntu 20.04 LTS. Por aí você vê a preocupação com segurança. Portanto, ainda tenho para mim que o melhor são as distros que são suportadas por empresas, não só pela segurança, mas por poder contar que não sumirão do mercado de uma hora pra outra, que é o foco da discussão. Vejo que você tem um predileção pelo Debian, e entendo isso, mas não é uma distro para mim por diversos fatores. Hoje o Zorin me atende em todos os quesitos que preciso. Se de repente chegar à conclusão que outra possa me atender no mesmo nível, não tenho preocupação em mudar.
Como eu disse, o foco não é de forma alguma a minha ou a sua preferência pessoal, mas clarificar a situação das distribuições hoje. Para saber objetivamente quais distribuições são mais estáveis e longevas, basta analisar quais são mais utilizadas em contextos que mais demandam essas propriedades e em ambientes que não podem correr o risco de lidar com migrações a todo instante. A realidade ficará bem evidente.
Pessoalmente, se ZorinOS se adequa ao seu perfil de uso recomendaria que permanecesse com ele. Isso vale para qualquer distribuição. Afinal de contas é isso que importa para o usuário doméstico.