Youtube-DL volta ao GitHub

Confira o post completo no blog: https://diolinux.com.br/2020/11/youtube-dl-volta-ao-github.html

O Youtube-DL teve seus repositórios ativados novamente no GitHub, entenda os motivos da volta do projeto.

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Vim aqui só passar uma dica alternativa dentre tantas para baixar vídeos do YT.
Eu baixo pelo site https://www.y2mate.com
Funciona perfeitamente, além de converter em mp3, enfim, não precisa usar algum app.

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Tem diversos… mas aposto que eles usam o script nos código do site! Hehehehehe

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o jdowloader também consegue baixar e inclusive converter para outro formato

um ponto importante e que o yt não tem apenas musicas e se o video nao esta bloqueado então eles nao estariam cometendo nada irregular pois ele nao remove nenhuma proteção do site para baixar

Embora a ferramenta, em si, não seja ilegal, a maioria das pessoas deve usar para downloads irregulares de material com direitos autorais mesmo…

aqui temos meio buraco para meio problema. o ytb-dl pode ser usado para acessar conteúdo protegido contra cópia ou não. vejam que no artigo diz texto textualmente que “Entendemos que só porque o código pode ser usado para acessar obras com copyright, não significa que também não pode ser usado para acessar obras de maneiras não infratoras”.

no meu entender tem um erro de interpretação do proprio github. o diferencial não é a existência de copyright. todos os conteúdos tem copyright, pois foram feitos por alguém.

o mesmo de app de código aberto: quem disponibiliza é o autor do mesmo ou determinado trecho. porque toda obra tem autor. o mote é o acesso ao código fonte.

voltando ao começo: o uso legal ou ilegal de um software, script etc depende exclusivamente do usuário. e não se pode imputar ao criador a violação de leis de proteção de copyright pelo uso do mesmo.

faz muito sentido: não se pode processar o fabricante de facas de cozinha por alguém ter usado uma para matar outrem.

O terreno dos aplicativos de download de streaming no caso específico do YouTube, é tal qual os de emuladores: as aplicações em si nunca são ilegais, mas, por vezes, o uso em si o é. No tocante ao YouTube, é que mesmo que não exista copyright no arquivo em si do vídeo, a própria licença da plataforma proíbe o download de conteúdo por parte de quem não é proprietário do material dos respectivos canais, é por isso, que volta e meia o Google retira alguma extensão da Chrome Store ou app da Google Play Store que permite particularmente o download direto de vídeos ou áudios.
Tem comunidades de Linux mesmo, que nem permitem por exemplo, que se crie tópicos ou poste-se algo sobre, no entendimento de tais, violaria os termos de uso do meio (não citarei naturalmente nomes).
Mas, como eu disse, isso se encontra em uma zona cinza, já que até uma simples imagem encontrada em um buscador de pesquisas e usada meramente para ilustrar algo, pode conter restrições autorais ( e na maioria das vezes contém, só que o ou autor não fica sabendo ou não liga). E já teve teve gente famosa na internet perdendo canal ou sendo processada por conta de tal (é só dar uma pesquisada que vocês chegam a nomes). Isso é tão complexo porque, em alguns casos, envolve fair use (debate semelhante ao antigo envolvendo fotocópias/“xerox” em especial nas universidades públicas), ordenamento jurídico local, questões legais da própria licença do serviço, etc. Nesse momento por exemplo, as empresas japonesas travam uma verdadeira cruzada contra streamers que fazem reacts de animes e jogos, ou dão spoilers, porque no entediamento nacional, cultural e estrito do Japão, isso configuraria pirataria, entendimento diferente da maioria dos países ocidentais por exemplo.
Observação: Não estou tomando lados, nem fazendo juízos de valor aqui, até porque julgo o tema complexo, mas, apenas explanando uma informação e trazendo-a para o debate e reflexão coletiva ou individual de cada um.

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Filosoficamente sim, mas na prática depende, tem dois grupos de licença e uma licença em especial que muda isso, as primeiras são as copyleft, as creative commons e a public domain (as vezes chamada de CC-0) todas diferentes mas com um propósito: eliminar o conceito de direito de cópia, todo mundo possui o tal direito, aí entram as regras de cada licença

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sim. o que frisei foi que, independente do direito ou não de cópia, todo código tem um autor, uma “autoria”. obviamente não surge do nada. e muitas pessoas confundem “autoria” com “direito de cópia”, que são conceitos totalmente distintos.

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Muitas pessoas – em especial os mais jovens – talvez não percebam diferenças importantes entre o “direito” norte-americano e o “direito” latino, ou “direito romano”.

Na França, por exemplo, existe o “direito do autor” – que não tem absolutamente nada a ver com o “direito de cópia”, norte-americano. – Vi um caso em que uma empresa dos EUA quebrou a cara, na Justiça francesa, por tentar forçar um conceito que não existe nas leis da França.

Devo ter salvado em PDF e / ou nos Bookmarks, mas numa busca rápida não encontrei. – Se os colegas quiserem, posso tentar aprofundar a busca.

Como jornalista – e como usuário de computador pessoal desde 1986 – acompanhei as tentativas do Departamento de Estado dos EUA de forçar mudanças nas leis de todos os demais países do mundo inteiro, a partir da década de 1980, no sentido de atender os interesses de grandes corporações norte-americanas, p.ex.: Apple, Micro$oft, gravadoras de músicas, produtoras de cinema etc.

Quando vemos matérias supostamente “jornalísticas” sobre “pirataria” etc., estamos, na verdade, vendo esse “mecanismo” em ação. – Não são “fatos jornalísticos”, mas o uso da imprensa para “vender” essas mudanças em todos os países – para benefício de grandes corporações (em geral, dos EUA).

Depois de alguns anos, isso se tornou tão avassalador e tão generalizado, que não dava mais para acompanhar todos os inúmeros casos – e eu não estava mais trabalhando neste assunto.

Na segunda metade da década de 1990, precisei reunir informações sobre mega-transformações no mundo do “entretenimento” + “jornalismo” etc. – Em resumo, meia-dúzia de grandes corporações mundiais (EUA, principalmente) deram um passo à frente, misturando “jornalismo” com “entretenimento”. – Se não me falha a memória, Warner (ampliada!) falava pela boca das Organizações Globo, no Brasil; e Disney (idem) falava pela boca da Veja; e assim por diante.

O “jornalismo” deixou de ser uma atividade “isolada”, para se tornar apenas “um departamento” dentro de grandes corporações de “entretenimento” – com interesses em “satélites”, “filmes”, “música” e vários outros setores. – Foi +/- nessa época que me afastei do “jornalismo”, ou “xornadismo”. Não queriam mais jornalistas predispostos a investigar e expor a verdade, mas, somente, pessoas predispostas a “vestir a camisa” da corporação, sua ideologia de vendas, seus interesses em qualquer área conexa.

(Não que, antes, o jornalismo não se vendesse! Era muito comum, um grande anunciante vetar certos assuntos – mas os jornalistas percebiam, sabiam quando isso ocorria. – Lembro que, num jornal local, podíamos descer a lenha na empresa estatal de ônibus do DF, mas jamais publicar nada que prejudicasse os interesses de uma empresa privada de ônibus, cujo dono mais tarde comprou a Varig. – Mas eram casos “pontuais”, como se diz. Os jornais, por mais cretinos que fossem, não tinham ligação umbilical com vastos setores de interesses).

Vale notar que os EUA também forçaram várias mudanças de legislação, no mundo inteiro, a pretexto de “combate às drogas”, “combate à corrupção” e "combate ao terrorismo. – Não é o caso desta discussão, mas acaba se relacionando, indiretamente. – O resultado é que o “direito latino” de muitos países (a começar pelo Brasil) hoje convive com inúmeros “enxertos” de direito anglo-saxão, o que resulta em uma mistura absolutamente incoerente.

Quando discutimos “direitos” etc., raramente temos alguma consciência do que estamos falando. – Falamos o que a “mídia” nos doutrinou (no interesse das grandes corporações).

É muito importante, o que @acvsilva citou. – E é por isso que “muitas pessoas confundem” (etc.). – Somos, todos, proativamente levados a ter noções muito confusas sobre tudo isso.

Alguns links que encontrei por aqui, numa busca rápida:

EDIT - Existem vários tópicos (ativos) sobre Youtube-DL, YT-DLP e outros aplicativos de download de vídeos. Talvez fosse uma boa ideia reunir esses tópicos em um só, e mover para ele algumas respostas sobre isso em outros tópicos. – Igualmente, talvez fosse interessante reunir vários tópicos e respostas isoladas sobre Direitos Autorais, Copyright etc. em um tópico específico. – São 2 assuntos que merecem ser centralizados, pois afetam inúmeros colegas, atuais e futuros.

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baixa playlist tbm?