Windows 11 ganha abas no Explorador de Arquivos e mais novidades

Um dos recursos mais esperados do Windows 11, as guias no Explorador de Arquivos acabam de chegar a versão de testes do sistema operacional. Elas estão entre as novidades da build 25136 liberada hoje (10) pela Microsoft, que já está disponível para os membros do programa Insider inscritos no canal Dev.

Principal mudança adicionada no reformulado explorador da nova geração do sistema operacional, a chegada das abas altera a dinâmica de uso da ferramenta, especialmente para quem mantém diversas páginas diferentes abertas ao mesmo tempo. Agora, fica mais fácil gerenciar todas elas, assim como você faz em um navegador com vários sites abertos.

O update traz ainda uma nova experiência de navegação no Explorador de Arquivos, que ganhou um layout diferente no painel esquerdo, melhorando o acesso às pastas mais importantes. Nessa área, passam a ficar as pastas fixadas e aquelas abertas com frequência (acesso rápido).

Também serão visualizados, no novo layout do canto esquerdo, as pastas do OneDrive associadas à conta usada no dispositivo. Ao navegar para elas, a barra de endereço exibirá o caminho correto, ajudando a esclarecer quando você está utilizando os arquivos salvos na nuvem ou localmente, no disco rígido do PC, conforme a Microsoft.

Widgets dinâmicos e outros destaques

Esta atualização do Windows 11 conta ainda com outras novidades, como a exibição de widgets dinâmicos na barra de tarefas. Além do conteúdo relacionado ao clima da sua região, a ferramenta mostrará atualizações em tempo real dos widgets de finanças e esportes, bem como as notificações das últimas notícias.

Segundo a big tech, isso ajudará o usuário a se manter informado, bastando clicar no quadro de widgets para visualizar as informações completas. Caso não haja nenhuma interação, a barra de tarefas continuará exibindo as informações meteorológicas.

A compilação inclui também algumas correções de bugs, como o erro que fazia alguns PCs serem detectados como tablets e o travamento do Gerenciador de Tarefas ao alternar entre os modos claro e escuro. Veja a lista completa de novidades e melhorias presentes no Windows 11 Insider Preview Build 25136 acessando o site da Microsoft.


Fonte: https://www.tecmundo.com.br/software/240188-windows-11-ganha-abas-explorador-arquivos-novidades.htm

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Muito bizarro que só agora o Windows está recebendo esse recurso. Os gerenciadores de arquivos do Linux já possuíam suporte a abas desde pelo menos o final da década de 2000, e o Windows Explorer só está recebendo esse recurso só agora em 2022 (isso assumindo que chegue na versão final do sistema operacional neste ano).


Ah, mas ninguém se importava com isso, os usuários do Windows não pedem por esse tipo de recurso

Eu já recebi esse tipo de comentário quando levantei esse questionamento. Acho estranho quando me falam isso, é só ver o suporte a abas dos navegadores, é muito mais produtivo com eles do que abrir uma nova janela para cada página, já imaginou se o Chrome ou Firefox perdessem o suporte a abas? Seria o fim do mundo? Não, mas pô, seria uma perda de produtividade…

Não vemos muito usuários pedindo esse recurso porque:

  • Por ser o sistema operacional mais mainstream, a maioria dos seus usuários não é técnica, então o usuário médio do Windows nem se toca na possibilidade do seu gerenciador de arquivos (ele/ela nem vai saber o que é um “gerenciador de arquivos”…) tenha abas.

  • Todo mundo está mais voltado para o online, mesmo aqueles como eu que fazem muita coisa offline, então o pessoal não vai prestar atenção no software que lida com arquivos e pastas locais.

Mesmo assim, para uma empresa do porte da Microsoft, isso é muito esquisito. Sei que há desafios técnicos, tudo do sistema operacional Windows está muito entranhado um no outro, mas levou tantos anos para atualizar isso…

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Basta pensar que o Windows é uma plataforma mundial e usada em vários contextos diferentes, a falta de inovação e mudanças bruscas é bem plausível para um produto desse tipo, lembra do Windows 8 e seu Start Menu diferente ?

A Microsoft não tem espaço para implementar inovações no Windows da mesma forma que temos no Linux, em time que está ganhando não se mexe ou mexe pouco kkkkk

O Usuário comum, quando eu digo comum é no sentido de usar o computador em momentos específicos para realizar tarefas que seguem uma rotina pré-definida, se você muda algum ícone ou algo de lugar, ainda que levemente, é bem possível que a pessoa já não consiga fazer. Tem vídeo do Dio falando sobre. 95% das pessoas NÃO SABEM usar um computador direito! - YouTube

Isso sem considerar a quantidade de programas legados que ainda existem no Windows por causa da compatibilidade, só ver que o sistema tem dois painéis de controle diferentes, e ambos com opções que só existem em um ou outro (o antigo é bem melhor na minha opinião) As vezes implementar uma mudança simples, pode quebrar algo importante no sistema porque tem uma dll de 2004 que eles nunca atualizaram. Vai saber.

Só agora que estamos vendo mudanças interessantes no UX/UI e outras funcionalidades do Windows, mas ainda tá bem longe do que estamos acostumados em termos de atualizações no mundo Linux. Não que isso seja um problema, mas faz sentido do ponto de vista comercial…

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O problema é que não tem nenhum time ganhando aqui, em 5 anos a Microsoft ainda não conseguiu criar um sistema com uma interface consistente e não removeu o código legado do sistema, sendo que há várias formas de fazer isso sem afetar a retrocompatibilidade com programas, criando, por exemplo, algo tipo o Wine, que consegue rodar alguns programas antigos tranquilamente.

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O “time que está ganhando” não se refere ao ganho do sistema operacional como ser mais sólido, mas sim ao fato de que ele está funcionando bem para 99% dos usuários que, como ele falou, não estão afim de ter que se adaptar a mudanças no sistema. O tipo de usuário citado liga o computador para fazer apenas uma coisa, que geralmente já sabe fazer há muito tempo, então se algo mudar esse usuário ficaria irritado. O Windows não ganha nada não mexendo em nada, mas os usuários que realmente não se importam com estas mudanças ficam “na mesma” – bem melhor do que irritados, do ponto de vista comercial.

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Muito bizarro,.
Os OS Linux tem a vantagem de ser software live(O faça vc mesmo).

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Curioso é que a Microsoft hesita em avançar na interface do Windows, mas não tem hesitação nenhuma em mexer na interface dos programas do Office. E já mexeu bastante! De uma edição do Office para outra era um tal de usuários perdidos e irritados…

Se bem que, agora, o Office é praticamente um rolling release, então não devemos mais ter essas “ondas de choque”…

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Exatamente…

É cada desculpa mais esfarrapada…
Agora, uma coisa muito comum, que é ter um problema na rede, para conseguir configurar no Windows é um parto de inúmeros cliques e acessos. Algo simples como definir um IP é um verdadeiro inferno comparado com qualquer outro sistema operacional.

Fato é que Windows é por muitas vezes uma referência do que não fazer.
E sem táticas perniciosas ao mercado, provavelmente teríamos produtos melhores e com usuários mais satisfeitos. Não é à toa que celulares pegaram tanto para o público leigo.

A Microsoft sempre faz mudanças, algumas mais drásticas (Windows 7 => Windows 8) e outras um pouco mais amenas (Windows 10 => Windows 11). O ponto que quero chegar é que, meesmo recentemente, a Microsoft já fez modificações (substituições) muito mais drásticas do que a adição de um recurso que seria o suporte a abas.

E convenhamos, a adição ao suporte de suporte a abas ao Windows Explorer – conceitualmente falando – nunca poderia dar errado porque não é a substituição de uma característica por outra, mas a adição de uma característica. Se você não gosta da adição, basta não usar (você não precisa se adaptar a nada, é aqui onde está meu ponto, por isso que o argumento de “não mexe em time que está ganhando” não faz sentido), você pode inclusive fingir que ela não existe, mas a substituição ou deleção de uma característica é algo que você não pode evitar em se deparar, por isso que certas modificações são irritantes, mas a adição de suporte a abas não (é como uma pessoa que reclama da existência de códigos de trapaça em um jogo single player, não faz sentido nenhum). Um usuário desatento correria o risco de inclusive nem perceber que o Windows Explorer tem essa característica de suporte a abas. Mudança que pode irritar algumas pessoas é você jogar o botão de menu para o meio da tela, isso sim é mudança (ainda que seja aparentemente reversível).
É claro que falo de adições de características do ponto de vista conceitual, o Windows é um sistema todo emaranhado por dentro, não é modular como o Linux, então não sei se a adição de abas prejudicaria alguma coisa, diziam até que o Windows Explorer não tinha suporte a abas porque o Internet Explorer não suportava abas direito. Mas mesmo isso é estranho, porque mesmo desde o tempo do Windows XP, eu usava substitutos do Windows Explorer que tinham suporte a abas, mais precisamente o Cubic Explorer.

Em resumo: O que irrita as pessoas são substituições e remoções de características, não adições delas.


Mas o Windows tem a vantagem de ser um produto comercial mantido por uma empresa multimilionária. Já vi usuário Linux dizer que não usaria uma distribuição se ela não tiver uma empresa por trás. Pessoalmente, eu só usaria uma distribuição com uma comunidade grande e sólida por trás (Debian, Arch Linux) ou suportados por uma empresa (Ubuntu, openSUSE); é claro que isso se estende a distros derivadas, se você usa Linux Mint, você está indiretamente suportado pela Canonical ou comunidade Debian.

E convenhamos, certos tipos de software estão crescendo em complexidade que, mesmo sendo livres, precisam nem que seja de uma boa dose de patrocínio por trás senão não conseguem atender as demandas de mercado, um caso que consigo me lembrar é o Blender.

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Fico impressionado como alguém paga por isto:

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