Eu estou com a mesma impressão de quem não sabe se ovo tem gosto de bolo ou bolo tem gosto de ovo. Se botar sal, tem gosto de ovo. Se botar açúcar, tem gosto de bolo. Eu instalei o Windows 10 de volta nessa máquina recentemente para jogar e me deu vontade de configurar o WSL 2 para montar as partições da minha distro Linux, o Tumbleweed, para que eu pudesse acessá-las no Windows. Mas eu percebi que o WSL 2 só tem essa função em canais específicos do Windows Insider, em específico, o canal Dev, que não por coincidência, é o canal usado para testar o Windows 11.
Querendo ir até o final, eu mudei o canal para o Dev. Eu já fazia parte do programa Insiders bem antes de migrar para linux. A primeira coisa que eu percebi, é como o Windows 11 é bonito pacas. Fica difícil de ver isso em vídeo da galera que testou o sistema operacional por causa da compressão do vídeo mas, em máquina real, a experiência é outra.
Só que eu percebi algumas familiaridades com o sistema que eu já estava usando antes de fazer o upgrade para o Windows 11. Botei papel de parede e ícones do Windows para tentar deixar as similaridades mais claras:
- Relógio centralizado na tela de bloqueio, da mesma forma que o SDDM tem por padrão;
- Blur e cantos arredondados em tudo que é canto, lembrando o MacOS Big Sur;
- Novo File Explorer parece demais o Dolphin do KDE. A Ribbon bar, característica do Microsoft Office desde 2007 até hoje, e que fazia parte do File Explorer desde o Windows 8, dá adeus para dar lugar a algo extremamente mais simples. Eu diria que parece muito o Dolphin;
- Existem referências a linguagem visual do Kirigami nas configurações do Windows 11. Claro que também lembra um pouco o antigo Windows Metro, que fazia parte do Windows 8 e Xbox 360, mas essa evolução lembra um pouco o Kirigami.
Outras coisas podem ser feitas para ficar parecido com o Windows 11 no KDE Plasma. Uma delas é usar o ClassikStyles. Esse traz uma decoração de janela que fica bem parecido com o Windows 10 e 11, inclusive com uma opção de deixar os cantos arredondados. A outra é usar as fontes Segoe UI, que fazem parte da identidade visual da Microsoft.