Vamos lá, nesse tópico vou perguntar o seguinte: O GNOME vale a pena? Tipo, em desempenho, recursos, aparência, etc. E não é só o 40, mas sim todas as outras versões (também).
Olha, eu passei boa parte da minha vida usando a metáfora tradicional de desktop (barra, menu iniciar, ícones na área de trabalho). Quando migrei pras distros, fui me ajustando aos poucos, até pq meu lap anterior tinha problemas de desempenho com o Cinnamon - foi quando descobri o MATE. Ao trocar de lap, conheci o MATE “original” (pelo Ubuntu) e fui ficando curioso com o Gnome, até instalá-lo “vanilla” no mesmo Ubuntu (nesse aspecto, o famoso vídeo do Dio ajudou bastante a entender como o Gnome funcionava).
Quando fui pro Manjaro, com os ajustes que ele faz no Gnome, me apaixonei de vez. É uma DE que é bem limpa (mesmo eu usando um trilhão de extensões nele), foca no fluxo de uso/trabalho, não dá muito problema pra ajustar, é bem tranquila pra quem usa Android. Sim, é pesadinha, mas com 8 GB e um SSD torna-se bem funcional, especialmente se você não abusar de apps abertos, trocentas abas no navegador, saber controlar bem consumo de RAM e uso da Swap.
Pra quem vem do Windows, é fácil de migrar? Nem tanto. Mas não me parece complicado… Pra quem vem do MacOS, o Pantheon e algumas customizações do Plasma me parecem mais aproximadas, mas Gnome também se adapta bem a eles (um amigo, usuário de OSX, quando me viu usando Gnome, logo disse “Querendo imitar o Mac?”).
Não é a DE mais customizável, nem a mais amigável a quem não está acostumado. Mas é, ao meu ver, fácil de desvendar, de se acostumar e de não se preocupar onde estão as coisas e sim nas suas tarefas. Nisso, o Gnome é sensacional! (Sim, amo Gnome e vou defendê-lo… hehehehehe)
Gosto é como o “olho que tudo vê”, cada um possui o seu. Usei o Gnome desde a versão 2 até a 3.38, mas com a versão 3.x, meu workflow é praticamente inexistente visto que ainda sou bastante adépto ao uso do mouse.
Olha! Eu sempre gostei… Não vi problemas nas distros que usei!
Atualmente uso o Zorin OS e não me dá problema algum.
Depende do seu Workflow. Para o meu workflow é gnome é simplesmente magico. Tem o menu de apps, O relogio fica no centro da barra superior do shell, posso controlar quase tudo pelo menu no canto superior direito (Microfone, Fone, internet, VPN, Brilho, desligar, bloquear), quando “bato” o mouse no canto superior esquerdo ele abre o atividades fazendo com que eu possa manipular os apps abertos, lançar apps da minha barra de favoritos, “andar” pelas áreas de trabalho virtuais, jogar apps de uma tela para outra e etc. Quando aperto a tecla super “A do Windows”, ele me permite fazer as mesmas funções já citadas de quando eu “bato” o mouse no canto esquerdo da tela. Fora isso, ele tem um design minimalista lindo na minha opinião. Quando eu abro os apps, eles fazem uma coisa que é muito comum no macOS mas não tão comum no Windows, eles realmente parecem ser feitos para o sistema. Todos eles seguem um design pattern único, deixando tudo mais bonito.
PS: Eu uso o 3.38. Não gostei do 40.
Nesse aspecto você diz o ambiente desktop GNOME ou somente o gnome-shell? tem uma certa confusão quanto a isso normalmente, o Ambiente completo tem o gnome-shell, mas as aplicações podem ser utilizadas em qualquer lugar independento do DE ou WM. Você não é obrigado a utilizar o gnome-shell.
Eu só coloquei essa observação para que o tópico fique mais completo.
Não vou opinar sobre o assunto, utilizo desde a versão 0.9* se não valesse a pena creio que já teria mudado.
Desde a época em que o Gnome era tudo mato!
Brincadeiras à parte, eu tive pouco contato com versões mais antigas do Gnome (uma delas foram os famosos CDs que a Canonical mandava pelo correio. Quando pedi veio uma dúzia deles!). Mas usei MATE, que é o Gnome 2… acho que a chegada do 3, pelo pouco que conheço, significou uma mudança bastante radical (tanto que a própria Canonical fugiu dele e criou o Unity - mas ela mesma acabou influenciada, pq o Unity tem um quê de Gnome 3).
Não posso embasar muito minha afirmação, mas acredito que essa mudança tem muito a ver com as múltiplas áreas de trabalho, coisa que é meio capada em outras DEs (LXDE/LXQt tem mas parece que não tem; Cinnamon, MATE e XFCE usam sim, mas me parecem meio “deslocadas” no uso delas; Plasma usa mas o conceito de “atividades” do KDE é meio difícil de entender, ainda não o decifrei por completo).
Isso em se tratando do Gnome-shell, como o @anon58028541 acabou de dizer. Até pq mais além disso envolve a questão GTK x Qt e isso foge um pouco ao tópico…
Um coisa que também tem que tentar explicar que o versionamento do gnome mudou para que não tenha a confusão e a obrigação de todas aplicaçoes do GNOME estarem portadas para GTK4.
Ainda tem pessoas achando que o GNOME 40 estará todo em GTK4, a resposta é não.
Well, acho que depois destas respostas vou dar uma chance pra (tentar) ver o GNOME aqui. Mas quem ainda quiser comentar, está livre para isso.
Só um detalhe: como eu disse, o Gnome é um comilão de RAM… só vai ser legal de 6 GB pra cima, e é legal ajustar o swapiness tbm… fora isso, é se acostumar e curtir
Se vale a pena ou não, acredito que só você mesmo usando pra tirar suas conclusões.
GNOME 40 está consumindo menos recursos de hardware se comparado com GNOME 3.38, digamos que 40 é o agora, e o 3.38 já pode ser considerado o passado.
Valeu pelas dicas.
Mas o GNOME ser comilão não é de hoje kkk
Não sabia que o 40 estava consumindo menos.
Dê uma olhada nesta matéria, ele comenta sobre o baixo consumo de hardware, e um pequeno vídeo apresentando o novo ambiente.
A versão 40 do gnome-shell está rodando bem em meu hardware antigo Athlon II, 4GB DDR2, dá para perceber de cara, só atualizei o EndeavourOS, em breve vou atualizar o fedora para ver no que dá. Mas é perceptível.
Agora fiquei ainda mais empolgado em usar. kkkk
Quando o Georges estava fazendo essas alterações eu estava testando em meu desktop que foi montado em 2011, não dá mais para fazer upgrade sem trocar a placa mãe e a memória, max 4GB DDR2.
Como aqui é Slackware, vou usar o Dropline Gnome, que tem as versões desde a 3.6 até a 3.38; escolhi a 3.20, lembra se ela tem desempenho bom?
Acredito que minha opnião aqui não será muito útil para o propósito do Tópico mas vamos a ela:
Uso a distro Arch+Gnome+Firefox & Geany e desta combinação desenvolvi um Sistema Operacional (OS) próprio.
O Gnome preciso apenas dos bastidores dele, ou seja, seu comportamento.
Eu gosto muito do Gnome 3.38, não interfere no visual do meu OS e me proporciona um comportamento Premium.
O Gnome 40 veio, confesso que eu tive um medo de ele bagunçar meu OS e de fato bagunçou mas pouco e com ajuda preciosa de vocês meu OS voltou a ser como eu quero mas com um comportamento mais do que Premium.
Hoje a funcionalidade do Gnome 40, como ele apresenta a tela de abertura, início dele, com o Geany e meu OS abertos, ficou com visual de um OS que toma conta de “2 OS”. Ficou explendido para mim.
Sobre recursos, neste momento estou com Youtube, Diolinux, Discord e Whatsapp no “OS 1” e o Geany no “OS 2” e o consumo está em 3,4Gibibytes de RAM com o Processador trabalhando numa média de 6% e com 12Gibibytes de armazenamento no SSD. Detalhe que eu programei o cache para a RAM com o tmpfs.
Finalizando, eu já tentei usar outras DE, WM e não serviram para mim… Já tentei usar Mac e Windows também, eles tem seus sistemas próprios, não gostei. Me adapto fácil a tudo que é tecnologia, mas gostar ae é outra coisa. O Gnome assim como a combinação que eu uso conquistaram meu coração
GNOMEXSlackware não é uma boa pedida, eu abandonei o Slack em 2000 e pouco porque não tinha suporte ao kernel 2.6, na época que surgiram as melhorias no kernel.