Vocês acham que a padronização das distros seria algo bom?

Me parece que, o que tu entende por “bom” é algo que se torne muito popular como o Android, windows…

Não sei se o “desktop Linux” que temos hoje irá ser tão popular como estes sistemas um dia, mas hoje, para se ter um sistema Linux muito popular para a massa, precisa-se de muito (muito) marketing, apelo comercial, usar de muitas táticas comerciais etc… coisas como apresentar 1 visual próprio, como ter 1 DE principal, faz parte do pacote de muitos outros fatores tão ou mais importantes.

Eu pessoalmente espero que sempre exista escolha e diversidade (diferente de fragmentação).

O que seria essa padronização? Um único ambiente gráfico? Um modo de instalação de programas que fosse igual para todas as distros? A maioria dos usuários não fica perdido entre “500 distros”, porque na real a maioria escolha entre as distros que realmente são mais conhecidas e possui uma comunidade de colaboradores, usuários em número razoável que ajuda a pessoa a resolver alguma dúvida que tenha quando ela busca realmente saber como funciona o sistema ou resolver algum problema. Se houvesse uma única distro “padrão”, essa distro funcionaria muito bem em qualquer pc? Porque o W10 não roda em qualquer pc. Diria que a razão porque eu uso Linux já é um padrão que vejo na maioria das distros, como melhor segurança, um sistema mais leve, a facilidade de baixar ele na internet e instalar no pc sem depender de levar em técnico para formatar, etc. Eu acho bom que haja muitas distros, e apenas acho que tem que haver aquelas que sejam as principais, que seja um porto seguro para quem quer usar uma distro.

Sim… mas é devido à falta de interesse dessas pessoas em sair da zona de conforto das janelas… Então existem 2 meios… 1 - vontade própria (o mais difícil) 2 - Incentivo de outra pessoa e disponibilidade de mostrar que Linux não é esse bicho papão…

Minha mãe usava Windows desde o XP… durante todos esses anos tortuosos de formatações pós formatações eu sugeri ela a usar Linux… dessa forma não teria mais que formatar o PC dela de 3 em 3 meses…

Ela se interessou em aprender e usar… e está com o Xubuntu 18.04 instalado à mais de 1 ano sem formatar ou com qualquer tipo de problema… mas… nem todo mundo tem esse interesse e força de vontade em deixar as janelas

Acho que “padronizar as distros” seria loucura, e vai contra a ideia de liberdade que existe no “Mundo Linux”, mas o que seria algo bom é uma padronização na distribuição de softwares para Linux, o que já ocorre com o Snap, Flatpak e AppImage.

Eu diria que é difícil… mas não impossível. Quem usou Linux em meados de 1998 deve se lembrar como era e o enorme salto de lá pra cá…

Lembrando também que a Microsoft só chegou onde está porque sempre fez vista grossa para a pirataria no desktop… e também pela falta de Interesse da Apple em conquistar usuários de PC logo após que deixaram a arquitetura RISC e adotaram a Intel x86

Se pudessem juntar o melhor dos empacotamentos e fizessem um só, padrão para todas as distros, em uma central de programas só seria uma centralização muito bem vinda.

Eu penso que poderia ter todas as opções de empacotamentos, aí, por exemplo, a pessoa abre a loja, e pesquisa por, sei lá, talvez, “VLC”, então como resultado só apareça 1 resultado, porque o que acontece hj é aparecer várias opções por causa dos diversos empacotamentos, e isso é um problema! Mas, ainda no exemplo acima, apareceu um 1 resultado, então a pessoa clica, e lá na página do VLC na loja, a distro defina que a opção padrão quando a pessoa clicar em instalar seja “Snap”, mas, na mesma página tem um menu do lado do botão “Instalar” com todas as opções de empacotamento, e como disse a opção padrão é “Snap”, mas usuário pode optar por outra se quiser.
Isso seria o ideal, e olhando num ponto de vista de um usuário leigo, que ao instalar, escolhe “Snap”, mas ele não se importa com qual empacotamento irá escolher, enfim, pra ele o importante é usar o programa, além disso, quando ele pesquisou por VLC, ele não viu mais de um tipo de “VLC” e a mente dele não ficou confusa em qual iria escolher.

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na verdade seria pessimo ter no linux o mesmo lixo que tem no windows. afinal ate o 7 ja perdeu suporte e tudo anda pro lado do w10

Isso é um problema das lojas na verdade, porque o Elementary OS por exemplo junta tudo e na hora de baixar você coloca a versão que quiser.

Se além disso você pudesse selecionar formato de preferência, acaba o problema. Acho que é questão de atualizar mesmo.

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Que na real, tem muito usuário que nem usa uma interface gráfica! rs

Um pequeno questionário…
O que é a “liberdade” do mundo Linux?
Um padrão te impediria de utilizar um DE de sua preferência?
Existiria algum problema na padronização dos gerenciadores de pacotes?
Se os gerenciadores de pacotes fossem padronizados, qual seria a utilidade dos Snaps, Flatpaks, AppImages?
O que impediria a diversidade de distribuições e a qualidade das mesmas se todas utilizassem o mesmo esqueleto?
Por que existem instalações mínimas?
Será que poderia existir um “Linux Mínimo Padrão” onde todas as bibliotecas e empacotamentos falassem a MESMA LÍNGUA e as distros colocassem as suas regionalidades e preferências?
Kubuntu, Xubuntu, Mate, Studio não são TODOS Ubuntu (Padrão) com uma roupagem diferente?
Qual é a perca de liberdade de se padronizar o princípio?

Os “GAMERS”, “DESIGNERS”, “PROJETISTAS” e etc do mundo Linux SONHAM com que as empresas dêem atenção para o Linux. Mas COMO? Por que um idiota iria criar (Desperdiçar tempo!) 251.000 programações diferentes para 5% (Não sei a exata proporção!) dos usuários de desktop que escolhem um um SO todo “fragmentado”? Criar 1.974.827 versões de um programa/driver?
Para programadores que NÃO são do mundo Open Source, NÃO é viável programar para Linux!
Qual desenvolvedora vai disponibilizar o Source do seu programa SÓ pra que se possa instalar em qualquer distro Linux?

O usuários mais conservadores do mundo Linux podem e devem continuar com sua filosofia Open Source, mas convenhamos que não se estragará um Kernel e seu desenvolvimento o fato de a comunicação com o mesmo se padronizar.

Muitos usuários Linux se esquecem que TODOS temos um esqueleto que sustenta seu corpo e órgãos e nem por isso somos todos iguais ou temos menos liberdade de expressão que nossos semelhantes do mesmo padrão!

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Discordo completamente dessa afirmação. O motor que move novas distribuições é a criatividade. Imagine o desenvolvedor que tem uma ideia genial para melhorar o Ubuntu, cria um patch, mas colocam a ideia dele na “geladeira”, ou então a ideia é incompatível com alguma outra característica. É natural que o ser humano ache um jeito de se expressar, e se a ideia dele for considerada boa por um grupo, criou-se mais um projeto, talvez uma nova distribuição.
–final da citação

O mais interessante e que muitos sequer notam é que um programa compilado numa distribuição, que seja estático ou então suas dependências satisfeitas, pode rodar em outra distribuição. A verdadeira padronização do linux é seu kernel, com os mais de 5000 itens configuráveis. É por isso que ele é UM sistema operacional e nem faz sentido discutir a padronização do que já está padronizado. Discutir a padronização do instalador, interface gráfica, programas, também é sem sentido porque o código é livre: cada um pode fazer o que quiser.

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Vou responder esse tópico de novo porque minha última resposta já está desatualizada.

Padronização das distros depende de onde as distros vão ser utilizadas. Para servidor, não sei bem se seria uma boa coisa, afinal esses quase nunca mudam a menos que seja por questão de segurança, manutenção ou novos serviços. Agora no desktop, padronização é interessante na questão de distribuição de software. Flatpak parece ser um candidato bem interessante. Na minha última resposta, eu tinha dito como integração é mínima ou não existente. Isso parece estar mudando, e hoje eu uso algumas aplicações em Flatpak quando posso. Tenho o Flatseal instalado para gerenciar permissões, embora seria bacana se fosse em um KCM. Sobre desktop environment, eu acho que faria mais mal do que bem se fosse apenas um desktop. GNOME tenta enforçar uma filosofia de desktop própria que é diferente demais do que temos no Windows e Mac OS, enquanto KDE Plasma tem muito pouco desenvolvedor trabalhando nele, o que torna bug tracking um pouco lento, embora seja mais familiar para novatos. Mas se tiver consistência de UI e UX, isso é legal. KDE Plasma tenta fazer isso com o Breeze GTK, assim as aplicações GTK não são tão diferentes como poderiam ser, mas não temos nada do tipo no Gnome para aplicações Qt. Note que eu não citei Snap como candidato. Esse está bem atrás do Flatpak. Poxa, eu tive que fazer uma gambiarra para o Figma por Snap puxar as fontes que eu queria usar, enquanto o de Flatpak não precisou de nada disso.

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