Não lembro a última vez que saquei notas ou tive que lidar com dinheiro em papel. Nunca gostei de andar com dinheiro em papel, então sempre busquei evitar o máximo que pude e com a pandemia do COVID-19, o futuro baseado em transações virtuais que premeditávamos se tornou nossa realidade.
1 curtida
sim, nunca criei conta em bancos físicos, até no banco do brasil eu acabei usando a conta digital deles (conta fácil)
atualmente as contas que mais abuso uso são next e nubank
e o resto que eu tenho conta é só pelo cupom de ganha dinheiro 
Cuidado com esta comparação.
CDI e SELIC tradicionalmente operam juntos, mas já houve períodos de descolamento.
CDI é uma taxa negociada entre bancos, diariamente, ao encerramento do dia, e expressa uma média das operações entre instituições. Normalmente, dado o volume, fica próximo à taxa SELIC, e bem mais próxima que 90%. Em contextos históricos, raramente ocorreu CDI fechando a mais de 0,10% a.a. em relação à SELIC.
E outra observação importante é que enquanto média, não representa a quanto efetivamente cada instituição consegue. Por isto existem os CDB’s de liquidez diária a 100% do CDI (ou até um pouco mais que isto).
Para aplicar qualquer coisa no Nubank, que não é instituição financeira, não tem FGC e opera no vermelho, só se a rentabilidade fosse muito maior que no Inter ou no C6 (considerando os exemplos citados).
Eu já, muito tempo atrás. Não lembro quanto tempo fiquei com o cartão deles, mas acho que não chegou a fazer aniversário. Tive um problema com o Uber e o Nubank se recusou a abrir contestação, problema que nunca tive com nenhum outro banco, nem um dos piores deles. Até aí, entendo a liberalidade comercial. Mas entre eu falar quero cancelar meu cartão e efetivamente tê-lo cancelado foi quase um mês e não sei quantos atendentes, tudo com muita “descontração”, com avatares sem camisa, “roxinho” e perda da oportunidade, que se quisesse de novo teria que passar por uma reavaliação de crédito.
É um cenário controverso. Ouvi muito disto na época da primeira bolha da internet (final dos anos 90). Para o mercado que mexe, que é a picanha/filé mignon do sistema financeiro para pessoas físicas, deveria sim dar lucro (e muito), ou pelo menos ter uma operação minimamente sustentável caso o mercado não haja contra ele, que é reduzir o prazo de armazenamento de recursos, que é a grande sacada da história.
Para não dar lucro com cartão de crédito, talvez o mercado mais lucrativo depois do petróleo, somente se operasse numa política de crédito muito arriscada e alavancada.
Eu fui funcionário e já tive problema sério. Coincidência ou não, é um banco, cuja operação depende de tecnologia, que tinha orgulho, já nos anos 2000, de ser a maior rede Windows NT do país.
Pois é, nem sabia. Mas para virar RDB tem que “ativar” a função, não é padrão, e não duvido que em breve haja algum prejuízo.
O RDB é semelhante ao CDB mas piorado. A tal liquidez diária prometida pelo Nubank é algo que se fosse de fato ela lançaria na forma de CDB. Basta um problema de caixa que ela possa limitar os saques ao vencimento. Até acionar o CDC (Código de Defesa do Consumidor) e fazer cumprir a promessa pode ser tarde, mas pelo menos no vencimento haverá o pagamento.
Um adendo sobre investimentos.
Basicamente há três modelos, em se falando de renda fixa (previamente acordada):
- Pós-fixado, vinculado a um índice: o clássico CDI, títulos públicos SELIC;
- Pré-fixado, em que a taxa é acordada na compra e você já sabe o valor que vai receber no vencimento;
- Misto, no que você tem uma taxa definida acrescida de um indicador: é o caso do investimento mais popular do país (poupança, TR + x% a.a. - conforme a data de depósito); e normalmente são vinculados ao IPCA. Mas principalmente investimentos mais antigos tem outros índices. Nos anos 90, o governo vendia títulos a IGP-M + taxa. Pensa a alegria de quem está tendo rentabilidades na casa de 40% a.a. com título público, posto que alguns ainda não venceram.
2 curtidas
Não sabia dessa. Foi quando que eles lançaram esses títulos?
Foi o NTN-C, entre 1999 e 2006. Quem pegou pegou, quem não pegou não pega mais.