Sempre considerei a recomendação de fazer uma instalação “limpa” um excesso de zelo. Há realmente justificativa para realizar esse procedimento?
Em todas as distros que usei, sempre atualizei de uma versão para outra. Me parece uma trabalheira desconfortável ter que ficar formatando sempre que sair nova versão.
A melhor distro é aquela que nos atende bem. O mesmo vale para o ambiente de interface. Se o @Julio_Sordi gostou do Ubuntu e o sistema funciona bem para ele, excelente, que continue usando e tendo boa experiência.
Quanto a “ignorar comentários negativos”, dá a entender “não esteja aberto a outras opiniões, só nós estamos corretos”. Acho que esse não é um bom caminho…
O conselho que eu daria a ele é o seguinte: leia bastante e assista ao máximo de vídeos - de boa qualidade - que puder e tire suas próprias conclusões sobre o Ubuntu. O próprio Diolinux e canais como Distrotube têm diversos vídeos bem detalhados abordando diversas versões. E não leve em conta apenas isso: leve em conta principalmente a própria experiência.
Outro ponto que eu deixo para questionamento: se uma coisa parece estar “na moda” - tendo em vista que são usuários experientes muitas vezes fazendo as mesmas críticas - o problema tende a estar no sistema ou nos críticos?
A verdade é que toda distro tem problemas. Não encontrei uma, até hoje, que não tenha me dado dores de cabeça. Algumas maiores, outras menores. E algumas dessas dores de cabeça são problemas frequentes e conhecidos, naturalmente relatados múltiplas vezes aqui no Fórum. Nem por isso digo que “está na moda ser hater do Manjaro” ou “está na moda ser hater do Debian” ou talvez “está na moda ser hater do Fedora”.
É claro que existem alguns usuários mais agressivos, mas muitas das críticas são justas. É injusto caracterizar todas as pessoas que apontam problemas na distro como “haters”. Acho que ninguém aqui “odeia” o Ubuntu ou quer vê-lo mal. Por sinal, no meu caso, o Ubuntu ainda tem um lugar de bastante carinho na minha trajetória e eu continuo adorando ele. E é justamente por gostar dele que fico preocupado com o caminho que ele tem tomado.
Não discordo. E ainda adiciono que o Ubuntu continua a ser extremamente importante para o mundo Linux. É fácil de usar, tem amplo suporte e diversas distros são baseadas nele.
Contudo, ainda não o usaria porque considero que há opções de mesma base que, ao menos na minha opinião, são mais polidas. E considerá-lo importante e fácil de usar não altera o fato de ser um sistema que, no meu entender: i) deixou de ser focado no usuário doméstico; ii) se encontra em crise de identidade; iii) tem forçado o uso de snaps - eu concordo fortemente com o que foi dito pelo @starbdecember ; iv) tem o desempenho prejudicado; v) tem uma loja de aplicativos problemática; e vi) inova pouco.