Usuários do KDE NEON, vamos falar sobre a distro?

Voce faz uso de hibernação ?? Eu uso o sistema apenas com ZRAM e até agora não tive nenhum problema, mesmo em máquinas com 4GB de RAM

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Não uso hibernação.

Interessante, nunca usei ZRAM, é fácil de configurar?

Deixo no “automático”

sudo apt install zram-config

reboot e já era

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Quem sabe, ao fechar 2021…

  • 2016 em 51º lugar
  • 2017 em 22º
  • 2018 em 17º
  • 2019 em 13º
  • 2020 em 11º

Dizem que o MX Linux supostamente faria isso… Que, ao abrir o navegador, por padrão, ele iria imediatamente para a página do MX no Distrowatch…

Não vi nada disso. Em 2020, o Firefox foi direto para a página oficial da própria distro.

Em 2018, o Firefox abriu 2 páginas dele mesmo.

Falei do MX Linux, porque em alguns grupos do Facebook vejo forte tendência a linchá-lo, atribuindo-lhe todos os pecados do mundo.

Não conheço outra distro tão difamada, nem outro ambiente tão propenso desse modo à difamação de qualquer distro.

Tenho a impressão de que o ranking de “visitas” do Distrowatch (H.P.D = hits per day, Updated daily) é muito influenciado, sim, pelas capturas de tela, conversas, citações, e recomendações que pessoas mais ativas (ou, mais ativistas) fazem aos novatos, todos os dias, em milhares de grupos e comunidades.

As pessoas pesquisam no Google, encontram postagens desse tipo nas comunidades mais rankeadas pelo Google ─ em seguida, pesquisam no Google sobre aquelas distros mais citadas e recomendadas, e acabam visitando a página oficial daquelas distros, ─ e também as páginas delas no Distrowatch.

Essas conversas difusas, generalizadas, em milhares de grupos, foruns, comunidades, comentários em blogs etc. são difíceis de manipular “globalmente” ─ embora distros com inúmeros fãs “ativistas” possam se beneficiar desses movimentos.

MX Linux (único exemplo que já vi citado em acusações de manipulação explícita) tem um escopo muito marcante, voltado para regiões pobres do mundo inteiro ─ muitos “espelhos” na Ásia, África, América Latina, foco em economia de CPU e RAM ─ e oferece versões para arquitetura 32bit e várias outras, cada vez mais abandonadas pelas distros “principais” (muitas delas ligadas a empresas e, portanto, ao lucro = menor custo + maior retorno).

Não acompanhei essa fase inicial em PPA… Só ouvi falar do KDE Neon em Abril ou Maio de 2016. Eu estava deletando o Windows, e vi que no espaço liberado caberiam mais 2 distros (eu já tinha Kubuntu e Mint, em dualboot), então tratei de instalar o KDE Neon e o Debian, entre o final de Maio e o início de Junho 2016.

Depois, comecei a rastrear a história do KDE Neon, e encontrei esses 2 “marcos históricos” (entre outros):

Outubro 2015 - O fundador do Kubuntu rompeu com a Canonical:

Abril 2016 - Anúncio ou lançamento do KDE Neon ─ já hospedado no site da fundação KDE:
http://www.ocsmag.com/2016/04/20/kde-neon-out-now-an-interview-with-jonathan-riddell/

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A explicação está no próprio Distrowatch:

As estatísticas do DistroWatch Page Hit Ranking têm atraído muita atenção e feedback ao longo dos anos. Originalmente, cada página específica de distribuição era HTML puro com um contador de terceiros na parte inferior para monitorar o interesse dos visitantes. Em maio de 2004, o site mudou de contadores de terceiros visíveis ao público para contadores internos. Isso foi motivado por um abuso contínuo dos contadores por um punhado de indivíduos indisciplinados que confundiram o DistroWatch com uma assembleia de voto. Os contadores não são mais exibidos nas páginas de distribuição individuais, mas todas as visitas são registradas. Apenas um hit por endereço IP por dia é contado.

As estatísticas do DistroWatch Page Hit Ranking são uma maneira despreocupada de medir a popularidade das distribuições Linux e outros sistemas operacionais gratuitos entre os visitantes deste site. Eles não se correlacionam nem com o uso nem com a qualidade e não devem ser usados ​​para medir a participação de mercado das distribuições. Eles simplesmente mostram o número de vezes que uma página de distribuição no DistroWatch.com foi acessada a cada dia, nada mais.

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Concordamos 100%.

É somente um medidor de acessos à página do Distrowatch sobre cada distro.

Lançamentos (ou modificações impactantes) parecem influenciar, pois são noticiados em milhares de sites e blogs, fala-se muito nos fóruns etc., e uma multidão de pessoas procuram saber mais. Há um pico de acessos.

Isso é mais evidente, quando uma distro está meio esquecida, ou francamente em queda.

Mageia lançou novas versões em 2017 (23º lugar) e em 2019 (21º lugar) ─ contra 32º lugar em 2018 e 2020. ─ Mas bastou anunciar o lançamento do Mageia 8, para em 24 horas subir para 28º, e ir para o topo da elevação nas “tendências dos últimos 7 dias”.

Pode-se prever um destaque bem maior nos próximos 7 dias e 30 dias ─ e é provável que isso fique marcado na estatística anual, no final de 2021.

Mas mesmo uma distro dominante a longo prazo, como o Debian, mostra oscilações entre anos com lançamento e sem lançamento.

Debian buster foi lançado em 2019, e naquele ano ficou em 4º lugar. Não houve lançamento em 2018 (ficou em 6º) nem em 2020 (ficou em 6º).

Grandes novidades tendem a subir rapidamente, às vezes de um ano para outro, e outras vezes ao longo de poucos anos ─ desde que sejam percebidas como uma boa ou ótima novidade. ─ Em consequência, outras distros podem ser afetadas, ao darem lugar a uma novidade que os usuários vêem como alternativa melhor.

Foi assim com o Knoppix ─ a primeira distro a oferecer sessão Live pronta para usar “sem fazer perguntas complicadas”; em menor proporção, foi assim com o Kurumin, que infelizmente tinha muito menos condições de se projetar e se manter.

Foi assim com o Ubuntu, que inundou o planeta com CDs gratuitos. Em menor proporção, foi assim com o Linux Mint, que não tinha tantos recursos, mas mesmo assim se manteve por anos no topo do “interesse despertado”.

Foi assim com o Manjaro, que também subiu mais lentamente ─ e foi assim com o MX Linux, que o desbancou logo depois.

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O KDE Neon está melhor a cada nova versão… o sistema roda fluído até mesmo nos Intel 775 com 4GB RAM… e pra quem usa Wayland, roda mais fluído ainda

A única coisa que me incomoda em usar o KDE, é que ele é a interface favorita do Tyrell Wellick :roll_eyes: :roll_eyes: :grimacing: :thinking: :joy:

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Deixo aqui minha singela opinião após 30 dias utilizando a distro:

Conhecendo o KDE Neon - Sexta do Hopping

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O Plasma tá cada dia melhor, mas algo recente na Distro, e que deve ter alguma explicação técnica é muito desagradável… ter que reiniciar agora após as atualizações (corriqueiras kk) no KDE Neon.

Tem postagem no blog do Neon a respeito disso: Offline Updates are Coming – KDE neon Developers' Blog

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Não vejo problema nenhum nisso, pelo contrario, e ate mais seguro.

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Eu percebi isso ontem quando fui atualizar o meu. De qualquer forma, pelo menos você tem a escolha de reiniciar quando quiser, e não demora uma eternidade pra atualizar.

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Pra mim apareceu como “Atualização do Sistema” mas quando cliquei era apenas o Microsoft Edge :roll_eyes: (mesmo assim pediu reinicio)

Enfim, pra quem não quiser ficar com o aviso de reinicialização no painel de atividades, basta fazer as atualizações via terminal

Em qualquer sistema você precisa reiniciar após as atualizações para que as mudanças sejam feitas apropriadamente. A diferença é que alguns sistemas sugerem, outros obrigam e outros não avisam sobre, mas isso é uma obrigatoriedade de qualquer sistema.

Existem mais tecnicidades sobre e algumas ressalvas, mas no geral, é isso.

Nós usuários Linux nos habituamos a não reiniciar, e criticávamos os sistemas que tinha esse sistema de atualizações. Sabemos que é mais seguro e confiável, mas não é algo necessariamente agravável, entretanto ainda temos a opção de atualizar ou não, reiniciar quando quisermos e fazer atualizações pelo terminal, que não requererá a reinicialização.

Não sei o que vocês tem contra a reinicializar o sistema, qualquer sistema precisa reiniciar pra atualizar.

Questão de hábito, nós somos acostumados a atualizar em segundo plano enquanto utilizamos os programas normalmente, até mesmo os que estão atualizando em segundo plano. Uma característica da maioria das distros era não pedir pra reiniciar, a não ser algo relacionado a Kernel. Mas ao contrário do Windows, pelo menos por enquanto, não teremos atualizações ao desligar a máquina ou ao ligar; isso sim é completamente chato.

O KDE Plasma agora tem opção de atualizações automáticas, nessa opção ele pedirá pra reiniciar ou aplicará as mudanças sempre que o usuário desligar o computador? Agora fiquei curioso.

No Windows você pode escolher atualizar e reinicar, atualizar e desligar, ou apenas reniciar ou desligar, ou agendar a reinicialização.

Observemos alguns “detalhes” no blog que você linkou:

A partir de hoje, se você usar o Discover para atualizar sua instalação do KDE neon Unstable, em vez de aplicar a atualização imediatamente, ele baixará o pacote e notificará que você precisa reiniciar para completar a atualização. Ao iniciar na próxima vez que a atualização for finalmente aplicada.

Qualquer outro front-end de gerenciamento de pacote não executará atualizações offline. Isso inclui mais notavelmente as interfaces de terminal pkcon e apt-get. Os sistemas de distribuição de aplicativos, como flatpak e snap, também não são afetados por isso porque geralmente não são capazes de quebrar da mesma forma que o software do sistema.

Você ainda pode optar por preparar uma atualização offline usando pkcon se preferir usar o terminal:
pkcon update --only-download && pkcon offline-trigger

  1. Isto nada mais é do que o mesmo mecanismo de upgrade do Fedora ─ baixar as atualizações, e aplicá-las durante a próxima inicialização.

  2. Isto se referia ao uso do Discover (Plasma Discover) ─ não ao apt, Synaptic, pkcon ─ embora seja dada a opção de fazer assim também com o pkcon.

  3. Em 1º de Março, isto se referia ao KDE Neon Unstable. Pelo que os colegas estão falando, parece que agora chegou ao “User Edition”.

Confesso que não gosto disso para atualizações corriqueiras e frequentes, mas ainda não me deparei com esta situação, para avaliar de modo concreto.

E talvez eu não me depare com isso tão cedo, pois sempre removo o Plasma Discover. ─ Uso o apt update para verificar as atualizações (e também o estado da conexão e dos repositórios), e depois aplico pelo Synaptic. ─ Só uso o comando pkcon de vez em quando, para ver se ficou faltando alguma coisa. (E, não, nunca faltava nada).

Os problemas que tenho visto é que, nas grandes atualizações do KDE Plasma, às vezes o Dolphin pára de atualizar ─ se der F5 ou tentar mudar para outra pasta, dá erro e fica estragado. ─ Meu gnome-screenshot continua capturando telas, mas o Gwenview (que deixo aberto na mais recente) pára de avançar para as novas capturas.

Enfim, às vezes o Restart (kcm, acho) pára de funcionar. ─ Neste caso, basta fechar tudo, encerrar a sessão KDE e logar de novo. ─ Em último caso, alternar para outro console virtual (tty2, tty3…), logar como root e comandar reboot.

Mas concordo que, para muitos usuários mais novos essas coisas podem causar algum pânico.

Verdade. Nada que se compare ao Windoze.

Concordo.

Na verdade, as mudanças são feitas apropriadamente, sem reiniciar o computador. ─ A gente deve reinicializar, para carregar um novo kernel. ─ No caso do KDE / Qt / Frameworks, basta encerrar a sessão e carregar outra.

Mas como você disse, existem mais algumas tecnicidades. No geral, é isso.

Também entendi assim.

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:joy: :rofl:

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