Galera, alguém sabe se os Boots UEFI dificultam as coisas? Não só no sentido de ter de fincar assinando drivers, mas também no sentido de deixar mais lento ou algum driver não trabalhar bem no Ubuntu.
Olá @drizze tudo beleza?
Até o momento, a única distribuição que tive que fazer coisas “à mais” para usar UEFI foi no Fedora, todas as demais (Manjaro, Pop!, Ubuntu, Debian, Elementary) instalam e funcionam sem a necessidade de configurações extras.
Recentemente estava acompanhando uma discussão no Reddit onde exatamente esse tópico estava sendo debatido, porque tudo indica que algumas distribuições estão “dando um jeito” de funcionar o UEFI mas que pode não ser a forma mais recomendada.
Então, eu tive bastante problemas com Virtual Box e Vagrant. Eu tive de criar uma assinatura dos drivers e confirmar manualmente na bios.
Percebi também que o comportamento do meu driver bluetooth está bem estranho. Horas ele simplesmente não funciona e tenho que reiniciar o sistema.
Coisas desse tipo que, não sei se, mas pode ser que o UEFI esteja impactando. A real pergunta é: Compensa usar UEFI?
O boot por UEFI é mais rápido e seguro do que o modo tradicional, mas você citou exemplos bem específicos que eu não utilizo no meu dia-a-dia, então nem tenho como validar.
Eu comecei a usar o Vagrant não faz nem 15 dias apenas para testar (Manjaro 19.x com EUFI) e não tive nenhum problema, foi instalar e usar. Não uso nenhum aparelho bluethooth faz tempo, mas lembro que o suporte sempre foi meia boca das vezes em que eu testei.
De forma geral: Sim, vale. Mas, se o que está atrapalhando a sua produtividade realmente for o UEFI na minha opinião você deveria seguir o caminho mais adequado às suas necessidades.
Interessante, mesmo a distro sendo baseada em Ubuntu não teve de assinar drivers? Isso é realmente bom. Pode ser o Ubuntu 19.10 que está cheio de bugs. Não queria saltar de distro, fazem uns 6 meses que estou com ela. Mas acho que dessa vez vou experimentar voltar pro Arch, vai que…
Aqui é ao contrário não preciso alterar nada, posso deixar fastboot, secure boot e somente modo UEFI e vai tranquilamente pois o kernel do fedora é assinado.
Ao utilizar derivados do arch pelo menos o secure boot eu sou obrigado a desativar.
O Manjaro é baseado no ArchLinux.
Eu testo tantas coisas diferentes que acabo deixando fastboot e secureboot desativados por padrão, no Fedora 31 eu precisei mexer com isso apenas quando quis instalar o driver proprietário da Nvidia.
Aqui mesmo quando utilizo o Ubuntu o boot em modo UEFI é mais rápido, se eu deixo no modo híbrido UEFI+legacy tudo me parece mais lento.
fiquei 3 dias tentando instalar o Arch no meu nootbook (UEFI) mas não consegui e tive que abrir mão ‘-’