Ubuntu 19.10 apenas 64bits - O quão isso é bom e o que afeta?

Pessoal, gostaria da opinião de vocês, o quão bom ou ruim e o que impacta esse drop no suporte da arquitetura 32bits.

Eu particularmente, acho que só máquina muito antigas (e que poderiam ser trocadas). Não sei em questão de servidores…

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O maior problema e para quem joga isso levando em consideração os games com uma certa idade pois games recentes provavelmente não terao estes problemas, eu particulamente mantenho duo boot c w10 pq o unico game que jogo e o LOL.

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Não é só a arquitetura do S.O, por que se fosse só isso tudo bem mas o problema são as bibliotecas e os programas que não funcionaram como é no caso do wine, lutris e Steam, além dos drivers mesa e OpenGL…

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Basicamente só afeta pessoas que jogam no Linux, não tenho nenhuma biblioteca 32-bits no meu sistema e tudo funciona normalmente.

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Aparentemente o Ubuntu vai continuar a disponibilizar bibliotecas de 32 bits, porém eles não vão mais compilar novas versões. Quando você pedir uma lib de 32 bits, ela vai ser baixada do repositório do Ubuntu 18.04.

Se for esse o caso, não vejo nada demais. O “usuário casual” de Linux já usa apenas apps de 64 bits. Em relação aos “gamers”, o Steam Runtime já fornece bibliotecas de 32 bits, bastando a própria Valve fazer igual a no Mac e fazer o cliente 64 bits. Para o Wine, bastaria pegar esse repositório arquivado.

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Esse é o ponto, a escolha deles não significa que tudo em 32 bits irá deixar de existir.

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Diferente do que eu estava lendo no Reddit e outros fóruns gringos. Os usuários afirmavam claramente que a Canonical ia desativar o multilib. Até um desenvolvedor da Valve acreditou.

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A Canonical realmente anunciou que desabilitaria o multilib, inclusive incluíram isso nas perguntas e respostas do tópico onde anunciaram as mudanças, mas voltaram atrás depois da péssima recepção da notícia pela comunidade e parceiros.

Essa é a resposta que dei no tópico sobre a valve onde eu coloco os trechos onde eles afirmam a incompatibilidade de softwares 32-bits com a nova versão do Ubuntu:

Olha a Canonical “saindo pela tangente” depois da péssima repercussão de seus anúncios.

Tirado da postagem de QA do anúncio da Canonical:

Q. How can I run 32-bit Windows applications if 32-bit WINE isn’t available in the archive?

Try 64-bit WINE first. Many applications will “just work”. If not use similar strategies as for 32 bit games. That is use an 18.04 LTS based Virtual Machine or LXD container that has full access to multiarch 32-bit WINE and related libraries.

Q. I have a legacy proprietary 32-bit Linux application on my 64-bit installation. How can I continue running it.

Run an older release of Ubuntu which supports i386, such as 16.04 LTS or, preferably 18.04 LTS in a Virtual Machine or LXD container as above.

Ou seja, eles mesmos falaram que não terá mais suporte e sugeriram às pessoas usar VMs com versões mais antigas do Ubuntu para rodar aplicativos que utilizassem essas libs (se fosse apenas falta de atualização das libs, os aplicativos que não rodassem nas versões mais novas também não rodariam nas versões mais antigas do Ubuntu) e agora eles respondem “A, não foi bem isso que nós dissemos, fomos mal interpretados”.

Foram bem “cara de pau” na postagem mas tudo bem, pelo menos viram que a comunidade/parceiros não engolem qualquer coisa que eles façam só porque eles são importantes representantes da comunidade linux.

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O problema é que a Canonical não dropou suporte a 32 bits apenas nas ISOs, mas nos pacotes também, Wine, zSnes, aplicações legadas, o proton… foram cortadas do nada, sabe no que isso implica?

Que o que trouxe muita gente pro mundo Linux e foi muito complicado conseguir chegar onde chegou (Steam/Proton) simples foi descartado e jogado as traças

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Canonical voltou atrás… As libs 32 bits mais importantes estarão na 19.10 e na 20.04

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@leanlcgz Traz o link para nózes do anúncio oficial por favor, já vou espalhar pro pessoal aqui :b

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Eles publicaram no twitter

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Remover completamente as libs32 do sistema resultaria em um sistema bem mais compacto/limpo e sem tantas gambiarras para permitir o uso dessas arquiteturas diferentes. Além disso, é menos pacotes para manter, compilar, distribuir, … Isso permitiria a Canonical focar mais em outros aspectos do sistema.

O detalhe é que a remoção não traz benefícios diretos para os usuários, como uma grande melhora de desempenho por exemplo, mas pode trazer bastante complicações como é o caso dos jogos. A solução que eles tomaram no fim faz bem mais sentido. Eles não vão mais atualizar esses pacotes, a não ser falhas muito críticas, e vão reduzir a quantidade de pacotes 32bits nos repositórios.

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https://plus.diolinux.com.br/t/a-valve-nao-ira-mais-suportar-oficialmente-o-ubuntu-a-partir-da-versao-19-10/5511/64?u=tosca16

Olha o TecMundo causando a discórdia: Steam encerrará suporte oficial para Ubuntu - TecMundo

:rofl:

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Amigos, o que a Canonical fez foi muito ruim para eles. E eles viram isso, voltando atrás coisa de 2 dias após o anuncio. Com certeza eles jamais imaginariam que teria essa repercussão negativa toda.

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Galera, tenho uma pergunta.

Supondo que o Ubuntu não virá com nenhum software/biblioteca em 32bit, as máquinas virtuais (no Virtual Box, para ser preciso) de sistemas operacionais em 32bit (ex: Windows XP 32bit) funcionariam nesse sistema?

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Acredito que máquinas virtuais de 32bits seriam possíveis ser executadas no VirtualBox por exemplo, por que a Canonical estava apresentando uma solução semelhante a essa para rodar os aplicativos de 32bits

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