Todo o meu workflow atual é no Linux

Olá, pessoal do fórum! :wave:t2:

Me chamo André e resolvi fazer um pequeno post falando sobre o que eu faço com programas e sistemas FOSS;

Todo o meu workflow, desde edição de vídeos, edição de fotos, produção musical e tudo que eu faço foi e consegue ser feito apenas e exclusivamente no Linux.

Fico muito feliz e fico ainda muito em êxtase quando me dou conta que todas minhas produções, de pelo menos dezembro de 2022 para cá, foram feitas num sistema e em programas que são 100% gratuitos.

Minhas produções

Música: Meu Bandcamp
Vídeos: Meu YouTube
Podcast: Página no PodcastIndex

Programas que utilizo

Sistemas operacionais

Arch Linux, Debian, Fedora KDE e openSUSE.

Para finalizar, sim, são coisas simples, mas que me dão muita felicidade em perceber que foram feitas apenas e exclusivamente em programas e em sistemas operacionais 100% gratuitos, uma das provas que sim, é possível fazer MUITA coisa apenas com programas Open-Souce gratuitos.

Abraços, comunidade Diolinux Plus.

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Seja bem-vindo! E como foi a sua experiência nessa migração?

Também estou nessa jornada de migração, tentando fazer as coisas 100% no Linux.

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Seja bem vindo!

Atualmente meu workflow (vou chamar assim, mas nem tudo é pra work) é todo feito no Linux.

  • Streams pelo OBS;
  • VSTs de piano pelo Carla;
  • Edição de imagem pelo GIMP/Pinta (paint.net);
  • Teste de distro pelo Virtual Box;
  • Edição de vídeo pelo Shotcut;
  • Edição de áudio pelo Audacity;
  • Emulação pelo Dolphin Emulator;
  • Jogos na Steam;
  • Jogos no Lutris.

O resto é file management, instalação de programas, navegador.

Não preciso do Windows na máquina.

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Já há alguns bons anos só uso Linux. Consigo resolver tudo que preciso utilizando Linux. :pray:

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Cara, muito legal o que você consegue fazer tudo no Linux! Eu também gostaria de usar só linux, mas como trabalho consertando celulares, não dá pra abandonar o Windows completamente. A maioria dos programas usados para resolver problemas em celulares, tanto os oficiais das marcas quanto os de terceiros para manutenção, só existem versão para Windows.

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Olá, Rapoelho.

No inicio foi muito complicado, você sabe; ter que largar alguns dos programas que eu utilizava a meia década do Windows do dia pra noite foi meio tenso, mas nada que fosse impossível - e, que inclusive abriu portas para eu descobrir uma tonelada de novos programas e me aperfeiçoar muito nas áreas anteriores.

Ótimo, Rapoelho! Se aventure e entre de cabeça nesse mundo incrível que é o Linux e FOSS, é maravilhoso…

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No começo também foi um pouco complicado. Até que descobri o Krita.

Pra mim está sendo bem de boa a experiência do Linux. Consegui substituir o trio de programas que eu usava (Affinity Photo, Affinity Designer e PaintTool SAI) e que não existem para Linux por alternativas no próprio Linux.

O Krita conseguiu substituir a maior parte do que eu fazia nos três programas e o Inkscape substituiu uma outra parte do que eu fazia no Affinity Photo e Designer. Mas infelizmente tenho meia década de arquivos brutos do PaintTool SAI que estão no formato .sai ou .sai2 e que são completamente incompatíveis com o Krita.

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Na verdade, a gente não “tem que largar”. – A gente “decide” se livrar dessa “obrigação” de usá-los.

Eu não nasci no Windows! – Eu vim do Apple 8bits, do CP/M, do DR-DOS 16bits – e para “adotar” o Windows, eu tive de “largar” coisas que me eram muito úteis.

“Largar” coisas que eu gostava, era uma experiência que o Windows já tinha exigido de mim. – Então, por que não, “largar” coisas, para sair dele?

Comecei a experimentar Linux em dualboot com Windows, no final de 2007 – e esse “apego” a softwares do Windows me retardou até 2016 – quando finalmente deletei meu velho XP.

Foi demorado – mas me preparei para essa mudança – e nunca mais me arrependi.

Percebi que, não era que eu “precisasse” do AutoCAD, Photoshop, CorelDraw etc. – Eu só “precisava”, se continuasse criando (e dependendo de) arquivos “proprietários” desses softwares.

Então, fui mudando meu workflow, adotando alternativas – e no final, só precisei “preservar” meu acervo antigo. – Converti velhos arquivos do Word para TXT, do Photoshop para JPG etc.

Assim, não “perdi” minha produção dos 10 ou 15 anos anteriores. – Converti e carreguei comigo, em formatos que podiam ser reaproveitados no Linux.

M$ Office, M$IE , Outlook etc., parei de usar, muito antes de migrar para o Linux. – Quando chegou “a hora H”, eu estava pronto para seguir em frente, usando só Linux.

  • Claro! A situação é diferente, para profissionais que precisam lidar com escolas, clientes, patrões etc. que “exigem” formatos proprietários. – Felizmente, em 2016 eu já era 100% “dono do meu nariz” – coisa que planejei e executei desde 2009. – Não é só “mudar para Linux”. É principalmente, “assumir o controle do meu trabalho”.
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Acabei descobrindo isso nessa migração. Achava que não iria conseguir largar o Affinity Photo, mas consegui fazer o que eu fazia no Affinity Photo no Krita. Eu fazia as Thumbnails do meu canal de desenhos no Affinity Photo, e era exatamente nesse modelo aqui:


E consegui fazer esse mesmo modelo no Krita. Tive que quebrar um pouco a cabeça no “como fazer”, mas consegui um resultado bem parecido. Talvez ainda precise de alguns pequenos ajustes.

E também nessa migração do Affinity Photo para o Krita, acabei com arquivos .afphoto completamente incompatíveis, o que está me fazendo refazer os modelos que eu tinha antes.

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Assino embaixo!

O mundo tenta nos convencer – e em 99% dos casos consegue! – de que “precisamos” disso e daquilo.

A verdade é que não precisamos disso e daquilo! – Usamos isso e aquilo, porque “era o que existia” para usarmos.

Mudar, é muito mais fácil, quando percebemos que – “não nascemos usando isso e aquilo”. – Usamos, porque, “era o que havia, para usarmos”.

Antes do computador, eu usava “máquina de escrever”, “prancheta de desenho”. “caneta nanquim”, esquadro, Régua T, “câmera com filme para ser revelado”. – Usar PC 8bits, 16bits, 32bits, foi um avanço. – Mudar de Windows para Linux pode ser outro avanço.

Só isso.

Nada que tire pedaço, ou quebre um braço.

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Eu achava que não conseguiria migrar justamente porque eu tinha me acostumado com o Workflow do Affinity Photo, mesmo que eu não usasse 10% do que ele oferecia.

E eu montava os elementos “enfiando” elementos dentro de outros, como aqui, onde usei um retângulo maior para conter alguns quadrados para fazer uma paleta de cores numa Referência de Personagem que fiz para um amigo meu.
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Até descobrir como fazer isso no Krita, com o uso do “Herança de Alpha”

Depois que descobri isso, aí pude abandonar de vez o Affinity Photo. Mesmo que eu tenha pago R$ 100 nele em 2021, isso porque estava em promoção na época.

A mesma coisa com o PaintTool SAI, que me impedia de migrar para o Linux de vez por uma coisa bem específica: Uma camada em que posso fazer traços como num Illustrator/Inkscape mas que pode ser selecionada para pintar em uma camada bitmap, tal como no Photoshop/GIMP.

E isso pra mim era importante, pois eu digitalizo os meus desenhos no mouse e esse tipo de ferramenta me ajudava muito, pois eu apenas fazia os traços e depois acertava os pontos puxando pra lá e pra cá.

E vi que o Krita tinha esse tipo de camada, experimentei ele e adorei usar. Com isso, me senti confortável em abandonar o PaintTool SAI, mesmo que no Krita funcionasse de uma maneira um pouco diferente, não era algo que seria impossível de me acostumar. E no terceiro desenho feito no Krita, eu já conseguia trabalhar bem melhor com ele.

Depois que consegui substituir o Affinity Photo e o PaintTool SAI, não tinha mais nada que me prendia ao Windows. E com isso, pude migrar bem tranquilamente para o Linux.

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