Tem como jogar Valorant no Linux

O Vanguard fica rodando em cima o Kernel do Windows a todo tempo (mesmo quando você não tá jogando), então não adianta de nada baixar o Valorant com o Wine pois o Wine está sendo rodado no Linux ué

Você não é especialista, mas aparentemente acabou de solucionar uma barreira (anti-cheat a nível de kernel) que nenhum dos programadores da CodeWeavers trabalhando no Proton e toda a comunidade do Wine conseguiram resolver nos últimos anos. Não é impossível, só é muito difícil. É uma revolução!

Se você conseguiu executar o jogo, compartilhe a solução com os colegas e apresente um vídeo tutorial (instalando, abrindo o programa no Ubuntu e jogando) para poder contribuir com a comunidade. Eu coloco fé e gostaria de saber como você fez isso, porque ajudaria bastante gente, inclusive eu!

https://www.gamerevolution.com/guides/faqs/649952-valorant-linux-support-availability#:~:text=Put%20simply%2C%20Valorant%20does%20not,it%20on%20a%20Windows%20PC.

Citação:
“Put simply, Valorant does not work on Linux. The game isn’t supported, Riot Vanguard anti-cheat isn’t supported, and the installer itself tends to crash across most major distributions. If you want to play Valorant properly, you’ll need to install it on a Windows PC.”

Classificação:
Garbage (Wine 5.10).

3 curtidas

Pessoal minha opinião é boicotar estes jogos que só se importam com a parceria que eles tem com a M$, se tivessem preocupação e interessa nos usuários teriam criado uma forma para o usuario Linux poder utilizar, eu boicoto todos os jogos e softwares que não dão suporte à minha plataforma preferida, não podem obrigar as pessoas a utilizar uma coisa guela abaixo. Isso é uma forma de preconceito tecnológico. Por isso sou bastante fã da Steam, não medem esforços para resolver seus problemas de games com a plataforma linux.

Opa, bem-vindo ao Diolinux Plus!

Questão de mercado também. Muitas vezes o número de usuários de plataformas GNU/Linux é tão pequeno que mesmo o menor esforço pode não ser interessante para as desenvolvedoras. Além de criarem a versão para GNU/Linux, ainda terão que fornecer updates para manter o jogo funcionando atualizado na plataforma e atender a pedidos de suporte dos jogadores. Isso envolve gastos não só no início, mas também ao longo do tempo.

Essas empresas desenvolvem os jogos por dinheiro (como quase qualquer coisa no mundo) e, portanto, garanto que teriam interesse se o retorno fosse significativo com relação ao esforço.

Mas, sim… Eu também costumo jogar essa questão na balança. Eu praticamente só uso a Steam e esqueço as outras lojas e empresas. Algumas por se mostrarem realmente hostis ao mundo open source (como a própria Riot Games) e outras por prometerem coisas e não cumprirem (Epic e seu anti-cheat Windows-only). Meu único sistema é Ubuntu, tanto para trabalho quanto para jogos, e nem ferrando que eu volto para o Windows 10. Mas mesmo quando usava o Windows 10 eu praticamente só comprava jogos na Steam.

A Valve se mostra favorável ao mundo Linux há algum tempo. O próprio Gabe Newell ajuda a puxar isso (ele tem certa cisma com a Microsoft e gosta de sistemas GNU/Linux). Mas não é só por preferência: eles estão de olho em outra oportunidade para lançar Steam Machines com um SteamOS muito mais evoluído e capaz de rodar muito mais jogos, algo que pode superar o fracasso dos modelos anteriores.

A maioria dos jogos que ainda não rodam no Wine/Proton/Lutris/PlayOnLinux/CrossOver são barrados por anti-cheats incompatíveis, que dependem diretamente do kernel do Windows para funcionar. Bem invasivos, por sinal. Essa é a maior barreira que temos atualmente. Se não fosse por isso, muitos desses jogos passariam a funcionar da noite para o dia…

2 curtidas