O mês de Maio marca a chegada da série 22 do TigerOS, uma ocasião especial que deverá marcar também um projeto bastante audacioso que levará o Linux para o desktop dos brasileiros em vários níveis.
Para quem ainda não viu, em outro post foi detalhado o projeto de parceria com faculdades, universidades e ONGs, para ensinar desde o uso básico como também, a parte de administração da distro.
Neste ano de 2022, queremos consolidar a marca TigerOS no meio acadêmico, empresarial e claro: para quem é autodidata.
Temos hoje uma facilidade muito grande de criar uma ISO personalizada, o que nos permite incluir os programas e fazer ajustes para atender necessidades específicas, sem prejudicar o trabalho voltado a distro base.
O TigerOS sempre foi pensado para ser leve e sem quase nenhum programa pré-instalado, com o objetivo de evitar a perda de espaço em HD, mas outras questões sempre chamaram a atenção, como quando se pergunta sobre uma distro para trabalhar, por ex, com a edição de áudio e vídeo, segurança e outros.
Não é de hoje que existem distros que trazem ferramentas voltadas a edição de imagens e vídeo. Elas costumam oferecer uma vantagem: um kernel low latency pré instalado, o que melhora o desempenho da máquina, principalmente na hora da renderização. Por isso, criamos uma ISO pensada nesse público, com o referido kernel vindo por padrão, mas também, com uma pré-seleção de programas voltados a áudio, vídeo e imagens.
A versão Studio terá como cor base, o Minta e o Cinza. Nesse print, ainda não terminei de editar o tema.
Diferente do Ubuntu Studio e outras distros, o Tiger Studio tem uma seleção com apenas uma ou duas ferramentas para determinada função, facilitando na hora da escolha.
Vale destacar aqui a participação do músico Ricardo Sensever, conhecedor das mais variadas ferramentas, que atuou como curador de tudo que entrou na versão Studio.
Mas as novidades não param por aí, afinal, queremos tornar a marca TigerOS referência nacional em distro Linux.
Devido a tantos problemas de ataques a empresas e órgãos públicos, a procura por profissionais de segurança cresceu muito. Uma distro Linux com as ferramentas certas pré-instaladas ajudam muito tanto quem quer conhecer como também, atuar na área.
Não à toa, Parrot, Tails e Black Arch se tornaram tão procuradas, com destaque para o Kali, por conta da série Mr Robot.
No segundo semestre, a versão voltada a segurança será lançada, mas para isso, estamos procurando um profissional que ajude não só na curadoria dos programas, mas saiba orientar nas melhores práticas de segurança a serem implementadas na ISO e claro, trabalharmos num curso voltado a formação de profissionais White Hat.
E para finalizar a tríade do título: a versão que será um pouco mais trabalhosa, a que será destinada ao setor de educação.
Trabalhosa pelo fato de não ser apenas uma distro cheia de programas voltados a ensinar crianças e adolescentes a usar um computador, como acostumar-se com um mouse, além de aprender determinada matéria.
Ferramentas que permitam ao professor gerenciar aquilo que o aluno está fazendo, como também, assumir o controle de uma ou mais máquinas, transmitir a sua tela para o aluno e claro, criar regras de acesso, seja para a internet (acesso a sites) ou outros programas.
Para a versão educacional, também não temos ninguém colaborando, seja com a curadoria de programas, como também, na pesquisa de ferramentas já existentes para a parte administrativa.
Sem contar a necessidade de uma ferramenta que permita a um profissional qualificado acessar as máquinas remotamente e fazer atualização do sistema, implementação de regras de uso e segurança e outras necessidades que possam surgir.
Outro detalhe, é com relação a material de treinamento voltado aos professores, para tirar melhor proveito de cada detalhe da distro, o que tomará muito tempo, fazendo com que a versão educacional do TigerOS seja a última a ser lançada.
